Archive for February 2012

O chaves poderia nunca ter existido.Sim a vida.

Posted by Cido on 8:44 AM 0 comentários

Um dos personagens de TV de maior sucesso em todos os tempos no Brasil, amado por várias gerações, poderia nunca ter existido. Falamos do Chaves, interpretado pelo ator mexicano Roberto Bolaños. Um médico queria convercer sua mãe a abortá-lo, mas ela se recusou. Veja, no vídeo a seguir, seu breve depoimento.

Qual a Diferença de Jejum e Abstinência e quando e como fazer?

Posted by Cido on 10:51 AM 0 comentários



Muitas pessoas quando chega na Quaresma tem dúvidas de como fazer o Jejum e a Abstinência e, por vezes, acabam confundindo as duas coisas achando que são iguais.

jejum consiste em fazer uma só refeição forte ao dia. A abstinênica consiste em não comer carne. A Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa são dias de abstinência e jejum. A abstinência é obrigatória a partir dos quatorze anos e o jejum dos dezoito aos cinqüenta e nove anos de idade.
Com estes sacrifícios, trata-se de que todo nosso ser (alma e corpo) participe em um ato onde reoconheça a necessidade de fazer obras com as quais reparemos o dano causado com nossos pecados e para o bem da Igreja.
jejum e a abstinênica podem ser trocados por outro sacrifício, dependendo do que ditem as Conferências Episcopais de cada país, pois elas têm autoridade para determinar as diversas formas de penitência cristã.

Por que o Jejum?

É necessário dar uma profunda resposta a esta pergunta, para que fique clara a relação entre o jejum e a conversão, isto é, a transformação espiritual que aproxima o homem a Deus.
O abster-se de comida e bebida tem com como fim introduzir na existência do homem não somente o eqüilíbrio necessário, mas também o desprendimento do que se poderia definir como "atitude consumística".
Tal atitude veio a ser em nosso tempo uma das características da civilização ocidental. O homem, orientado aos bens materiais, muito freqüentemente abusa deles. A civilização se mede então segundo quantidade e a qualidade das coisas que estão em condições de prover ao homem e não se mede com a medida adequada ao homem.
Esta civilização de comumo fornece os bens materiais não somente para que sirvam ao homem em ordem a desenvolver as atividades criativas e úteis, mas cada vez mais para satisfazer os sentidos, a excitação que deriva deles, o prazer, uma multiplicação de sensações cada vez maior.
O homem de hoje deve abster-se de muitos meios de consumo, de estímulos, de satisfação dos sentidos, jejuar significa abster-se de algo. O homem é ele mesmo quando consegue dizer a si mesmo: Não.
Não é uma renúncia pela renúncia: mas para melhor e mais equilibrado desenvolvimento de si mesmo, para viver melhor os valores superiores, para o domínio de si mesmo.

Quais os tipos de Jejum?

Decidido a fazer o jejum decide-se qual jejum irá fazer, há vários tipos de jejum:

a) o da Igreja;
b) o jejum a pão e água (não se deve comer o pão e tomar a água junto);
c) o jejum de líquidos; e
d) o jejum completo, que não se come ou bebe nada, esses jejuns normalmente, terminam no final do dia (após às 16hs).
Quem pode fazer o Jejum?

Todos podem fazer jejum. Sejam idosos ou estejam cansados ou doentes; sejam gestantes, mães que amamentam, jovens ou adultos. Todos podem jejuar sem que isso lhe faça mal, mas, pelo contrário, lhes faça bem.
Muitas pessoas não jejuam porque não sabem fazê-lo. Imaginam que jejuar seja uma coisa muito difícil e dolorosa que elas não vão conseguir.


Como é o Jejum recomendado pela Igreja?

Esse modo de jejuar vem da Tradição da Igreja e pode ser praticado por todos sem exceção, sendo esse o motivo porque é prescrito a toda a Igreja.
O básico desse tipo de jejum é que você tome o café da manhã normalmente e depois faça apenas uma refeição - almoçar ou jantar -, a depender dos seus hábitos, de sua saúde e de seu trabalho. A outra refeição, a que você não vai fazer, será substituída por um lanche simples, de acordo com as suas necessidades.
Dessa maneira, por exemplo, se você escolher o almoço para fazer a refeição completa, no jantar faça um lanche que lhe dê condições de passar o resto da noite sem fome.

Qual a essência do Jejum?

O importante, e aí está a essência do jejum, é a disciplina, e é você não comer nada além dessas três refeições. O que interessa é cortar de vez o hábito de "beliscar", de abrir a geladeira várias vezes ao dia para comer "uma coisinha".
Evitar completamente, nesse dia, as balas, os doces, os chocolates e os biscoitos. Deixar de lado os refrigerantes, as bebidas e os cafezinhos.


Qualquer pessoa pode fazer esse tipo de jejum, mesmo os doentes, porque água e remédios não quebram jejum.













Oque é a Quaresma.

Posted by Cido on 11:39 AM 0 comentários


O que é a Quaresma

O tempo quaresmal é o tempo litúrgico de conversão, no qual a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrependermos dos nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e poder viver mais próximos de Cristo. A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Ao longo deste tempo, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esfoço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que devemos viver como filhos de Deus. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. É um tempo de reflexão, de penitência, de conversão espiritual; tempo e preparação para o mistério pascal. Na Quaresma, Cristo nos convida a mudar de vida. A Igreja nos convida a viver a Quaresma como um caminho a Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. Nos convida a viver uma série de atitudes cristãs que nos ajudam a parecer mais com Jesus Cristo, já que por ação do pecado, nos afastamos mais de Deus. Por isso, a Quaresma é o tempo do perdão e da reconciliação fraterna. Cada dia, durante a vida, devemos retirar de nossos corações o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem a nosso amor a Deus e aos irmãos. Na Quaresma, aprendemos a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus. Com isto aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição.

 Duração da Quaresma
A duração da Quaresma está baseada no símbolo do número quarenta na Bíblia. Nesta, é falada dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias e Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito. Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material, seguido de zeros significa o tempo de nossa vida na terra, seguido de provações e dificuldades. A prática da Quaresma data do século IV, quando se dá a tendência a constituí-la em tempo de penitência e de renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência. Conservada com bastante vigor, ao menos em um princípio, nas Igrejas do oriente, a prática penitencial da Quaresma tem sido cada vez mais abrandada no ocidente, mas deve-se observar um espírito penitencial e de conversão.

O Tempo da Quaresma

Um tempo com características próprias.

A Quaresma é o tempo que precede e dispõe à celebração da Páscoa. Tempo de escuta da Palavra de Deus e de conversão, de preparação e de memória do Batismo, de reconciliação com Deus e com os irmãos, de recurso mais freqüente às “armas da penitência cristã”: a oração, o jejum e a esmola (ver MT 6,1-6.16-18).
De maneira semelhante como o antigo povo de Israel partiu durante quarenta anos pelo deserto para ingressar na terra prometida, a Igreja, o novo povo de Deus, prepara-se durante quarenta dias para celebrar a Páscoa do Senhor. Embora seja um tempo penitencial, não é um tempo triste e depressivo. Trata-se de um tempo especial de purificação e de renovação da vida cristã para poder participar com maior plenitude e gozo do mistério pascal do Senhor.
A Quaresma é um tempo privilegiado para intensificar o caminho da própria conversão. Este caminho supõe cooperar com a graça, para dar morte ao homem velho que atua em nós. Trata-se de romper com o pecado que habita em nossos corações, nos afastar de todo aquilo que nos separa do Plano de Deus, e por conseguinte, de nossa felicidade e realização pessoal.
A Quaresma é um dos quatro tempos fortes do ano litúrgico e isso deve ver-se refletido com intensidade em cada um dos detalhes de sua celebração. Quanto mais forem acentuadas suas particularidades, mais frutuosamente poderemos viver toda sua riqueza espiritual.
Portanto é preciso se esforçar, entre outras coisas:
- Para que se capte que neste tempo são distintos tanto o enfoque das leituras bíblicas (na Santa Missa praticamente não há leitura contínua), como o dos textos eucológicos (próprios e determinados quase sempre de modo obrigatório para cada uma das celebrações).
- Para que os cantos, sejam totalmente distintos dos habituais e reflitam a espiritualidade penitencial, própria deste tempo.
- Por obter uma ambientação sóbria e austera que reflita o caráter de penitência da Quaresma.


Vivendo a Quaresma

Durante este tempo especial de purificação, contamos com uma série de meios concretos que a Igreja nos propõe e que nos ajudam a viver a dinâmica quaresmal.
Antes de tudo, a vida de oração, condição indispensável para o encontro com Deus. Na oração, se o cristão inicia um diálogo íntimo com o Senhor, deixa que a graça divina penetre em seu coração e, a semelhança de Santa Maria, se abra à ação do Espírito cooperando com ela com sua resposta livre e generosa (ver Lc. 1,38).
Como também devemos intensificar a escuta e a meditação atenta à Palavra de Deus, a assistência freqüente ao Sacramento da Reconciliação e a Eucaristia, e mesmo a prática do jejum, segundo as possibilidades de cada um.
A mortificação e a renúncia nas circunstâncias ordinárias de nossa vida também constituem um meio concreto para viver o espírito de Quaresma. Não se trata tanto de criar ocasiões extraordinárias, mas bem, de saber oferecer aquelas circunstâncias cotidianas que nos são incômodas, de aceitar com alegria os diferentes contratempos que nos apresenta o dia a dia. Da mesma maneira, o saber renunciar a certas coisas legítimas nos ajuda a viver o desapego e o desprendimento. Dentre as diversas práticas quaresmais que a Igreja nos propõe, a vivência da caridade ocupa um lugar especial. Assim nos recorda São Leão Magno: "estes dias de quaresma nos convidam de maneira apremiante ao exercício da caridade; se desejamos chegar à Páscoa santificados em nosso ser, devemos por um interesse especialíssimo na aquisição desta virtude, que contém em si as demais e cobre multidão de pecados".
Esta vivência da caridade deve ser vivida de maneira especial com aqueles a quem temos mais próximos, no ambiente concreto em que nos movemos. Assim, vamos construindo no outro "o bem mais precioso e efetivo, que é o da coerência com a própria vocação cristã" (João Paulo II)

Como viver a Quaresma

1. Arrependendo-me de meus pecados e confessando-me
Pensar em quê ofendi a Deus, Nosso Senhor, se me dói tê-lo ofendido, se estou realmente arrependido. Este é um bom momento do ano para realizar uma confissão preparada e de coração. Revise os mandamentos de Deus e da Igreja para poder fazer uma boa confissão. Sirva-se de um livro para estruturar sua confissão. Busque tempo para realizá-la.
2. Lutando para mudar:
Analise sua conduta para conhecer em quê esta falhando. Faça propósitos para cumprir dia a dia e revise à noite se os alcançou. Lembre-se de não colocar muitos propósitos porque será muito difícil cumpri-los todos . Deve-se subir as escadas de degrau em degrau, não se pode subir toda ela de uma só vez. Conheça qual é o seu defeito dominante e faça um plano para lutar contra ele. Teu plano deve ser realista, prático e concreto para poder cumpri-lo.
3. Fazendo sacrificios:
A palavra sacrifício vem do latim sacrum-facere, significa "fazer sagrado". Então, fazer um sacrifício é fazer alguma coisa sagrada, quer dizer, oferecê-la por amor a Deus, porque o ama, coisas que dão trabalho. Por exemplo, ser amável com um vizinho com quem você não simpatiza ou ajudar alguém em seu trabalho. A cada um de nós há algo que nos custa fazer na vida de todos os dias. Se oferecemos isto a Deus por amor, estamo fazendo sacrifício.
4. Oração:
Aproveite estes dias para rezar, para conversar com Deus, para dizê-lo que o ama e que quer estar com Ele. Pode ser útil um bom livro de meditação para Quaresma. Você pode ler na Bíblia passagens relacionadas com a quaresma.








Madre Teresa de Calcutá - ( Filme COMPLETO )

Posted by Cido on 3:07 AM 0 comentários


Põe te do Lado de Deus...

Posted by Cido on 4:21 AM 0 comentários

Os Tempos Litúrgicos

Posted by Cido on 12:42 PM 0 comentários




Os Tempos Litúrgicos

Os tempos litúrgicos são as divisões existentes no Ano Litúrgico da Igreja Católica. Estes tempos existem em toda a Igreja Católica, apenas há algumas diferenças entre os vários ritos. Os tempos constantes abaixo são referentes ao rito romano.


 
Advento

 O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo 
 Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano
 litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos,
 é um tempo de preparação e alegria, de expectativa,
 onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus 
 Cristo, vivem o arrependimento e promovem a 
 fraternidade e a Paz. No calendário religioso este 
 tempo corresponde às quatro semanas que antecedem
 o Natal. O tempo do Advento é para toda a Igreja,
 momento de forte mergulho na liturgia e na mística
 cristã.

        Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.

        A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais 
        cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a 
        conversão.

           


Tempo do Natal
Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração 
mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e 
suas primeiras manifestações, pois o Natal é um tempo
de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se 
fez Homem.O tempo do Natal vai da véspera do Natal 
de Nosso Senhor até o domingo depois da festa da 
aparição divina, em que se comemora o Batismo de 
Jesus. No ciclo do Natal são celebradas as festas da 
Sagrada Família, de Maria, mãe de Jesus e do Batismo
 de Jesus.

  



Tempo da Quaresma
Quaresma, palavra que vem do latim quadragésima, é o
 período de quarenta dias que antecedem a festa ápice 
do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemo
rada no Domingo de Páscoa.O Tempo da Quaresma é um
 tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e
 oração. É um tempo de preparação para a Páscoa do 
Senhor, e dura cerca de quarenta dias. Neste período não
 se diz o "Aleluia", nem se colocam flores na Igreja, não
 devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o
 "Glória a Deus nas alturas", para que as manifestações
 de alegria sejam expressadas de forma mais intensa no
 tempo que se segue, a Páscoa. A Quaresma inicia-se na 
Quarta-feira de Cinzas, e termina na manhã de Quinta 
feira Santa.

      A Igreja Católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na Quarta-feira
      de Cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade.
      Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o
      cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça,
      a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se
      para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a
      penitência e a caridade, esta última como uma consequência da penitência.
        






Tempo Comum

Além dos tempos que têm caracte
rísticas próprias, restam no ciclo 
anual trinta e três ou trinta e 
quatro semanas nas  quais são
celebrados,na sua globalidade os
Mistérios de  Cristo.Comemora-se 
o próprio Mistério de Cristo em 
sua plenitude, principalmente aos
domingos.É um período sem
grandes acontecimentos,mas que,
nos mostra que Deus se faz
presente nas coisas mais simples. 

          No Tempo Comum temos algo semelhante ao recomeçar por volta do 9º 
          Domingo, imediatamente depois de Pentecostes: a vida renasce na
          Páscoa e desenvolve-se através do Tempo Comum, depois de fecundado
          pelo Espírito em Pentecostes. A força do Mistério Pascal é vivida pela 
          Igreja através dos Domingos durante o ano que amadurece os frutos de
          boas obras, preparando a vinda do Senhor.

          O Tempo Comum é ainda tempo privilegiado para celebrar as memórias 
          da Virgem Maria e dos Santos.


    



                 Tríduo Pascal
         O Tríduo Pascal é um conjunto de três dias celebrado no Cristianismo
         (católico romano), composto pela Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa 
         e Vigília Pascal, véspera do Domingo da Ressurreição ou Domingo de 
         Páscoa. Este último dia já não faz parte do Tríduo Pascal.
         O Tríduo Pascal começa com a Missa da Santa Ceia do Senhor, na
         Quinta-Feira Santa. Neste dia, é celebrada a Instituição da Eucaristia e 
         do Sacerdócio, e comemora-se o gesto de humildade de Jesus ao lavar 
         os pés dos discípulos.

         Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o 
         único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas uma Celebração 
         da Palavra chamada de "Ação ou Ato Litúrgico".
         Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer acto litúrgico, 
         permanecendo em contemplação de Jesus morto e sepultado.Na noite 
         de Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a
         solene Vigília pascal. Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, que 
         compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o Sábado Santo, que 
         prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.



Tempo Pascal

A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, 
se estende por cinqüenta dias entre o domingo de 
Páscoa e o domingo de Pentecostes, comemorando
 a volta de Cristo ao Pai na Ascensão, e o envio do
 Espírito Santo. Estas sete semanas devem ser 
celebradas com alegria e exultação, como se fosse
 um só dia de festa, ou, melhor ainda, como se
 fossem um grande domingo, vivendo uma 
espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado
e crendo firmemente na vida eterna.
     O tempo pascal é o mais forte de todo o ano, inaugurado na Vigília Pascal
     e celebrado durante sete semanas até Pentecostes. É a Páscoa (passagem)
     de Cristo, do Senhor, que passou da morte à vida, a sua existência definitiva
     e gloriosa. É a páscoa também da Igreja, seu Corpo, que é introduzida na 
     Vida Nova de seu Senhor por meio do Espírito que Cristo lhe deu no dia do
     primeiro Pentecostes. A origem desta cinquentena remonta-se às origens
     do Ano litúrgico.



As cores litúrgicas 
         Tudo na Liturgia da Igreja é rico em simbolismos. Isto se nota também
         nas cores dos  paramentos sagrados, as quais variam de acordo com 
         o tempo litúrgico e as comemorações de Nosso Senhor, da Virgem 
         Maria ou dos Santos. Basicamente, são quatro as cores litúrgicas:
         branco, vermelho, verde e roxo. Além destas, há quatro outras que 
         são opcionais, isto é, podem ser usadas em circunstâncias especiais:
         dourado, rosa, azul e preto.
         O branco simboliza a pureza e é usado nos tempos do Natal e da 
         Páscoa, bem como nas comemorações de Nosso Senhor Jesus Cristo 
           (exceto as da  Paixão), da Virgem Maria, dos Anjos e dos Santos não-
           mártires.
         O vermelho, símbolo do fogo da caridade, usa-se nas celebrações
         da Paixão do Senhor, no domingo de Pentecostes, nas festas dos Apóstolos
         e Evangelistas, e nas celebrações dos Santos Mártires.
         O verde, sinal de esperança, é usado na maior parte do ano, no 
         período denominado Tempo Comum.
         Para os tempos do Advento e da Quaresma, a Igreja reservou o roxo, 
         a cor da penitência. E estabeleceu duas exceções, que correspondem
         a dois interstícios de alegria em épocas de contrição: no 3º domingo 
         do Advento e no 4º domingo da Quaresma, o celebrante pode trajar 
         paramentos rosa.
         Em circunstâncias solenes, pode-se optar pelo dourado em lugar do 
         branco, do vermelho ou do verde.
         Em alguns países é permitido utilizar o azul, nas celebrações em 
         honra de Nossa Senhora. E nas Missas pelos fiéis defuntos o 
         celebrante pode escolher entre o roxo e o preto.
         Revestido assim, de acordo com as sábias determinações da Santa
         Igreja, o sacerdote sobe ao altar para o Sagrado Banquete, tornando 
         claro a todos, e a si mesmo, que está atuando na pessoa de Outro,
         ou seja, de Nosso Senhor Jesus Cristo.