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Advento
O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo
Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano
litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos,
é um tempo de preparação e alegria, de expectativa,
onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus
Cristo, vivem o arrependimento e promovem a
fraternidade e a Paz. No calendário religioso este
tempo corresponde às quatro semanas que antecedem
o Natal. O tempo do Advento é para toda a Igreja,
momento de forte mergulho na liturgia e na mística
cristã.
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Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.
A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais
cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a
conversão.
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Tempo do Natal
Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração
mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e
suas primeiras manifestações, pois o Natal é um tempo
de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se
fez Homem.O tempo do Natal vai da véspera do Natal
de Nosso Senhor até o domingo depois da festa da
aparição divina, em que se comemora o Batismo de
Jesus. No ciclo do Natal são celebradas as festas da
Sagrada Família, de Maria, mãe de Jesus e do Batismo
de Jesus.
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Tempo da Quaresma
Quaresma, palavra que vem do latim quadragésima, é o
período de quarenta dias que antecedem a festa ápice
do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemo
rada no Domingo de Páscoa.O Tempo da Quaresma é um
tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e
oração. É um tempo de preparação para a Páscoa do
Senhor, e dura cerca de quarenta dias. Neste período não
se diz o "Aleluia", nem se colocam flores na Igreja, não
devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o
"Glória a Deus nas alturas", para que as manifestações
de alegria sejam expressadas de forma mais intensa no
tempo que se segue, a Páscoa. A Quaresma inicia-se na
Quarta-feira de Cinzas, e termina na manhã de Quinta
feira Santa.
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A Igreja Católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na Quarta-feira
de Cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade.
Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o
cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça,
a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se
para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a
penitência e a caridade, esta última como uma consequência da penitência.
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Tempo Comum
Além dos tempos que têm caracte
rísticas próprias, restam no ciclo
anual trinta e três ou trinta e
quatro semanas nas quais são
celebrados,na sua globalidade os
Mistérios de Cristo.Comemora-se
o próprio Mistério de Cristo em
sua plenitude, principalmente aos
domingos.É um período sem
grandes acontecimentos,mas que,
nos mostra que Deus se faz
presente nas coisas mais simples.
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No Tempo Comum temos algo semelhante ao recomeçar por volta do 9º
Domingo, imediatamente depois de Pentecostes: a vida renasce na
Páscoa e desenvolve-se através do Tempo Comum, depois de fecundado
pelo Espírito em Pentecostes. A força do Mistério Pascal é vivida pela
Igreja através dos Domingos durante o ano que amadurece os frutos de
boas obras, preparando a vinda do Senhor.
O Tempo Comum é ainda tempo privilegiado para celebrar as memórias
da Virgem Maria e dos Santos.
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Tríduo Pascal
O Tríduo Pascal é um conjunto de três dias celebrado no Cristianismo
(católico romano), composto pela Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa
e Vigília Pascal, véspera do Domingo da Ressurreição ou Domingo de
Páscoa. Este último dia já não faz parte do Tríduo Pascal.
O Tríduo Pascal começa com a Missa da Santa Ceia do Senhor, na
Quinta-Feira Santa. Neste dia, é celebrada a Instituição da Eucaristia e
do Sacerdócio, e comemora-se o gesto de humildade de Jesus ao lavar
os pés dos discípulos.
Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o
único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas uma Celebração
da Palavra chamada de "Ação ou Ato Litúrgico". Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer acto litúrgico,
permanecendo em contemplação de Jesus morto e sepultado.Na noite
de Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a
solene Vigília pascal. Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, que
compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o Sábado Santo, que
prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.
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Tempo Pascal
A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor,
se estende por cinqüenta dias entre o domingo de
Páscoa e o domingo de Pentecostes, comemorando
a volta de Cristo ao Pai na Ascensão, e o envio do
Espírito Santo. Estas sete semanas devem ser
celebradas com alegria e exultação, como se fosse
um só dia de festa, ou, melhor ainda, como se
fossem um grande domingo, vivendo uma
espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado
e crendo firmemente na vida eterna.
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O tempo pascal é o mais forte de todo o ano, inaugurado na Vigília Pascal e celebrado durante sete semanas até Pentecostes. É a Páscoa (passagem) de Cristo, do Senhor, que passou da morte à vida, a sua existência definitiva e gloriosa. É a páscoa também da Igreja, seu Corpo, que é introduzida na Vida Nova de seu Senhor por meio do Espírito que Cristo lhe deu no dia do primeiro Pentecostes. A origem desta cinquentena remonta-se às origens do Ano litúrgico. |
As cores litúrgicas
Tudo na Liturgia da Igreja é rico em simbolismos. Isto se nota também
nas cores dos paramentos sagrados, as quais variam de acordo com
o tempo litúrgico e as comemorações de Nosso Senhor, da Virgem
Maria ou dos Santos. Basicamente, são quatro as cores litúrgicas:
branco, vermelho, verde e roxo. Além destas, há quatro outras que
são opcionais, isto é, podem ser usadas em circunstâncias especiais:
dourado, rosa, azul e preto.
O branco simboliza a pureza e é usado nos tempos do Natal e da
Páscoa, bem como nas comemorações de Nosso Senhor Jesus Cristo
(exceto as da Paixão), da Virgem Maria, dos Anjos e dos Santos não-
mártires.
O vermelho, símbolo do fogo da caridade, usa-se nas celebrações
da Paixão do Senhor, no domingo de Pentecostes, nas festas dos Apóstolos
e Evangelistas, e nas celebrações dos Santos Mártires.
O verde, sinal de esperança, é usado na maior parte do ano, no
período denominado Tempo Comum.
Para os tempos do Advento e da Quaresma, a Igreja reservou o roxo,
a cor da penitência. E estabeleceu duas exceções, que correspondem
a dois interstícios de alegria em épocas de contrição: no 3º domingo
do Advento e no 4º domingo da Quaresma, o celebrante pode trajar
paramentos rosa. Em circunstâncias solenes, pode-se optar pelo dourado em lugar do
branco, do vermelho ou do verde.
Em alguns países é permitido utilizar o azul, nas celebrações em
honra de Nossa Senhora. E nas Missas pelos fiéis defuntos o
celebrante pode escolher entre o roxo e o preto.
Revestido assim, de acordo com as sábias determinações da Santa
Igreja, o sacerdote sobe ao altar para o Sagrado Banquete, tornando
claro a todos, e a si mesmo, que está atuando na pessoa de Outro,
ou seja, de Nosso Senhor Jesus Cristo.
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