Archive for May 2013
"Diga aos membros da Renovação Carismática que eu os amo muito"
Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção
da Nova Evangelização, presidiu ontem a missa que encerrou o segundo dia
da 36ª Assembleia Nacional italiana da Renovação Carismática, em
Rimini.
Antes da missa, Fisichella transmitiu uma mensagem inesperada, que, literalmente, fez explodir de alegria os quinze mil presentes. Após o sinal da cruz, ele dirigiu a todos a saudação afetuosa do papa Francisco. "Antes de começar esta celebração, eu trago a vocês uma saudação. Esta manhã, antes de sair, eu encontrei o papa Francisco e lhe disse: Santo Padre, vou a Rimini, onde estão reunidos milhares e milhares de fiéis da Renovação Carismática, homens, mulheres, jovens. O papa, com um grande sorriso, me disse: Diga a eles que eu os amo muito. E como se não bastasse, antes de se despedir ele acrescentou: Escute, diga a eles que eu os amo muito porque na Argentina eu era o responsável. E por isso eu os amo muito".
Em sua homilia, Fisichella dedicou palavras de afeto aos participantes do grande encontro, agradecendo-lhes "pela grande obra de nova evangelização que já estão realizando há um longo tempo", mas que "se abre diante do esforço de todos através do Plano Nacional para a Nova Evangelização, que passa a ser a bússola para trabalhar e agir no coração da Igreja".
Em sua pregação breve e concreta, dom Rino focou em seguida no "trabalho" da nova evangelização e na figura de Jesus como "o mestre que nos acompanha e que não nos abandona, num mundo em que tantas vezes o cristão tem que andar na contramão".
Ele também lembrou que Jesus é a "revelação que indica o caminho que Deus sempre planejou para nós". E acrescentou: “A pergunta de Tomás é a nossa pergunta: Senhor, Tu és o caminho, mas como podemos conhecê-lo?".
"O segredo da nossa existência, a realização plena da felicidade, vem quando aceitamos o plano de Deus para nós e o colocamos em prática. Mas nem sempre o que o coração entende chega a uma realização plena e concreta".
Uma "realização", enfatizou o bispo, que só se encontra em Cristo, que nunca nos deixa sozinhos: "Ele é a via para sabermos quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Ele nos mostra o objetivo". A nova evangelização, portanto, "nos chama a fazer da fé a nossa certeza, a construir a vida em Jesus Cristo".
O testemunho, por isso, disse o presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, "não pode negligenciar a proclamação da esperança da ressurreição, que contrasta com a tendência da cultura da morte, na qual a falta de Deus remove toda perspectiva e direção futura. Temos que nos tornar peregrinos: o objetivo é Ele, Jesus. É com este objetivo que temos que nos reunir".
Fonte: Zenit
Antes da missa, Fisichella transmitiu uma mensagem inesperada, que, literalmente, fez explodir de alegria os quinze mil presentes. Após o sinal da cruz, ele dirigiu a todos a saudação afetuosa do papa Francisco. "Antes de começar esta celebração, eu trago a vocês uma saudação. Esta manhã, antes de sair, eu encontrei o papa Francisco e lhe disse: Santo Padre, vou a Rimini, onde estão reunidos milhares e milhares de fiéis da Renovação Carismática, homens, mulheres, jovens. O papa, com um grande sorriso, me disse: Diga a eles que eu os amo muito. E como se não bastasse, antes de se despedir ele acrescentou: Escute, diga a eles que eu os amo muito porque na Argentina eu era o responsável. E por isso eu os amo muito".
Em sua homilia, Fisichella dedicou palavras de afeto aos participantes do grande encontro, agradecendo-lhes "pela grande obra de nova evangelização que já estão realizando há um longo tempo", mas que "se abre diante do esforço de todos através do Plano Nacional para a Nova Evangelização, que passa a ser a bússola para trabalhar e agir no coração da Igreja".
Em sua pregação breve e concreta, dom Rino focou em seguida no "trabalho" da nova evangelização e na figura de Jesus como "o mestre que nos acompanha e que não nos abandona, num mundo em que tantas vezes o cristão tem que andar na contramão".
Ele também lembrou que Jesus é a "revelação que indica o caminho que Deus sempre planejou para nós". E acrescentou: “A pergunta de Tomás é a nossa pergunta: Senhor, Tu és o caminho, mas como podemos conhecê-lo?".
"O segredo da nossa existência, a realização plena da felicidade, vem quando aceitamos o plano de Deus para nós e o colocamos em prática. Mas nem sempre o que o coração entende chega a uma realização plena e concreta".
Uma "realização", enfatizou o bispo, que só se encontra em Cristo, que nunca nos deixa sozinhos: "Ele é a via para sabermos quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Ele nos mostra o objetivo". A nova evangelização, portanto, "nos chama a fazer da fé a nossa certeza, a construir a vida em Jesus Cristo".
O testemunho, por isso, disse o presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, "não pode negligenciar a proclamação da esperança da ressurreição, que contrasta com a tendência da cultura da morte, na qual a falta de Deus remove toda perspectiva e direção futura. Temos que nos tornar peregrinos: o objetivo é Ele, Jesus. É com este objetivo que temos que nos reunir".
Fonte: Zenit
Eis que tempos difíceis surgirão!
Vivemos tempos difíceis, e não tem pouco
tempo, é triste a realidade que surge em meio a nossas comunidades,
nossos grupos, nossas famílias e na sociedade em geral, a civilização
moderna que se esquece aos poucos da tradição e dos bons costumes;
Colocando três realidades, que chega um ponto se coincidem e afetam
ainda mais umas a outras, Igreja (Vida em comunidade), Família e
Sociedade;A igreja tem toda sua tradição, deve ser colocada a frente de todos os âmbitos de nossa vida, quando nossa família e a sociedade seguem os caminhos da igreja, a tendência é o bem estar comum, chega um ponto que algumas famílias ou algum membro dela não compreendem que a igreja, fundada por Jesus Cristo, deve ser o centro de sua vida, sim, a igreja, mas principalmente, o indivíduo deve ter em mente um modelo de vida a seguir, esse modelo, fundador de nossa igreja, que ensinou o que é a família, nos dando o exemplo de como ser família, com Maria e José, nos ensinou humildade, o que era o amor realmente, nos deu o perdão e isso que deveríamos seguir, agora veja, uma família que não tem a Sagrada Família como exemplo, que vive em meio a brigas constantemente, provavelmente vai gerar um filho rebelde, um pai nervoso e uma mãe triste, e isso reflete no âmbito sociedade, o filho vai se comportar mal na escola, não vai encontrar a felicidade verdadeira que só existe quando descobrimos o amor de Deus por nós, e assim vai buscar a alegria em vícios, perdições e imoralidades, posteriormente vemos a figura do pai e da mão, um pai nervoso com problemas do trabalho, que não tem paciência com sua esposa, e isso gera discórdia, a esposa, na falta de atenção do esposo se torna mais triste ou se volta para as coisas do mundo e se afasta ainda mais do esposo, isso gera discórdia e posteriormente o divórcio, o que acaba definitivamente com o sentido de buscar o modelo da sagrada família.
Acima vemos como uma família que não serve ao Senhor e não segue a igreja por Ele fundada acaba de desestruturando, então temos agora três pessoas que estão sem uma base familiar, não tem a presença de Deus em suas vidas e não consegue encontrar um caminho, e você se pergunta: “E a sociedade?” A resposta está no que causou a desestruturação da família, os jovens vêem constantemente na sociedade e principalmente nas mídias sociais modelos ideais de vida de juventude, vêem na televisão e internet jovens que encontram a felicidade somente no álcool, em festas, drogas e sexo. Esposo e esposa encontram-se em constante batalha, que geralmente se torna física e emocionalmente desgastantes, isso os torna mais nervosos, sem paciência e cada vez com menos amor as coisas de Deus, a eles mesmos e um ao outro.
Temos então pessoas sem gosto pela vida, sem amor para comunidade, para si mesmo e para Deus.
Isso nos leva aquela triste realidade que falei no inicio, a sociedade perdeu sua base, que deve ser a igreja de Jesus Cristo, e infelizmente vemos a situação de pessoas que vivem todos os dias na igreja, mas só querem se mostrar, são consumidas pela inveja, pelo orgulho, pelos pecados capitais, muitas pessoas vivem uma fé falsa, vão só por ir, e outros, vivem duas vidas, seguem dois Senhores, não conseguem sair de cima do muro.
Temos a realidade daqueles que estão na Santa Igreja e estão aderindo ao relativismo, o “pra mim tanto faz” ou “não importa, deixe que os outros se virem”, não foi isso, meus irmãos que Jesus nos ensinou, nós temos uma igreja que tem uma tradição, tem a mais bela história de amor que já vimos, temos doutrinas e ensinamentos, que a meu ver, devem ser seguidos a risca.
Porque se for pra viver uma fé morta, uma fé que só espera os milagres sentados, isso não vela a pena, é certo que passamos por sofrimentos, nós podemos cair e se machucar quando fazemos a escolha de viver nossa fé intensamente, mas saibamos, nós possuímos uma Mãe lá no céu que intercede por cada um de nós, temos o Bom Pastor, Jesus que é o nosso Senhor, temos o Espírito Santo que nos instrui e guia e Deus, nosso criador, que nos ampara quando caímos, que nos segura com seu braço forte, que nos sustenta em meio à solidão e dor.
Então, dobremos nossos joelhos, nada de ficar esperando as coisas acontecerem, vamos unir forças na guerra diária contra os principados e potestades, é o diabo que assola a humanidade com os vícios, pecados, é ele que estraga as famílias e dissemina o ódio, a discórdia e o individualismo.
Nós temos a oportunidade de escolher: “Eu quero seguir a Santa Igreja Católica? Lutar contra o demônio e suas artimanhas? Eu quero entrar nessa diária guerra pela minha Igreja?” ou “Eu quero viver simplesmente esperando e deixando as coisas acontecerem? Eu quero viver e deixar os outros que se virem? Cada um com seus problemas?”
O titulo nos traz “Eis que tempos difíceis surgirão”, e esses tempos já começaram, em muitos locais se proibiu o uso de imagens ou então do crucifixo, em alguns meios somos ridicularizados por causa de nossa fé e nossas escolhas, haverá um tempo que seremos proibidos de expressar nossa fé, de evangelizar, no Brasil, vemos ao pouco se instaurar movimentos de repressão a fé, a ditadura gay, os movimentos ateus, no meio de nossas comunidades e da igreja se infiltram os ‘Teólogos’ da libertação, os relativistas, comunistas, aqueles que querem transformar a igreja numa mera instituição financeira, aqueles que se dizem fiéis, mas na primeira parada se transformam em protestantes, e esses falsos fiéis a igreja, acabam fundando outras seitas, pessoas dentro de nossa igreja que não querem seguir a tradição e a doutrina, querem adaptar a liturgia a sua realidade, isso é errado, é doutrina aqui, na diocese vizinha e lá na china, é a mesma doutrina em todos os lugares, porque vem do vaticano, é dada por nosso Sumo Pontífice, sucessor de São Pedro, o Papa, atualmente, Papa Francisco.
Preparemo-nos para a batalha espiritual, pois o demônio vai nos atacar de todos os lados, nos preparemos nos unindo a Sagrada Família, ao Espírito Santo e ao braço forte de Deus, nos juntemos em unidade com Jesus, e abasteçamos com o único pão que dá vida, coragem, força, o pão que é carne e sangue, a sagrada Eucaristia; Peguem como exemplo a carta de São Paulo aos Efésios:
“13. Tomai, por tanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever.
14. Ficai alerta, à cintura cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça,
15. e os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da paz.
16. Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do Maligno.
17. Tomai, enfim, o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus.
18. Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos.
Efésios 6, 13 – 18.
”Foco, Força e Fé!”
Fonte: Carisma Jovem
Escrito por: Alan Vitório de Souza, nasceu em 1993, em Cacoal - RO
Sofrimento não é castigo
Uma prova de que Deus não deseja o sofrimento, e não o manda como castigo a alguém, são as curas, os milagres, os exorcismos, etc., que Jesus realizava (vitórias sobre o mal e sobre o sofrimento), sinal forte de que o Reino de Deus já estava no meio de nós.Veja, Cristo não enviou aquela enfermidade que fez Lázaro morrer (Jo 11), mas permitiu que acontecesse, como Ele disse, “para a glória de Deus”.
Sofrimento não é castigo imposto por Deus, e a prova mais clara disto é que ninguém sofreu tanto como Jesus, o mais belo e santo dos Homens. Não é possível para nós explicar porque uma pessoa sofre deste ou daquele modo, por que uma mãe de família morre deixando filhos
pequenos, ou um pai desaparece antes de educar os filhos. Mas, na fé, cremos que cada caso deste está contido nos sábios desígnios de Deus, dos quais não podemos duvidar, pois Ele nunca se engana. Somente quando estivermos na visão face-a-face de Deus é que poderemos, então, com alegria, compreender todas essas coisas, bem como o sentido dos acontecimentos trágicos da história da humanidade.
pequenos, ou um pai desaparece antes de educar os filhos. Mas, na fé, cremos que cada caso deste está contido nos sábios desígnios de Deus, dos quais não podemos duvidar, pois Ele nunca se engana. Somente quando estivermos na visão face-a-face de Deus é que poderemos, então, com alegria, compreender todas essas coisas, bem como o sentido dos acontecimentos trágicos da história da humanidade.
Por enquanto, na fé, cabe a cada um de nós adorar em silêncio as sábias disposições da Providência divina, pois, como disse o Apóstolo “tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rom 8,28).
Veja como a Igreja, pelo Catecismo, nos ensina a questão do mal no mundo:
“Mas por que Deus não criou um mundo tão perfeito que nele não possa existir mal algum? Segundo seu poder infinito, Deus sempre poderia criar algo melhor. (S. Tomás de Aquino, S. Th. 1,25,6) Todavia, em sua sabedoria e bondade infinitas, Deus quis livremente criar um mundo ‘em estado de caminhada’ para sua perfeição última. (São Tomás de Aquino, S. Gentios, III,1).” (Catecismo, §310)
O Catecismo fala também da liberdade dos homens e dos anjos:
“Os anjos e os homens, criaturas inteligentes e livres, devem caminhar para seu destino último por opção livre e amor preferencial. Podem, noentanto, desviar-se. E, de fato, pecaram. Foi assim que o mal moral entrou no mundo, incomensuravelmente mais grave do que o mal físico.
Deus não é de modo algum, nem direta nem indiretamente, a causa do mal moral. Todavia, permite-o, respeitando a liberdade de sua criatura e, misteriosamente, sabe auferir dele o bem”.
Assim, com o passar do tempo, pode-se descobrir que Deus, em sua providência toda poderosa, pode extrair um bem das conseqüências de um mal, mesmo moral, causado por suas criaturas: Foi da vergonhosa venda do irmão caçula para os mercadores, José, que Deus salvou a vida do povo judeu no Egito… Quem poderia imaginar?! “Não fostes vós, diz José a seus irmãos, que me enviastes para cá,foi Deus; … o mal que tínheis a intenção de fazer-me, o desígnio de
Deus o mudou em bem a fim de salvar a vida de um povo numeroso”.(Gn 45,8; 50,20)
Lembra-nos a Igreja que “do maior mal moral jamais cometido, a saber, a rejeição e o homicídio do Filho de Deus, causados pelos pecados de todos os homens, Deus, pela superabundância de sua graça, tirou o maior dos bens: a glorificação de Cristo e a nossa Redenção”. (Catecismo § 312)
Mas, apesar de Deus saber usar do mal, e dele tirar um bem, o mal não se converte em um bem. O mal continua sendo mal, seja físico ou moral, devendo ser evitado da melhor maneira possível.O cristão não é um masoquista que ama o mal em si mesmo.Santa Catarina de Sena diz àqueles que se escandalizam e se revoltam com o que lhes acontece:“Tudo procede do amor, tudo está ordenado à salvação do homem, Deusnão faz nada que não seja para esta finalidade”. (Diálogos, cap IV, 138)
São Tomás More, condenado à morte por Henrique VIII, pouco antes de seu martírio, consola sua filha:“Não pode acontecer nada que Deus não tenha querido. Ora, tudo o que ele quer, por pior que possa parecer-nos, é o que há de melhor para nós”. (The Correspondence of S. Thomas More)
“Só no final, quando acabar o nosso conhecimento parcial, quando virmos Deus ‘face a face’ (1Cor 13,12), é que teremos pleno conhecimentodos caminhos pelos quais, mesmo por meio dos dramas do mal e do pecado,Deus terá conduzido sua criação até o descanso desse Sábado (cf. Gn 2,2) definitivo, em vista do qual criou o céu e a terra”. (Catecismo § 314)
Muitas vezes não entendemos a forma como Deus age em nosso auxílio, vamos refletir um pouco…
Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar à parte dos destroços para poder ficar boiando. Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.
Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva e de animais e para guardar seus poucos pertences, e como sempre agradeceu.
Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia. No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.
Terrivelmente desesperado ele se revoltou, gritava chorando: “O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?” Chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado.
No dia seguinte bem cedinho, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
“Viemos resgatá-lo”, disseram.“Como souberam que eu estava aqui?”, perguntou ele.
“Nós vimos o seu sinal de fumaça!”
É assim que Deus age.
Fonte: Prof. Felipe Aquino
Evangelizar em zona confortável não é avançar pra águas mais profundas
Comecei o dia lendo críticas, mais uma vez, sobre artistas, religiosos e leigos, padres etc etc… irem em programas seculares.
Sinceramente não entendo como as pessoas não cresceram sua visão de evangelização!
A crítica desta vez, foi ao programa do Jô. Não a entrevista e respostas do Dalcides, mas a pessoa do Jô.
O Jô é um dos entrevistadores mais inteligentes da TV brasileira. Quem viu a entrevista do Dalcides e a anterior, viu que ele tem o conhecimento, é estudioso muito mais que muitos de nós.
Porém, o programa dele é neutro. É um programa de entretenimento e tem um formato de entrevista, intercalado com “humor”. É normal do programa.
Desculpe dizer a vocês (e a quem não merece) que estamos regredindo na evangelização! Jesus a mais de 2000 anos atrás, era muito mais “cabeça” no formato de pregar o amor e a “misericórdia” do que muitos de nós, hoje, que nos dizemos líderes espirituais e ou religiosos.
Onde Jesus andou? Quantas vezes vocês viram Jesus no templo, e ou pregando dentro de igrejas??? Dá pra contar nos dedos, não dá?
Pois é… ele dedicou seu tempo as menos favorecidos, aos leprosos, coxos, prostitutas, cegos… enfim, dedicou-se àqueles que de uma maneira ou de outro era menos “dotados” do que era considerado comum: os excluídos e minoritários. Andar com santos é fácil! Com santos de verdade, com pessoas que tem grau de santidade (porque com os falsos santos, aqueles que se manifestam em tacar pedras logo de cara, é um saco .
Continuando… o convite de Jesus mais comprometedor para aqueles que aceitaram é o de lançar as redes em águas mais profundas. E o que isso quer dizer? Será que se resume a doar minha vida, todo meu tempo, atravessar 800 kms de carro, 3 mil kms de avião, 18 horas de estrada pra pregar em outra igreja, em outra paróquia? Pra pregar um retiro para pessoas que vão para o encontro porque de uma forma ou de outra, já sentiram que “precisam” ir????
Acredito que o convite é mais sério! pelo menos eu encaro com mais seriedade e afinco. Lançar as redes em águas profundas, é ir em lugares inusitados, em lugares onde reina “temporariamente” o que não é de Deus. Assim como tem um trabalho que a minha amiga Maristela Ciarrocchi sempre comenta comigo que é de um grupo de jovens em SP (ao qual ela já acompanhou e adora fazer) que levam rosas para prostitutas em SP, num dos pontos de maior prostituição naquela cidade. E falam de Deus, do amor… e mais do que falar, os jovens evangelizam simplesmente com o ato. Ato HERÓICO sim, porque colocam até suas vidas em risco! (estes lugares tem homens, líderes destas prostitutas que estão ali vigiando os lucros e rendimentos da noite).
É assim o exemplo de Jesus não é? Ou será que eu tô errado? Ou será que a igreja tem que fazer diferente do exemplo do próprio Cristo?
Sinceramente, não entendo os críticos de plantão, conhecedores de toda a causa… livres de erros e pecados, que neste momento, podem se colocar em condição de ataque. Se veem só evangélicos na tv secular, reclamam porque os católicos não vão “além”… Se veem católicos, reclamam do lugares que eles estão.
Evangelizar em zona confortável, não é avançar pra águas mais profundas. Talvez no Jô, e em muitos programas destes, é que temos que lançar a REDE. Porque não se salva alguém que já está salvo… o salva vidas não sai jogando a bóia, pra quem está na areia da praia… correto??
Avançar para águas mais profundas tem que lançar a rede pra tirar do INFERNO. Ou eu tô trabalhando errado?
Parem nesta semana santa e sigam o exemplo do MESTRE!
Eu hein!?
Por:André Simão
Font: http://www.codimuc.com.br/
“Fora da Igreja não há salvação”
O que esta frase quer dizer? Esta sentença é dos grandes Padres da Igreja, como Santo Agostinho (430), São Justino (165), Santo Irineu (200), etc., e mostra que a Igreja é fundamental para a nossa salvação.
Como entender esta afirmação? De maneira positiva, ela significa que toda salvação vem de Cristo-Cabeça através da Igreja que é o seu Corpo, explica o Catecismo da Igreja: “Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, [o Concílio Vaticano II] ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação”.
Jesus Cristo é o único mediador e caminho da salvação, mas Ele se torna presente para nós no seu Corpo, que é a Igreja. Ele, mostrando a necessidade da fé e do batismo para a nossa salvação [Mc16,16 – “Quem crer e for batizado será salvo...”], ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo batismo, como que por uma porta. Diz o Catecismo que:
“Por isso não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja Católica foi fundada por Deus através de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiserem nela entrar, ou então perseverar (LG 14)”. (Cat. §846)
Quando a Igreja nos toca pelos Sacramentos, é o próprio Cristo que nos toca. Jesus disse aos Apóstolos (hoje os bispos): “Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou’ (Lc 10,16). Desprezar a Igreja e seu magistério sagrado, é desprezar a Cristo. Disse o Papa Paulo VI que “quem não ama a Igreja, não ama a Jesus Cristo”.
São Paulo na Carta a S. Timóteo diz que: “Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4), e afirma em seguida que: “A Igreja é a coluna e o fundamento da verdade”. (1Tm 3,15)
O Catecismo afirma que: “A única Igreja de Cristo… subsiste na Igreja católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele… (LG 8).” (§870)
A Igreja é apostólica: está construída sobre “Os doze Apóstolos do Cordeiro” (Ap 21,14); ela é indestrutível (Mt 16,18); é infalivelmente mantida na verdade (Jo 14,25; 16,13; §869)
Para manter a Igreja isenta de erros de doutrina “Cristo quis conferir à sua Igreja uma participação na sua própria infalibilidade, ele que é a Verdade.” (LG 12; DV 10).
Mas o Catecismo explica que: “Aqueles, portanto, que sem culpa ignoram o Evangelho de Cristo e sua Igreja, mas buscam a Deus com o coração sincero e tentam, sob o influxo da graça, cumprir por obras a sua vontade conhecida através do ditame da consciência, podem conseguir a salvação eterna”. (§848)
Prof. Felipe Aquino
Formação