Archive for August 2013

Novena a Santo Expedito

Posted by Cido on 6:45 AM 0 comentários


Novena a São Expedito

Santo Expedito sofreu muito durante o tempo de Diocleciano. Ele está segurando uma cruz em que está inscrito “Hodie” (Hoje), enquanto ele está pisando em um corvo que está gritando “Cras” (Amanhã), a fim de lembrar-nos para não duvidar nem por um só momento da grande misericórdia de Deus, e não adiar para amanhã a oração devota e confiante, mas para chamá-lo sempre como nosso advogado ao lado de nossa Santíssima Virgem.
Orações iniciais
Ato de Contrição
Meu Pai e meu Senhor Jesus Cristo, caridade sem fim, eu sinceramente me arrependo dos meus pecados. Concedei-me, portanto, o perdão dos meus pecados e a graça que peço através dos méritos das dores de sua Mãe amorosa e as virtudes de seu mártir, Santo Expedito.
Oração a Santo Expedito
Oh! Santo Expedito, meu protetor, eu coloco a minha esperança de que minhas petições podem ser concedidas se forem para o meu próprio bem. Por favor, pedi ao Senhor, por intercessão da Virgem Santíssima, o perdão dos meus pecados, e a graça de mudar a minha vida, particularmente a graça … (Mencionar aqui a graça particular desejado) e eu prometo seguir seus exemplos e propagar esta devoção.
Primeiro Dia
OH! glorioso mártir, Santo Expedito, através da fé viva, que foi concedido por Deus, peço-lhe para despertar a mesma fé no meu coração, para que eu também acredite sinceramente que há Deus, mas muito especialmente para que eu possa ser salvo de pecar contra ele.
Rezar três Pai-Nossos em honra da Santíssima Trindade.
Ó Deus, que intercessão de Santo Expedito nos recomende junto a Vossa Divina bondade, a fim de que, pelo seu auxílio, obtenhamos aquilo que nossos próprios méritos são impotentes para alcançarmos, Assim seja.
Nós Vós pedimos, Senhor, que orienteis, com Vossa graça, todos os nossos pensamentos, palavras e ações, para que eles encontrem em Vós, seu princípio e sejam por intercessão de Santo Expedito levados com coragem, fidelidade e prontidão em tempo próprio e favorável, a bom e feliz fim. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim seja.

Oração final
Lembre-se graciosa Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que qualquer um que se refugiou sob vossa proteção, implorou a vossa ajuda, e procurou vossa intercessão foi deixado desamparado. Inspirado com esta confiança, eu recorro a vós, Virgem das virgens, minha mãe.
Para vós eu venho, diante de vós estou, pecador e triste. Mãe do Verbo Encarnado, não desprezeis as minhas palavras, mas graciosamente ouvi-me e atendei a minha oração. Amém.
Rezar uma Ave-Maria em honra de Nossa Senhora das Dores.

Tudo na vida : BASTA TENTAR

Posted by Cido on 5:49 AM 0 comentários


Bispos do Japão pedem beatificação de “samurai de Cristo”

Posted by Cido on 4:49 AM 0 comentários


Foi apresentado à Congregação para a Causa dos Santos um relatório pedindo a beatificação de Takayama Ukon, um senhor feudal do século XVI que preferiu perder suas terras e posses a renunciar à sua fé. O documento de 400 páginas preparado pela Conferência dos Bispos Católicos do Japão apresenta à Igreja universal o desejo de ver Ukon – chamado no Oriente de o "samurai de Cristo" – elevado à honra dos altares pelo menos até 2015, quando se completam 400 anos de seu falecimento.
A expressão "samurai de Cristo" vem de sua antiga adesão, antes da conversão ao Cristianismo,à disciplina do bushido ("o caminho do guerreiro"), o código de conduta dos samurais.
Ele nasceu em 1552, no território que hoje corresponde a Osaka, filho de uma família daimiô – termo que faz referência a senhores feudais com direito de construir um exército e ter samurais a seu serviço. Seu pai abraçou a fé católica quando Ukon tinha doze anos. O menino foi batizado e passou a se chamar Justo. Muitas pessoas das redondezas se converteram seguindo o seu exemplo.

Quase no final do século, o Japão foi dominado por Toyotomi Hideyoshi, o segundo "grande unificador" do país, que começou a expulsar os missionários cristãos em 1587. Enquanto inúmeros senhores abandonaram o Cristianismo com a interdição, Justo e seu pai permaneceram fiéis, mesmo perdendo suas posses. Durante vários anos, viveram debaixo da proteção de daimiôs amigos, mas a proibição definitiva da fé em 1614 levou ele e um grupo de 300 cristãos ao exílio nas Filipinas. Justo foi acolhido com alegria neste país de forte tradição católica, mas, devido a uma enfermidade, faleceu, apenas 40 dias após pisar em solo filipino. O seu corpo foi velado com honras militares.
A abertura de sua causa de beatificação já tinha sido cogitada duas vezes. Uma tentativa, ainda no século XVII, pouco depois de sua morte, pelo clero das Filipinas, não obteve sucesso devido a então política japonesa de isolamento, que tornou impossível obter a documentação necessária sobre sua vida. Outra vez, em 1965, a petição de abertura fracassou por motivos formais. "A aplicação não foi aceita porque ninguém sabia como reuni-la nem como era a melhor forma de promover o caso", explicou o padre Hiroaki Kawamura, coordenador da Comissão Diocesana que enviou a documentação a Roma.
Desta vez, a apresentação foi bem preparada e a confiança no êxito da causa é grande. Ainda em outubro do último ano, o Arcebispo de Osaka e presidente da Conferência Episcopal Japonesa, monsenhor Leo Jun Ikenaga, recebeu uma palavra de Sua Santidade, o Papa Bento XVI: o Santo Padre manifestou nutrir uma "especial consideração" pela causa de Justo.
Este seria o primeiro japonês elevado aos altares de modo individual, posto que os já proclamados 42 santos e 393 beatos do país foram mártires e suas memórias se celebram em conjunto. O "samurai de Cristo", ao contrário, poderia se destacar individualmente como um exemplo de vida japonês completamente configurado aos valores do Evangelho.
"Takayama nunca foi desorientado pelos que o rodeavam. De maneira persistente, viveu uma vida na qual seguiu sua consciência", contou o padre Kawamura. "Conduziu sua vida de forma apropriada a um santo e continua sendo fonte de inspiração para muitas pessoas ainda hoje", concluiu.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere | Informações: Gaudium Press

O maior perigo para a Igreja é que seja mundana, diz o Papa

Posted by Cido on 4:31 AM 0 comentários

ATICANO, 30 Abr. 13 / 03:44 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na homilia da Missa desta manhã na Casa Santa Marta, o Papa Francisco disse que quando a Igreja se converte em mundana, por causa do demônio, faz-se incapaz de anunciar o Evangelho e o "escândalo" da Cruz. "Este é o maior perigo!".
Ante alguns funcionários da APSA, a Administração do Patrimônio da Sé Apostólica, o Santo Padre assinalou que "quando a Igreja se torna mundana, quando tem dentro de si o espírito do mundo, quando tem aquela paz que não é a do Senhor, aquela paz de quando Jesus diz ‘eu vos dou a paz, eu vou dou a minha paz’, não como a dá o mundo, quando tem essa paz mundana, a Igreja é uma Igreja débil, uma Igreja que será derrotada e incapaz de levar o Evangelho, a mensagem da Cruz, o escândalo da Cruz… Não o pode levar adiante se for mundana".
Francisco explicou que "pode-se proteger à Igreja, pode-se curar à Igreja e nós devemos fazê-lo com nosso trabalho; mas é mais importante o que faz o Senhor: Ele é o único que pode olhar cara a cara ao maligno e vencê-lo. (…) Se queremos que o príncipe deste mundo não tome à Igreja em suas mãos, devemos confiá-la ao único que pode vencê-lo".
Depois de alentar rezar por toda a Igreja, inclusive por aqueles batizados que não vemos ou não conhecemos, o Santo Padre disse que "confiar a Igreja ao Senhor é uma oração que a faz crescer. É também um ato de fé. Nós não temos poder, somos pobres servidores – todos – da Igreja. Ele pode levá-la adiante, protegê-la e fazê-la crescer, defendê-la de quem quer que a Igreja se torne mundana. Este é o maior perigo!".
"Confiar a Igreja ao Senhor, confiar os idosos, os doentes, as crianças, os jovens… ‘Protege Senhor a tua Igreja: É tua! Com esta atitude Ele nos dará, no meio das tribulações, a paz que só Ele pode dar. A paz que o mundo não pode dar, que não se compra, a paz que é um verdadeiro dom da presença de Jesus no meio da sua Igreja".
O Papa assinalou também que é necessário "confiar à Igreja os que estão em tribulação: há grandes tribulações, perseguições… mas há também pequenas tribulações: as pequenas tribulações da doença ou dos problemas familiares… Confiar tudo isto ao Senhor: Protege a tua Igreja na tribulação, para que não perca a fé, para que não perca a esperança".

Para concluir, Francisco exortou a todos a "fazer esta oração de confiança pela Igreja que fará bem a toda ela. Dará grande paz a nós e à Igreja, não nos livrará das tribulações, mas nos fará forte ante elas".

As provas da Ressurreição de Jesus

Posted by Cido on 4:49 AM 0 comentários


A Igreja não tem dúvida em afirmar que a Ressurreição de Jesus foi um evento histórico e transcendente. No §639 o Catecismo afirma: “O mistério da Ressurreição de Cristo é um acontecimento real que teve manifestações historicamente constatadas, como atesta o Novo Testamento. Já S. Paulo escrevia aos Coríntios pelo ano de 56: “Eu vos transmiti… o que eu mesmo recebi: Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepultado, ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Apareceu a Cefas, e depois aos Doze” (1Cor 15,3-4). O apóstolo fala aqui da viva tradição da Ressurreição, que ficou conhecendo após sua conversão às portas de Damasco.
O primeiro acontecimento da manhã do Domingo de Páscoa foi a descoberta do sepulcro vazio (cf. Mc 16, 1-8). Ele foi a base de toda a ação e pregação dos Apóstolos e foi muito bem registrada por eles. São João afirma: “O que vimos, ouvimos e as nossas mãos apalparam isto atestamos” (1Jo1,1-2). Jesus ressuscitado apareceu a Madalena (Jo 20, 19-23); aos discípulos de Emaús (Lc 24,13-25), aos Apóstolos no Cenáculo, com Tomé ausente (Jo 20,19-23); e depois, com Tomé presente (Jo 20,24-29); no Lago de Genezaré (Jo 21,1-24); no Monte na Galiléia (Mt 28,16-20); segundo S. Paulo “apareceu a mais de 500 pessoas” (1 Cor 15,6) e a Tiago (1 Cor 15,7).
S. Paulo atesta que Ele”… ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e foi visto por Cefas, e depois pelos Onze; depois foi visto por mais de quinhentos irmãos duma só vez, dos quais a maioria vive ainda hoje e alguns já adormeceram; depois foi visto por Tiago e, em seguida, por todos os Apóstolos; e, por último, depois de todos foi também visto por mim como por um aborto” (1 Cor 15, 3-8).
“Deus ressuscitou esse Jesus, e disto  nós todos somos testemunhas” (At 2, 32), disse São Pedro no dia de Pentecostes.  “Saiba com certeza toda a Casa de Israel: Deus o constituiu Senhor (Kýrios) e Cristo, este Jesus a quem vós crucificastes” (At 2, 36). “Cristo morreu e reviveu para ser o Senhor dos mortos e dos vivos”.(Rm 14, 9). No Apocalipse, João arremata: “Eu sou o Primeiro e o Último, o Vivente; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos, e tenho as chaves da Morte e da região dos mortos” (Ap 1, 17s).
Toda a pregação dos Discípulos estava centrada na Ressurreição de Jesus. Diante do Sinédrio Pedro dá testemunho da Ressurreição de Jesus (At 4,8-12). Em At 5,30-32 repete.  Na casa do centurião romano Cornélio (At 10,34-43), Pedro faz uma síntese do plano de Deus, apresentando a morte e a ressurreição de Jesus como ponto central. S. Paulo em Antioquia da Pisídia faz o mesmo (At 13,17-41).
A presença de Jesus ressuscitado era a manifestação salvífica definitiva de Deus, inaugurando uma nova era na História humana; era a força do Apóstolos. Jesus ressuscitado caminhou com eles ainda quarenta dias e criou a fé dos discípulos e não estes que criaram a fé no Ressuscitado.
A primeira experiência dos Apóstolos com Jesus ressuscitado, foi marcante e inesquecível: “Jesus se apresentou no meio dos Apóstolos e disse: “A paz esteja convosco!” Tomados de espanto e temor, imaginavam ver um espírito. Mas ele disse: “Por que estais perturbados e por que  surgem tais dúvidas em vossos corações? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu! “Apalpai-me e entendei que um espírito não tem carne nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E, como, por causa da alegria, não podiam acreditar ainda e permaneciam surpresos, disse-lhes: “Tendes o que comer?” Apresentaram-lhe um pedaço de peixe assado. Tomou-o então e comeu-o diante deles”. (Lc 24, 34s)
Os Apóstolos não acreditavam a principio na Ressurreição do Mestre. Amedrontados, julgavam ver um fantasma, Jesus pede que o apalpem e verifiquem que tem carne e ossos. Nada disto foi uma alucinação, nem miragem, nem delírio, nem mentira, e nem fraude dos Apóstolos, pessoas muito realistas que duvidaram a principio da Ressurreição do Mestre. A custo se convenceram. O próprio Cristo teve que falar a Tomé: “Apalpai e vede: os fantasmas não têm carne e osso como me vedes possuir” (Lc 24,39). Os discípulos de Emaús estavam decepcionados porque “nós esperávamos que fosse Ele quem restaurasse Israel” (Lc 24, 21).
Estes depoimentos “de primeira hora”, concebidos e transmitidos pelos discípulos imediatos do Senhor, são argumentos suficientes para dissolver qualquer teoria que quisesse negar a ressurreição corporal de Cristo, ou falar dela como fraude. Esta fé não surgiu “mais tarde”, como querem alguns, na história das primeiras comunidades cristãs, mas é o resultado da missão de Cristo acompanhada dia a dia pelos Apóstolos.
Com  os Apóstolos aconteceu o processo exatamente inverso do que se dá com os visionários. Estes, no começo, ficam muito convencidos e são entusiastas, e pouco a pouco começam a duvidar da visão. Já com os discípulos de Jesus, ao contrário, no princípio duvidam. Não crêem em seguida na Ressurreição. Tomé duvida de tudo e de todos e quer tocar o corpo de Cristo ressuscitado. Assim eram aqueles homens: simples, concretos, realistas. A maioria era pescador, não eram nem visionários nem místicos. Um grupo de pessoas abatidas, aterrorizadas após a morte de Jesus. Nunca chegariam por eles mesmos a um auto-convencimento da Ressurreição de Jesus. Na verdade, renderam-se a uma experiência concreta e inequívoca.
Impressiona também o fato de que os Evangelhos narram que as primeiras pessoas que viram Cristo ressuscitado são as mulheres que correram ao sepulcro. Isto é uma mostra clara da historicidade da Ressurreição de Jesus; pois as mulheres, na sociedade judaica da época, eram consideradas testemunhas sem credibilidade já que não podiam apresentar-se ante um tribunal. Ora, se os Apóstolos, como afirmam alguns, queriam inventar uma nova religião, por que, então, teriam escolhido testemunhas tão pouco confiáveis pelos judeus? Se os evangelistas estivessem preocupados em “provar” ao mundo a Ressurreição de Jesus, jamais teriam colocado mulheres como testemunhas.
Os chefes dos judeus tomaram consciência do significado da Ressurreição de Jesus, e, por isso,  resolveram apaga-la: “Deram aos soldados uma vultosa quantia de dinheiro, recomendando: “Dizei que os seus discípulos vieram de noite, enquanto dormíeis, e roubaram o cadáver de Jesus. Se isto chegar aos ouvidos do Governador, nós o convenceremos, e vos deixaremos sem complicação”. Eles tomaram o dinheiro e agiram de acordo com as instruções recebidas. E espalhou-se esta história entre os judeus até o dia de hoje” (Mt 28, 12-15). A ressurreição corporal de Jesus era professada tranqüilamente pela Igreja nascente, sem que os judeus ou outros adversários a pudessem apontar como fraude ou  alucinação.
Os Apóstolos só podiam acreditar na Ressurreição de Jesus pela evidência dos fatos, pois não estavam predispostos a admiti-la; ao contrário, haviam perdido todo ânimo quando viram o Mestre preso e condenado; também para eles a ressurreição foi uma surpresa.
Eles não tinham disposições psicológicas para “inventar” a notícia da ressurreição de Jesus ou para forjar tal evento. Eles ainda estavam impregnados das concepções de um messianismo nacionalista e político, e caíram quando viram o Mestre preso e aparentemente fracassado; fugiram para não ser presos eles mesmos (Cf. Mt 26, 31s); Pedro renegou o Senhor (cf. Mt 26, 33-35). O conceito de um Deus morto e ressuscitado na carne humana era totalmente alheio à mentalidade dos judeus.
E a pregação dos Apóstolos era severamente controlada pelos judeus, de tal modo que qualquer mentira deles seria imediatamente denunciada pelos membros do Sinédrio (tribunal dos judeus). Se a ressurreição de Jesus, pregada  pelos Apóstolos não fosse real, se fosse fraude, os judeus a teriam desmentido, mas eles nunca puderam fazer isto.
Jesus morreu de verdade, inclusive com o lado perfurado pela lança do soldado. É ridícula a teoria de que Jesus estivesse apenas adormecido na Cruz.
Os vinte longos séculos do Cristianismo, repletos de êxito e de glória, foram baseados na verdade da Ressurreição de Jesus. Afirmar que o Cristianismo nasceu e cresceu em cima de uma mentira e fraude seria supor um milagre ainda maior do que a própria Ressurreição do Senhor.
Será que em nome de uma fantasia, de um mito, de uma miragem, milhares de fiéis enfrentariam a morte diante da perseguição romana? É claro que não. Será que em nome de um mito, multidões iriam para o deserto para viver uma vida de penitência e oração? Será que em nome de um mito, durante já dois mil anos, multidões de homens e mulheres abdicaram de construir família para servir ao Senhor ressuscitado? Será que uma alucinação poderia transformar o mundo? Será que uma fantasia poderia fazer esta Igreja sobreviver por 2000 anos, vencendo todas as perseguições (Império Romano, heresias, nazismo, comunismo, racionalismo, positivismo, iluminismo, ateísmo, etc.)? Será que uma alucinação poderia ser a base da religião que hoje tem mais adeptos no mundo (2 bilhões de cristãos)? Será que uma alucinação poderia ter salvado e construído a civilização ocidental depois da queda de Roma?  Isto mostra que o testemunho dos Apóstolos sobre a Ressurreição de Jesus era convincente e arrastava, como hoje.
Na verdade, a grandeza do Cristianismo requer uma base mais sólida do que a fraude ou a debilidade mental. É muito mais lógico crer na Ressurreição de Jesus do que explicar a potência do Cristianismo por uma fantasia de gente desonesta ou alucinada. Como pode uma fantasia atravessar dois mil anos de história, com 266 Papas, 21 Concilios Ecumênicos, e hoje com cerca de 4 mil bispos e 416 mil sacerdotes? E não se trata de gente ignorante ou alienada; muito ao contrário, são universitários, mestres, doutores.
Prof Felipe Aquino

cleofas.com.br

O velho, o menino e o burro

Posted by Cido on 4:42 AM 0 comentários


Um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade.
Como iria retornar andando, chamou seu neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no animal e seguiram viagem.
Passando por umas barracas de escoteiros, escutaram os comentários críticos: “Como é que pode, duas pessoas em cima deste pobre animal!”.
Resolveram então que o menino desceria, e o velho permaneceria montado. Prosseguiram…
Mais na frente tinha uma lagoa e algumas velhas estavam lavando roupa. Quando viram a cena, puseram-se a reclamar: “Que absurdo! Explorando a pobre criança, podendo deixá-la em cima do animal”.
Constrangidos com o ocorrido, trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o velho desceu.
Tinham caminhado alguns metros, quando algumas jovens sentadas na calçada externaram seu espanto com o que presenciaram:
“Que menino preguiçoso! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso em cima do animal. Tenha vergonha!”.
Diante disto, o menino desceu e desta vez o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar, puxando o burro. Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correta quando passaram em frente a um bar. Alguns homens que ali estavam começaram a dar gargalhadas, fazendo chacota da cena: “São mesmo uns idiotas! Ficam andando a pé, enquanto puxam um animal tão jovem e forte!”.
O avô e o neto olharam um para o outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir. Então ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas!!!
Além de divertida, esta fábula mostra que não podemos dedicar atenção irracional para as críticas, pois estas acontecerão sempre, independente da maneira em que procurarmos agir.
Retirado do livro: “Sabedoria em Parábolas”

Video: Zona de Conforto

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‘Renunciei porque Deus me disse’, diz Bento XVI

Posted by Cido on 1:49 PM 0 comentários


CIDADE DO VATICANO - “Foi porque Deus me disse”. Assim, Bento XVI explicou a decisão de renunciar ao pontificado, em 11 de fevereiro, de acordo com a publicação católica “Zenit”. Apesar da vida de clausura, o Papa Emérito dá esporadicamente algumas entrevistas no convento Mater Ecclesiae onde vive atualmente, nos Jardins do Vaticano. Em uma dessas ocasiões, ele explicou pela primeira vez por que renunciou à liderança da Igreja Católica e acrescentou:

Quanto mais vejo o carisma de Francisco, mais entendo a vontade divina - afirmou, de acordo com a publicação.
Na reportagem, Bento XVI conta que não houve qualquer tipo de aparição ou fenômenos semelhantes, mas sim uma “experiência mística”, na qual o Senhor teria demonstrado um “desejo absoluto” de permanecer a sós com ele. Uma experiência que poderia durar meses, como relatado por uma fonte que prefere permanecer em anonimato.
Como já havia antecipado na época em que decidiu deixar a liderança da Igreja Católica, o Papa Emérito reiterou que não era uma fuga do mundo, mas pretendia “refugiar-se em Deus”.
A entrevista foi realizada no último domingo, quando Bento XVI fez uma curta viagem até Castelgandolfo, acompanhado de quatro funcionários que trabalharam com ele durante os anos de pontificado e seguem em seus cargos após a renúncia. Mesmo durante a entrevista, o Papa Emérito manteve-se reservado, evitando reflexões que poderiam ser interpretadas como “declarações do outro Papa”.

Fonte: O Globo

O Estado é laico, mas o povo é religioso

Posted by Cido on 6:03 AM 0 comentários



A laicidade do Estado tem sido um tema recorrente nos debates e abordagens. As necessárias evoluções no entendimento sobre o Estado e a realidade religiosa justificam essas reflexões. No caso da sociedade brasileira, a religiosidade é constitutiva, independentemente das singularidades confessionais. Não se pode desconhecer e desconsiderar as raízes cristãs no nascedouro e nos desdobramentos da história da nossa sociedade. Ignorar essa importância é uma postura preconceituosa, que considera a religião como elemento descartável ou de pouca valia. Trata-se de uma avaliação que revela estreitamentos da racionalidade.

Como antídoto para essa distorcida visão é preciso reconhecer a importância da fé cristã católica como elemento que sustenta crescimentos, avanços e configurações culturais de muita importância para o nosso país. Certamente, nesse horizonte de compreensão, é que se afirma como um dito incontestável “que o Estado é laico, mas o povo é religioso”. E o povo constitui a nação à qual o Estado está a serviço, com o compromisso de edificar e manter uma sociedade justa e solidária.

Povo é mais do que Estado, uma configuração sociopolítica a serviço do bem comum de uma nação, em respeito e obediência aos princípios advindos da justiça, da verdade, do amor e do bem de todos. Nessa direção, portanto, não é inteligente confrontar como opostas e inconciliáveis as categorias Estado e religiosidade. A distinção é benéfica e necessária para não incorrer em misturas indevidas. Contudo, colocar essas dimensões como antagônicas é confrontar-se diretamente com o povo a partir de uma perspectiva preconceituosa. 
Trata-se de uma grande incoerência pensar o Estado como instância prestadora de serviços ao bem comum que, ao mesmo tempo, deve discriminar a religiosidade, uma dimensão importante na inteireza da vida cotidiana. Infelizmente, essa discriminação acontece de muitas maneiras. Um claro exemplo ocorre quando o Estado, por compreensões equivocadas de gestores, propõe restrições legais ao uso de espaços por instituições religiosas. É óbvio que a normatização é necessária para evitar abusos ou mau uso de espaços públicos. Sem definições regulatórias, uma sociedade plural, marcada pelo sentido de liberdade e autonomia, não pode funcionar adequadamente. Contudo, não se pode chegar ao absurdo de considerar a laicidade do Estado uma oposição a tudo o que diz respeito à religiosidade.

É verdade que há de se considerar a seriedade de cada confissão religiosa numa sociedade plural. A própria legislação proporciona esse discernimento, com emissão de juízos de valor a respeito de igrejas e grupos religiosos. Inaceitável é a compreensão da laicidade do Estado que exclui completamente a religiosidade e sua vivência. Quem perde, obviamente, é o povo e o próprio Estado, que não se permite intercambiar com uma força que muito o ajuda na promoção do bem comum. Imagine se a Igreja Católica, por exemplo, deixasse de prestar os serviços sociais que oferece. Incontáveis iniciativas, muitas ainda desconhecidas, realizadas nas periferias, em áreas urbanas e rurais, com grande impacto sobretudo na vida dos pobres. Certamente, os reflexos seriam muito negativos para um Estado que deve buscar o bem de todos.

A laicidade configura o Estado não como oposição à religiosidade. É um parâmetro que deve ajudar na distinção entre Estado e outras instituições, como os próprios partidos políticos, atualmente tão questionados no núcleo central de sua significação, representatividade, competência nas abordagens ideológicas e debates em vistas do bem comum. Nenhum partido pode se considerar “dono do Estado”, impondo sua própria ideologia. Além disso, a máquina de governo que um Estado precisa não pode ser “cabide de emprego”, “trampolim de promoção pessoal” e mecanismo de favorecimentos. A laicidade, quando bem entendida, não deixa que o Estado seja manipulado, permitindo, assim, um eficiente serviço ao seu povo.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte (MG)

Fonte- Canção Nova

Namorar não é facil

Posted by Cido on 4:58 AM 0 comentários

Namorar alguém muito diferente de nós, não significa que o relacionamento esteja fadado ao fracasso.

Pessoas com desejo de se casar e constituir família sentem-se frustradas por não conseguirem levar adiante um relacionamento.
O problema parece ainda maior quando se lembram dos namoros anteriores malsucedidos, nos quais foram criados vários sonhos em castelos de areia por acreditarem ter encontrado o (a) príncipe (princesa) encantado (a). Esses traumas seguramente seriam minimizados se, durante o envolvimento, esses casais levassem mais em conta a falta de disposição do outro para acolher as exigências e as responsabilidades da vida a dois, além de outros sinais que poderiam ser um forte indício de incompatibilidade.
É engano acreditar que somente pela condição financeira estabilizada ou pela boa aparência se consiga estabelecer um namoro duradouro. Viver bem esse tempo significa permitir que este processo nos ajude e nos ensine a lidar com algumas situações ainda não experimentadas, como divergências de opinião, interferências dos familiares no relacionamento, dificuldades em encontrar o equilíbrio, brigas, vícios, entre outras dificuldades que certamente surgirão durante o processo de conhecimento mútuo.
No convívio, o casal de namorados passa a ser regido conforme um princípio comum, estabelecido a partir dos valores nos quais foram educados e que irão fundamentar uma futura vida conjugal. Da mesma maneira que formamos opiniões sobre as pessoas, estas também criam conceitos a nosso respeito. Se num breve encontro com alguém somos capazes de fazer um julgamento, bem maiores serão as chances de elaborarmos um verdadeiro dossiê a respeito da pessoa com quem estamos convivendo nessa fase [namoro]. Muito mais que se confrontarem com ocasiões divergentes, os enamorados precisarão buscar soluções sensatas para equacionar os variados tipos de impasses.
É certo que a experiência do convívio a dois nos coloca abertos às possíveis críticas e a recíproca também é verdadeira. Ser desaprovados a respeito de uma roupa que estamos usando, por exemplo, não nos causa tanto desconforto se comparado ao mal-estar causado ao sermos censurados pelo nosso comportamento. Aprender a acolhê-las [críticas] e aplicá-las no nosso viver é uma das virtudes necessárias para o desenvolvimento de um bom relacionamento. Esse novo processo, o qual muitas vezes é lento, se torna mais fácil com a ajuda do outro, quando este também deseja viver as possíveis mudanças exigidas.
Namorar alguém muito diferente de nós, não significa que o relacionamento esteja fadado ao fracasso. Por outro lado, sabemos que, nesses casos, maiores devem ser os gestos de paciência e esforço de forma a criar novas perspectivas para as divergências nos pontos de vista, valores, ideais, entre outros. Apenas reclamar do (a) namorado (a) – que foi sua escolha – de nada ajudará.
O ritmo da nossa vida nos impulsiona a sermos melhores a cada dia. Não podemos ser guiados pelo próprio comodismo de continuar a ser aquilo que nos torna pouco agradáveis ou intransigentes ao outro.Insistir na ideia de que “aquele que gosta de mim precisa me aceitar como sou” não funciona. Fazer uma avaliação sobre o que tem sido vivido no namoro e corrigir os possíveis desvios facilita o convívio e fortalece os laços. Pode acontecer que, nessa análise, se descubra a intolerância como uma possível causa da desarmonia no relacionamento, a qual não deve ser levada para a próxima etapa, isto é, o casamento.
Um abraço,

Dado Moura

www.dadomoura.com

A vocação ao casamento

Posted by Cido on 4:55 AM 0 comentários

As etapas que nos auxiliam a identificar se somos ou não chamados à vocação ao matrimônio se delineiam nos tempos do namoro e do noivado.

Muitas pessoas buscam um significado para suas vidas e desejam entender com o que realmente se identificam na missão confiada a elas. Responder a uma vocação é assumir um chamado que não ouvimos nem acertamos na resposta marcando um “x” na opção que mais nos agrada.
Certificamos de estar trilhando o caminho certo cada vez que vencemos um obstáculo dentro desse estado de vida, no qual buscamos fundamentar nossa vida: seja para o sacerdócio, seja para o matrimônio ou para a vida religiosa.
O nosso chamado vai ao encontro de uma necessidade que completa a nossa alma. As palavras de João Paulo II nos asseguram que “A semente de uma vocação existe no coração de cada jovem, e está esperando somente pela oportunidade de germinar” (cf. “Words of Inspirations”). E como seres espirituais, não podemos identificar o nosso agir específico, a não ser por meio da oração e das experiências referentes às atividades pertinentes ao que nos atrai.
Como em todas as vocações, a vida conjugal também exige compromisso, fidelidade e, sobretudo, perseverança.
Acredito que somente sabemos das nossas afinidades por alguma atividade, quando nos dispomos a viver as experiências e conhecemos as responsabilidades pertinentes àquela ocupação a qual aspiramos.
O caminho vocacional para aqueles que desejam a vida conjugal também não poderia ser diferente. Há a necessidade de conhecer tudo aquilo que abrange um estado de vida assumido entre duas pessoas.
O relacionamento conjugal nos chama a cultivar o respeito recíproco e convida o casal para praticar o “desinstalar” de sua própria autossuficiência. A maneira como o casal manifesta esse sentimento dentro dessa relação os ajudará a conduzir suas vidas diante dos desafios de uma vida vocacionada . O amor existente entre o homem e a mulher – o que é essencial para um casamento feliz – faz com que o casal viva a eterna reconciliação, prática que não se limita apenas aos dois, mas se estende de maneira incondicional aos filhos, frutos dessa vocação, aos quais os genitores devem aceitar, formar e educar dentro da doutrina cristã.
As etapas que nos auxiliam a identificar se somos ou não chamados à vocação ao matrimônio se delineiam nos tempos do namoro e do noivado. Nesse período, os casais terão subsídios suficientes para avaliar a proposta de uma vida a dois. Para isso, é importante que conheçam a realidade familiar e todo o compromisso e responsabilidades acerca da vida conjugal por meio do estreitamento do convívio com aqueles que já são casados. A experiência dessa convivência lhes proporcionará uma mostra daquilo que compreende uma vida em comum, partilhada num mesmo objetivo, de modo a fundamentar a certeza do que desejam viver.
Conhecer os preâmbulos da vida conjugal, não significa vivê-la de maneira íntima, com o propósito camuflado apenas na satisfação da libido. Da mesma maneira que o jovem vocacionado ao sacerdócio não celebra a Santa Missa antes de sua ordenação, a pessoa vocacionada à vida conjugal não tem porquê viver uma experiência para a qual ela não está preparada para assumir, tendo em vista as responsabilidades e o compromisso referentes à plenitude desse chamado.
O sacramento do matrimônio nos investe da graça para uma nova etapa que assumimos, num caminho de santidade, em que marido e mulher se formam mutuamente. Nessa jornada, podemos contar com a ajuda do nosso cônjuge para a realização e o cumprimento desse chamado.
O casal vocacionado ao matrimônio é, dessa forma, convidado para formar família – Igreja particular – formando com aquela pessoa uma só carne, com a qual receberá a investidura do sacramento, que os unirá para um propósito que será realizado em conjunto. Todavia, sem a abertura do coração, por meio de uma vida de oração, não será possível entender com convicção a real importância dessa vocação, a qual, somente com o auxílio de Deus, seremos capazes de cumprir.
Um abraço.

Dado Moura

www.dadomoura.com

Sexo casual: um veneno para a alma

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Com base em pesquisas de universidades americanas, arcebispo de La Plata, Dom Héctor Aguer, denuncia os riscos do sexo casual

A Igreja Católica é frequentemente acusada de ser machista e castradora devido à sua posição firme em assuntos sexuais. Para os detratores da fé, a realidade do mundo moderno não comporta mais o radicalismo cristão, por isso, a pregação sobre a castidade não seria somente antiquada, mas inoportuna. Percebe-se, assim, um aumento progressivo no estímulo à sexualidade precoce, que já não poupa nem adolescentes, nem crianças.
Sucede que as consequências desse tipo de mentalidade têm sido catastróficas. Não obstante o lobby da mídia e de empresas de marketing em cima de imagens pornográficas, os frutos do erotismo hodierno falam por si. Conforme denunciou o arcebispo de La Plata, Argentina, Dom Héctor Aguer, o sexo casual é uma fonte de estresse, sentimento de culpa, arrependimento e tristeza. As declarações foram feitas durante seu programa televisivo semanal, "Chaves para um mundo melhor", e têm por base vários estudos de universidades americanas.
Uma pesquisa da Universidade do Estado da Califórnia, por exemplo, indica que jovens adultos adeptos do sexo casual estão mais propensos a sofrer de depressão e/ou ansiedade. O estudo "Negócio perigoso: há alguma associação entre sexo casual e saúde mental para jovens adultos?", publicado nas revistas "British Medical Journal" e "Journal of Sex Research", ainda aponta que as consequências de tal comportamento são mais prejudiciais às mulheres. De acordo com a co-autora da pesquisa, Melina Bersamin, pessoas deprimidas e com baixa autoestima tendem a se envolver mais em relacionamentos frívolos e pouco duradouros.
"Desgraçadamente - lamentou Dom Aguer - parece que esta conduta é frequente entre os jovens em todo mundo". E isso se verifica na qualidade das músicas, filmes e programas televisivos que são regularmente oferecidos a esse público. "Então, aqui - ratificou o arcebispo de La Plata - a conclusão é que temos que voltar a considerar as virtudes humanas e cristãs e, entre elas, no lugar que corresponde, também a virtude da castidade que faz com que as forças que Deus pôs no homem e na mulher estejam orientadas àquilo para o qual o pensou o Criador: o casal estável, consagrado no matrimônio, que é um bem social e o âmbito adequado para a comunicação da vida humana".
O homem está naturalmente ordenado para a comunhão, seja na vocação ao matrimônio, seja no celibato. Com efeito, o casal de namorados que se prontifica a ter relacionamentos abertos e fora do casamento tem apenas uma única certeza: que tanto um quanto o outro tem uma facilidade imensa para relacionar-se fora do matrimônio. É a dolorosa certeza da traição, não do amor. Por conseguinte, quando a única certeza é a da traição, não é difícil de imaginar o porquê da promiscuidade estar associada a doenças mentais como a depressão.
A mídia que exalta a sexualidade liberal e a incentiva de maneira leviana é a principal promotora do sofrimento desses jovens. Neste sentido, vale a pena recordar as sábias palavras de Bento XVI, na sua homilia da Missa de canonização de Frei Galvão: "É preciso dizer não àqueles meios de comunicação social que ridicularizam a santidade do matrimônio e a virgindade antes do casamento". No atual contexto em que se vive, "o mundo precisa de vidas limpas, de almas claras, de inteligências simples que rejeitem ser consideradas criaturas objeto de prazer". Desse modo, as fortes palavras que aparecem na Cédula de consagração de Frei Galvão - tirai-me antes a vida que ofender o vosso bendito Filho, meu Senhor - "deveriam fazer parte da vida normal de cada cristão, seja ele consagrado ou não, e que despertam desejos de fidelidade a Deus dentro ou fora do matrimônio".
Ora, a vocação do ser humano ultrapassa as fronteiras da sexualidade barata e oportunista que o modernismo oferece. Assim, recordando o belo sermão de São Leão Magno, "reconheça, cristão, a tua dignidade e, tornando-se partícipe da natureza divina, não pretendas voltar a cair na condição desprezível de outrora com um comportamento indigno. Recorde-te de quem é a tua Cabeça e de qual Corpo és membro. Recorde-te de que, arrancado ao poder das trevas, foste transferido para a luz e para o Reino de Deus" (Sermão I sobre o Natal, 3, 2: CCL 138, 88).


Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

'Nem todos os anjos têm asas', diz mãe de bebê que nasceu sem braços

Posted by Cido on 8:57 AM 0 comentários

Fonte-G1

Família realiza campanha para arrecadar doações.

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A escolha do nome já parecia ser um presságio: "Heitor", aquele que se mantém firme e não se abate. A alegria e o olhar, que se destaca pela cor ora esverdeada, ora azul, é contagiante. Os longos cabelos também chamam atenção, tanto que já lhe renderam o apelido de "Bebelon". Heitor Cordeiro pode ter só três meses, mas já parece driblar as dificuldades impostas pela sua condição física com um sorriso estampado no rosto: por causa de uma má-formação, ele nasceu sem os braços e com encurtamento das pernas.
“Nem todos os anjos tem asas, às vezes eles têm apenas o dom de nos fazer sorrir”, dizem os pais, Marcos Adriano Cordeiro Junior, de 22 anos, e Talitalinda Aparecida Ribeiro Cordeiro, de 21 anos. O jovem casal, que mora na Zona Norte de Sorocaba (SP), se casou em 2011. Em junho de 2012, Talita, como é conhecida, ficou grávida. Três meses depois, o casal estava ansioso para saber o sexo do bebê. Foi então que a ansiedade deu lugar ao medo e à revolta. “Fomos fazer a ultrassonografia e a médica logo disse ‘Olha o documento dele aí’, já nos dando a entender que era um menino. Porém, logo em seguida, a médica ficou calada e eu percebi que algo estranho estava acontecendo, porque ela parecia procurar, Depois de alguns instantes em silêncio, a médica perguntou se havia alguém na família com má-formação de membros. “Na hora eu já comecei a ficar nervosa e respondi: ‘meu irmão, ele tem um braço maior que o outro’. Foi aí que a médica contou que não estava conseguindo identificar os membros superiores do meu bebê e que os membros inferiores eram menores do que ideal para o tempo de gestação”, diz a mãe, lembrando que, naquele momento, "perdeu o chão". “Saí do consultório com um sentimento de revolta, me perguntando o que tinha feito de errado para merecer isso", revela.
A médica orientou o jovem casal a repetir o ultrassom depois de um mês, para poder, assim, confirmar o quadro de má-formação que havia diagnosticado. Depois de um mês, Talitalinda optou por fazer o exame com outro médico, especialista em feto. Ela conta que antes da ultrassonografia não mencionou o diagnóstico da médica anterior, na esperança de que fosse um engano. “Eu não estava querendo aceitar, eu estava acreditando que poderia acontecer um milagre”. Mas o diagnóstico foi confirmado.
Marcos lembra que também demorou para acreditar na história, mas manteve-se firme e assumiu a postura de apoiar a parceira. “Eu aceitei o meu filho como ele era, então não me preocupei. Na verdade, a minha preocupação foi com a minha esposa, tive medo que ela rejeitasse meu filho, que tivesse algum tipo de depressão pós parto ou coisa do tipo”, explica.
Caso raro
De acordo com o que o médico explicou para os pais do bebê, além dele ter nascido sem os braços, alguns ossos da perna esquerda não desenvolveram, como o fêmur e a fíbula, e o pé nasceu com apenas quatro dedos. Já na perna direita, o fêmur é encurtado e, ao mesmo tempo, aparenta estar quebrado. “O médico ortopedista disse que nunca tinha visto um caso como o do Heitor e nos falou que é um grau de má-formação raro. Somente quando ele atingir os dois anos de idade vamos saber quais habilidades ele irá desenvolver, que cirurgias poderão ser realizadas e qual tipo de prótese é ideal para ele”, conta Marcos.
Em outubro, o bebê será submetido a exames com um geneticista de Sorocaba para identificar o que acarretou na má-formação. “Só depois desse exame vamos saber se é um problema genético, como uma má-combinação dos nossos sangues, ou se foi um caso esporádico”, explica o pai. Talita ressalta que, caso seja comprovado um problema genético, irá optar por não ter mais filhos. “Cuidar de uma criança como o Heitor demanda muito tempo e dedicação. Por isso, se for algo genético, vamos nos concentrar apenas em dar o melhor para ele."
Bebê Heitor demanda cuidados redobrados (Foto: Natália de Oliveira / G1)Heitor demanda atenção redobrada
(Foto: Natália de Oliveira / G1)
Futuro
Como todo pai e mãe, a preocupação com o futuro do filho é constante. “Quero que ele consiga andar, que tenha o máximo de independência possível, mesmo com as suas limitações”, diz o pai. Como forma de se planejarem para as despesas com cirurgias e próteses de que Heitor vai precisar, os pais buscam doações.
Talita criou uma página no Facebookonde compartilha informações sobre o desenvolvimento do bebê. Em pouco mais de três meses, a página ganhou mais de 17 mil seguidores. “Recebemos apoio de tantas pessoas, até mesmo de gente que não conhecíamos. As palavras deles nos ajudaram a enfrentar tudo com muita fé e otimismo. Foi deles a ideia de criar uma poupança para o Heitor”, diz a mãe.
Por meio do Facebook os pais vendem camisetas com a foto do bebê e promovem rifas. Além disso, a família e os amigos organizaram uma quermesse para este sábado (17), no próprio bairro onde moram, em Sorocaba, com direito a comida, pesca, bingo, pintura facial, exposição de serpentes e até show sertanejo. “Inicialmente, íamos fazer algo entre os familiares e amigos do bairro, mas, depois que divulguei na internet, a adesão foi muito grande e recebemos diversas doações. Vamos conseguir fazer uma festa muito linda e todo o dinheiro arrecadado vai direto para a poupança, para dar mais independência para o Heitor no futuro”, explica Marcos.
Especialização em prol de Heitor
Estudante de Projetos na Fatec de Sorocaba, Marcos planeja, ainda, fazer um curso de engenharia. O motivo, de acordo com o jovem, é poder contribuir com o futuro do filho e de tantas outras crianças que, assim como ele, precisam de ferramentas para ter uma vida mais independente. “O Heitor vai depender dos outros para quase tudo e quero poder adaptar toda a nossa casa para amenizar isso. Como, por exemplo, criar formas dele abrir uma porta, a geladeira, sem precisar dos braços. Vou precisar de formação para conseguir isso", explica.
Além disso, o pai acredita que todo o aprendizado que estão tendo com o pequeno Heitor também poderá levá-los a criar uma ONG para auxiliar outras pessoas que passam pelas mesmas dificuldades que eles. “Nossas forças estão focadas no nosso filho, mas isso não significa que, depois de já termos tudo mais engatilhado para um futuro melhor para ele, não nos dediquemos também a ajudar o próximo”, finaliza Marcos.
Pai de Heitor quer fazer especialização para ajudar na deficiência do filho (Foto: Natália de Oliveira / G1)



95% dos peregrinos ficaram muito satisfeitos com a JMJ Rio2013

Posted by Cido on 1:20 PM 0 comentários


A Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013) alcançou não apenas um número recorde de peregrinos, mas também a grande maioria deles saiu satisfeito. Pesquisa do Instituto Ibope Inteligência mostra que 95% dos participantes da JMJ Rio2013 saíram satisfeitos ou muito satisfeitos com o evento. Além disso, 93% demonstraram a intenção de participar das próximas edições do evento e 98% recomendariam para outros.
De acordo com o estudo, o perfil dos participantes foi equilibrado entre homens (40%) e mulheres (60%). Os jovens até 24 anos foram maioria na JMJ Rio2013. Na faixa etária até 17 anos, estavam 20% dos peregrinos. Entre 18 e 24 anos, 39% deles. Os participantes de 25 a 39 anos englobaram 25%, enquanto os de 40 anos ou mais foram 15%.
A maior parte dos jovens que participaram da JMJ Rio2013 havia concluído o ensino superior (52%), seguido pelos de Ensino Médio (41%). Apenas 7% possuíam Ensino Superior. A maior parte (58%) está estudando, enquanto 41% não estão. Os solteiros foram 83% dos peregrinos. Os casados, 14%.
Em relação à renda familiar, a maior faixa é a de 2 a 5 salários mínimos (35%), seguida pela de 5 a 10 (22%). Os jovens cuja renda é mais de 10 salários mínimos representam 10%, enquanto os com até 2 mínimos são 17%.
Perfil dos participantes
Os católicos foram 99% dos quase 4 milhões de participantes da JMJ Rio2013, de acordo com o estudo. Os evangélicos representariam o percentual restante. Entre os jovens, 58% declararam ir à Igreja diariamente e 35% ao menos uma vez por semana. 
A maior parte dos peregrinos eram brasileiros. Além disso, 93% foram a JMJ Rio2013 acompanhados de amigos ou de parentes adultos. 
A avaliação também foi positiva entre as áreas específicas questionadas pela pesquisa. Os shows e atrações foram aprovados por 94% dos peregrinos, o local da Jornada (92% de aprovação), iluminação (91%), segurança (91%), hospitalidade  do carioca (91%). 

Fonte- JMJ

O que são as seitas protestantes?

Posted by Cido on 5:33 AM 0 comentários


O protestantismo negando tanto a Tradição quanto o Magistério sofre desde os seus primórdios uma desintegração doutrinária assombrosa. Onde Cristo fundou a Igreja Católica sobre a Rocha, Lutero e Cia fundaram a igreja Evangélica sobre a areia movediça da sola scriptura e do livre exame. E logo nas primeiras ventanias, pôs-se a casa dos reformadores a desabar fragorosamente: tábuas lançadas aqui e ali, telha lá e acolá, junturas e cacos em todas as direções.
Vejamos como no princípio deste século, o Reverendíssimo Pe. Leonel Franca já chamava a atenção para este fato, descrevendo lucidamente o processo de desagregação doutrinária do protestantismo, baseado no método da sola scriptura e do livre exame: “Na nova seita (protestantismo) não há autoridade, não há unidade, não há magistério de fé. Cada sectário recebe um livro que o livreiro lhe diz ser inspirado e ele devotamente o crê sem o poder demonstrar; lê-o, entende-o como pode, enuncia um símbolo, formula uma moral e a toda esta mais ou menos indigesta elaboração individual chama cristianismo evangélico. O vizinho repete na mesma ordem as mesmas operações e chega a conclusões dogmáticas e morais diametralmente opostas. Não importa; são irmãos, são protestantes evangélicos, são cristãos, partiram ambos da Bíblia, ambos forjaram com o mesmo esforço o seu cristianismo” ( In I.R.C. Pg. 212 , 7ª ed.).
Vejamos alguns exemplos práticos: um fiel evangélico quer mudar de seita? Precisa-se rebatizar? Umas igrejas dizem sim, outras não. Umas admitem o batismo de crianças, outras só de adultos, umas admitem a aspersão, infusão e imersão. Aquela outra só imersão, e mesmo há grupelho que só admite batismo em água corrente e sem cloro! Aqui e ali as fórmulas de batismo são tão variadas como as cores do arco-íris. Quer o sincero evangélico participar da Santa Ceia? Há seitas que consideram o pão apenas pão (pentecostais) outras que o pão é realmente o corpo de Cristo (Luteranos, Episcopais e outros). Uns a praticam com pão ázimo, outras com pão comum, aqui com vinho, lá com vinho e água, acolá com suco de uva. A Santa Ceia pode ser praticada diariamente, mensalmente, trimestralmente, semestralmente, anualmente ou não ser praticada nunca. Trata-se de ministérios ordenados? Esta seita constitui Bispos, presbíteros e diáconos. Àquela só presbíteros e pastores, alí pastores e anciãos, lá Bispos e anciãos, acolá presbíteros e diáconos, outras não admitem ministro nenhum. Umas igrejas ordenam mulheres, outras não. E por aí, atiram os evangélicos em todas as solfas quando o assunto é ministério ordenado.
Após a morte, o que espera o cristão? Pode um crente questionar seu pastor sobre isto? E as respostas colhidas entre as denominações seria tão rica e variada quanto a fauna e a flora. Há Pastor que prega que todos estarão inconscientes até a vinda de Cristo quando serão julgados; outros pregam o “arrebatamento” sem julgamento; outros, uma vida bem-aventurada aqui mesmo na terra; aqueles lá doutrinam que após a morte já vem o céu e o inferno; no outro quarteirão, se ensina que o inferno é temporário; opinam alguns que ele não existe; e tantas são as doutrinas sobre os novíssimos quanto os pastores que as pregam. Está cansado o fiel da esposa da sua juventude? Não tem importância, sempre encontrará uma seita a lhe abrir risonhamente as portas para um novo matrimônio. E de vez em quando não aparece um maluco aqui e ali aprovando a poligamia?
Lutero mesmo admitiu tal possibilidade: “Confesso, que não posso proibir tenha alguém muitas esposas; não repugna às Escrituras; não quisera porém ser o primeiro a introduzir este exemplo entre cristãos” ( Luthers M.., Briefe, Sendschreiben (…) De Wette, Berlin, 1825-1828, II. 259 ). Não há uma pesquisa nos Estados Unidos que demonstra que entre os critérios para um evangélico escolher sua nova igreja está o tamanho do estacionamento? Eis o que é hoje o protestantismo.
Vejamos neste passo a afirmação de Krogh Tonning famoso teólogo protestante norueguês, convertido ao catolicismo, que no século passado já afirmava: “Quem trará à nossa presença uma comunidade protestante que está de acordo sobre um corpo de doutrina bem determinado ? Portanto uma confusão (é a regra ) mesmo dentre as matérias mais essenciais” ( Le protest. Contemp., Ruine constitutionalle, p. 43 In I.R.C., Franca, L., pg 255. 7ª ed, 1953)
Mas o próprio Lutero que saiu-se no mundo com esta novidade da sola scriptura viveu o suficiente para testemunhar e confessar os malefícios que estas doutrinas iriam causar pelos séculos afora: “Este não quer o batismo, aquele nega os sacramentos; há quem admita outro mundo entre este e o juízo final, quem ensina que Cristo não é Deus; uns dizem isto, outros aquilo, em breve serão tantas as seitas e tantas as religiões quantas são as cabeças” (Luthers M. In. Weimar, XVIII, 547 ; De Wett III, 6l ). Um outro trecho selecionado, prova que o Patriarca da Reforma tinha também de quando em quando uns momentos de bom senso: “Se o mundo durar mais tempo, será necessário receber de novo os decretos dos concílios (católicos) a fim de conservar a unidade da fé contra as diversas interpretações da Escritura que por aí correm” ( Carta de Lutero à Zwinglio In Bougard, Le Christianisme et les temps presents, tomo IV (7), p. 289).
FONTE:CORREIA, DR. UDSON RUBENS. O QUE SÃO AS SEITAS PROTESTANTES. APOSTOLADO VERITATIS SPLENDOR. DISPONÍVEL EM: HTTP://WWW.VERITATIS.COM.BR/APOLOGETICA/PROTESTANTISMO/983-O-QUE-SAO-AS-SEITAS-PROTESTANTES.