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A batalha não é com monstros: lidando com a pornografia

Posted by Cido on 2:06 PM 0 comentários

Há maneiras de discutir a pornografia, mas não podemos fingir que o contato com a pornografia não é um problema enorme para a nossa juventude.
 "A batalha não é com monstros." (Nietzsche)

Nietzsche, um filósofo alemão que viveu em 1800 e que aprendeu sobre os monstros assim como qualquer um de nós, cunhou a frase acima.

Para os fins deste artigo, o monstro é a pornografia. Há poucas boas maneiras de discutir a pornografia, mas não podemos fingir que ver pornografia não é um problema enorme para a nossa juventude. É, no entanto, uma batalha que nossos filhos não devem ter que lutar sozinhos.

Por que estamos comparando a pornografia a um monstro? Quando repetidamente procurada, ela nos devora. É uma adversária enorme e perigosa que ameaça crianças em todo o mundo. Algumas avenidas por onde a pornografia é comumente acessada são:

Jogos: pais, fiquem cientes do conteúdo dos jogos que seus filhos estão fazendo download ou jogando on-line. Eles não deveriam estar jogando jogos de classificação adulta. Faça uma pesquisa na internet sobre Entertainment Software Rating Board (ESRB) ou sites de classificação de outros jogos.

Telefones celulares ou telefones inteligentes com telas: crianças pequenas não devem ter telefones celulares com telas que têm capacidades de fotos ou acesso à internet. E se você estiver realmente atento, nem adolescentes deveriam usar esse tipo de celular.

Webcams: se você não precisa de uma webcam em sua casa, não adquira uma. As crianças podem ser impulsivas e fazer mau uso de sua própria webcam enviando ou recebendo imagens impróprias.

A internet: se você tem uma internet em sua casa, você tem a pornografia em sua casa, e ela está apenas a um clique de distância. A pornografia pode ser acidentalmente encontrada durante uma busca no computador. Mantenha o computador da família em uma área frequentada por todos da casa sem precisar pedir licença ou abrir a porta, e tenha controles parentais, que nem sempre são à prova de inocentes; então comunique o que podem e o que não podem acessar, ou o que podem encontrar – explique o que é prejudicial.

Como qualquer batalha contra um monstro gigante, você não pode apenas olhar para a pornografia e ganhar força para derrotá-la - você deve saber como evitá-la e ir embora imediatamente se você esbarrar em cima dela.

O cérebro é o campo de batalha onde nós combatemos esse monstro particular - imagens pornográficas serão gravadas permanentemente no cérebro que ainda está em desenvolvimento em apenas três décimos de segundo de visualização, e vistas repetidamente podem desligar funções específicas do cérebro e reajustar as vias normais. Tenha em mente que o cérebro humano não está totalmente maduro até que tenhamos os nossos vinte e poucos anos (Belnap, o Dr. Dean, 2008. Um Cérebro que está funcionando errado: esperança para o adolescente problemático. Legenda Digital).

A pornografia está por toda a parte lá fora, no mundo do seu filho. E se você não se comunicar (ahh... que bem utilizada é a palavra "comunicar") com o seu filho e protegê-lo dos perigos logo cedo, tendo um diálogo apropriado de acordo com a idade, as estatísticas dizem-nos que seus filhos serão expostos a ela sem o seu conhecimento.

Segundo o Dr. Donald L. Hilton Jr, cirurgião neurológico de renome e um especialista sobre os efeitos da dependência no cérebro: "Praticamente todos os nossos jovens já estão seriamente expostos." Então, se o seu filho tem algum problema com a pornografia, certifique-se de que ele não se sente envergonhado nem sozinho. É fundamental procurar ajuda de um terapeuta especializado em vícios sexuais para ele. Pais e jovens, comuniquem-se agora um com o outro. Não devem haver nenhum julgamento, nenhum pensamento de culpa e nenhuma vergonha ou raiva envolvida com essas comunicações.

Lute contra esse monstro, será difícil, mas valerá a pena lutar. Eduque e proteja a sua família usando essas dicas e informações.




Fonte: Família

A música pesada

Posted by Cido on 9:38 AM 0 comentários



guitarra-de-fuegoOs jovens gostam muito de música, mas não é qualquer música que faz bem à sua alma.
A beleza da música está na sua letra e na sua melodia. É uma arte; e assim deve ser apreciada.
A música não deve ser instrumento para expressar as próprias frustrações ou irreverências, senão ela perde a sua beleza. Portanto, rejeite a música suja e baixa; não a cante.
Os jovens gostam de música barulhenta; tudo bem, mas ela não deve ser sensual, imoral, pornográfica, com requebrados eróticos, etc.
O barulho não ofende a Deus, mas o pecado sim.
Mas saiba que qualquer som que ultrapasse a intensidade de 120 decibéis de intensidade (limiar da dor) é prejudicial à saúde e pode levá-lo a ir perdendo a audição, ou ainda pode causar zumbido nos ouvidos, e outras complicações auditivas. Muitos salões de música jovem chegam aos 120 decibéis; cuidado, a poluição sonora mata células nervosas do cérebro, responsáveis pela audição, e essas células não se reproduzem.
Sabemos que hoje muitas músicas estão repletas de palavrões, baixarias, até ofensas a Deus. Outras, como alguns rock pesados, estão repletas de violência, pornografia, exaltação ao demônio, instigação ao sexo, etc.
Tudo isso precisa ser evitado e renunciado, com o propósito de não aderir a essas músicas e shows.
Especialmente os shows e festivais de Rock pesado, e outros rítimos, são às vezes ocasiões de consumo de droga e liberação dos mais baixos instintos sexuais e violentos, e às  vezes até com práticas de demonismo, bruxarias e coisas semelhantes.
Muitos roqueiros terminaram de maneira triste as suas vidas, ainda na juventude. Veja alguns casos:
Brian Jones, dos Rollings Stones, morreu afogado em sua piscina, sob a influência de drogas e bebidas.
Janis Joplin, “rainha da música rock”, morreu de overdose de heroína.
Jimi Hendrix, morreu sufocado no seu vômito, após embriagar-se e tomar sedativos.
Ron Mckernan, Grateful Dead, sucumbiu por um envenenamento lento de bebida alcoólica.
Marc Bolan, líder guitarrista e compositor de canções da T-Rex, que atribuiu o seu sucesso à magia negra, morreu num misterioso acidente de automóvel.
Elvis Presley, conhecidíssimo, morreu devido ao consumo de drogas.
Keith Moon, The Who, suicidou-se.
Sid Vicious, Sex Pistols, apunhalou a sua companheira e em seguida, aplicou-se heroína até morrer.
John Bonhan, Led Zepplin, morreu asfixiado pelo seu vômito, após tomar 40 copos de vodca.
Bon Scott, AC/DC, autor de “rodovia para o inferno”, morreu asfixiado pelo seu vômito após passar a noite bebendo.cpa_jovem_levanta-te
John Lennon, The Beatles, foi morto a tiros por um fã.
Pete Farndon, Pretenders, foi encontrado morto na banheira com a seringa de heroína ainda no braço.
Marvin Gaye, após uma briga com o seu pai, morreu em consequência dos ferimentos a bala, causados por sua própria culpa.
Yogi Horton, famoso baterista, saltou do 17º andar de um prédio em Nova York.
Jaco Pastorius, baixista de Jazz e Rock, foi ferido gravemente numa pancadaria e morreu por causa desses ferimentos.
Roy Bucanan, um dos mais famosos guitarristas de rock e blues do mundo, enforcou-se embriagado numa cela de desintoxicação.
Esses casos são apenas os mais famosos; esta lista poderia ser aumentada em mais de 20 outros casos. São nomes que você conhece.
É o caso de perguntar:
Você escolheria um desses para ser o seu mestre? Ou como dizem os jovens, o seu ídolo?
É este caminho de morte que você quer para a sua vida?
É sabido que alguns cantores de Rock pesado e seus adeptos praticam o satanismo. Os nomes dos conjuntos mostram isso:
“Black Sabbath” (Missa Negra); os membros gostam de chamar-se de “adoradores do diabo do rock”
KISS – “Knights In Satan Service” (Cavaleiros a Serviço de Satanás)
WASP – “We Are Satan’s People”(Nós somos o povo de Satanás), ou, “We Are Sexual Perverts” (Nós Somos Pervertidos Sexuais), ou Vernom (Veneno de Serpente), o grupo se considera como “o braço esquerdo do Senhor Satanás na Terra”
Os títulos de suas canções também mostram isto:
“Rodovia para o inferno”- um hino internacional e praticamente um credo para os amigos do “hardrock”
“Sinos do Inferno”; “O Número da Besta”; “Chame o Diabo”; “O Pedido de Sua Majestade Satânica”; e a música “Simpatia pelo Diabo”, que se tornou como que o hino oficial para os adoradores de Satanás na América do Norte.
O conjunto Black Sabbath, da Inglaterra, fez um pacto com Satanás durante um “batismo” demoníaco.
É preciso que você saiba que muitas vezes os jovens cantam essas músicas, sem saber o que estão cantando…, e estão louvando a Satanás.

fonte:
Prof. Felipe Aquino
Do Livro: Jovem, Levanta-te!

Dúvidas e insegurança no namoro

Posted by Cido on 5:28 AM 0 comentários



tumblr_l3p1ufzgTQ1qbm2smo1_500_largeO namoro é uma fase bela da vida, na qual duas almas se encontram com o desejo de realizar o anseio profundo de um dia viver um para o outro, gerar filhos e ser feliz. É um anseio que Deus colocou no coração de cada homem e de cada mulher; no entanto, esse tempo bonito pode se transformar em uma etapa triste na vida de muitos se não souberem enfrentar com coragem e sabedoria os seus problemas. Eles naturalmente surgem, pois duas pessoas diferentes se encontram e começam uma caminhada juntos. Nem sempre essa caminhada é fácil.
Neste texto, você encontrará um pequeno capítulo retirado do livro: “Problemas no namoro”, no qual o Prof. Felipe Aquino apresenta um vasto conjunto de perguntas reais e respostas sobre os mais variados problemas que surgem no namoro, como: traição, diferenças de credos, ciúmes, diferença de idade, entre outros.
1 – O que pode acontecer em um namoro?
O namoro não é um enigma, não deve ser um mistério insondável; deve ser um encontro de duas almas amigas. Pode acontecer de os namorados se conhecerem, se satisfazerem em sua complementação mútua, se encontrarem em seus valores fundamentais e naquilo que desejam construir nesta vida; então, o namoro continuará e poderá um dia ser um noivado e um casamento.  Pode acontecer dos dois não se entenderem, não se satisfazerem, devem simplesmente ter a coragem de terminar o namoro e continuarem bons amigos.
2 – Namorei três anos e ele terminou comigo. Será que ainda podemos voltar?
Um relacionamento sempre pode voltar a acontecer, mas isso depende do amadurecimento de cada um e das razões que levaram ao rompimento. O que foi de fundamental que os separou? Se foi algo que pode ser mudado pelo diálogo e pela compreensão, a chance de voltar é maior, mas se o motivo do término do namoro envolveu algo mais profundo, em termos de valores, algo estrutural no perfil da pessoa, pode ser mais difícil a reconciliação, e talvez nem fosse bom.
3 – Namoro há 4 anos; sinto há alguns meses que estou perdendo o amor pela minha namorada, Sinto que ela me ama muito mas eu não estou conseguindo corresponder. Estou confuso, tenho medo de aceitar isto; o que eu faço?
Depois de quatro anos de namoro não se pode esperar a mesma empolgação do começo; o fato de conhecer melhor a pessoa, conviver mais com ela, leva a gente a ter ciência dos seus defeitos e qualidades, e isto pode mudar o relacionamento. Para responder a sua pergunta é importante que você saiba muito bem o que é o amor; amar não é querer alguém construído; mas construir alguém querido. Insisto que o mais importante é fazer um discernimento sobre o que é fundamental para você. Esta moça tem as qualidades mínimas que você gostaria de ver em sua esposa e futura mãe dos seus filhos? Esta é uma pergunta importante a ser feita; responda a ela com tranquilidade e tome a sua decisão de prosseguir ou não o namoro.  Reze, reflita e tente entender o que está acontecendo. Fique tranquilo, pois o namoro é para isso mesmo. Converse com ela e veja se ela está sentindo o mesmo.
4 – Sou uma pessoa muito tímida, e todas as vezes que me apaixonei nunca fui correspondida. Agora gosto de uma pessoa, que também é tímida. O que faço?
A timidez á algo real e que depende do perfil psicológico da pessoa e também da educação recebida; mas é preciso superá-la com determinação, preparo e até com alguma ajuda psicológica e oração; pois senão você poderá ficar prejudicada em outras atividades além do namoro. Nada conseguimos nesta vida sem luta e determinação; enfrente a timidez e não deixe de se relacionar com alguém que lhe atrai. Se for necessário coloque uma pessoa como intermediária para começar a amizade e o namoro, mas não perca a oportunidade que lhe surge se está diante de alguém que lhe parece bom. E se esta pessoa também é tímida, você precisa agir para superar a timidez e poder assim ajudar a outra pessoa que lhe atrai. Peça a Deus que lhe dê forças e graça para vencer a timidez.
5 – Sempre que me aproximo de um rapaz que está estabelecido financeiramente, me sinto inferior a ele. Como vencer essa inferioridade que sinto com relação aos rapazes?
Penso que é uma vantagem, e não desvantagem, você se relacionar com alguém que tenha a vida financeira equilibrada e resolvida; não há motivo para você se sentir inferiorizada por isso. Talvez seja um pouco de orgulho de sua parte. Aceita a sua realidade e a do rapaz e, a partir daí, construa a sua vida. Se preocupe em conhecer se o rapaz é adequado a você. A condição financeira não pode ser o mais importante neste momento. E nunca se esqueça que somos diferentes uns dos outros. O seu valor é intrínseco, isto é, está naquilo que você é e não naquilo que você tem. Se de um lado o seu namorado oferece uma boa situação financeira, você poderá oferecer a ele outras qualidades e valores fundamentais. Não se compra a honra, a honestidade, a simpatia, o bom humor, o desprendimento, a bondade, etc com dinheiro.
6 – Namoro há 3 anos, e meu namorado diz que não pensa em se casar e ter família. Diz ser infeliz com ele mesmo. Tenho 30 anos, sou católica fervorosa e ele também… vamos à missa etc. O que fazer com um relacionamento assim?
Ora, se este rapaz não pensa em construir uma família o namoro está fora de lugar, sem meta; ele perde o sentido. Parece-me que ele tem uma visão muito errada do casamento ou uma experiência amarga de família. Penso que você precisa resolver esta questão com ele; se de fato ele não quer se casar e construir uma família com você, é melhor terminar esse namoro e começar outro. Talvez ele possa mudar, mas não espere muito tempo por essa mudança. Se ele é católico, precisa analisar este procedimento dele com mais profundidade; infelizmente hoje há muitos rapazes acomodados e que se tornam egoístas, querendo evitar uma família com esposa  e filhos; isso não está de acordo com a lei de Deus; medite isso com ele.
7 – Tenho quatro anos e meio de namoro e tenho muita dúvida no meu  namoro, o que eu faço?
Não é tão raro que haja dúvidas em um namoro; quando se pensa em um dia se casar, é normal que se examine a pessoa do outro com cuidado para saber se um dia você pode dar o grande passo de decidir pelo casamento. O namoro é para isso mesmo; é o tempo de diálogo profundo, de conhecer o outro, os seus valores, os seus problemas, as suas angústias… e então você poder decidir se continua ou não o relacionamento. Veja o que é fundamental para você; quais são os valores de que você não abre mão hoje e amanhã?
A pessoa com quem você namora atende a essas exigências que para você são fundamentais; ou há nela dificuldades invencíveis? Não fuja dessa análise corajosa. Às vezes é melhor chorar alguns dias por um namoro terminado do que ver lá na frente um casamento frustrado. Não se pode partir para um casamento em pontos essenciais. É claro que não existe namorado(a) perfeito(a), e não se pode iludir com isso, mas também não se pode tentar enganar-se a si mesmo.
8 – Gosto de uma menina que gosta de outro rapaz e já está quase namorando-o; estava lendo o seu livro “Namoro” e percebi que meu sentimento ainda não é amor; será que devo esperar que ela um dia possa vir a ser minha Maria ou é melhor esquecer?
Se esta menina quer namorar o outro, respeite isso e entregue nas mãos de Nossa Senhora este seu desejo. Se for a sua Maria, virá, pode confiar. É preciso esperar o tempo do namoro dela com o outro rapaz para você ficar sabendo o desfecho disso. Sei que pode ser uma espera difícil, mas não tem outro caminho justo; o namoro tem de ser algo espontâneo e decidido por convicção.
9 – O que devo fazer, descobri que meu namorado não gosta mais de mim como antes.
Antes de tudo é preciso conversar seriamente sobre isso que você está sentindo; o seu sentimento é real ou será um tanto imagináriocpa_problemas_namoro? Deixe o rapaz lhe falar tudo o que desejar. O dialogo no namoro é para isso; só assim você saberá se deve continuar o namoro. Mas atenção, o que é amor para você; apenas carinho, atenção? Às vezes somos amados mas não do jeito que a gente gostaria; amor não é apenas um sentimento; é muito mais, é fazer o outro crescer e ser feliz. Examine tudo isso.
10 – Considero meu namorado uma pessoa um tanto imatura. O que devo fazer para ajudá-lo?
É preciso entender que “amar não é querer alguém construído, mas construir alguém querido”. A vida a dois, desde o namoro, só tem sentido se cada um ajuda o outro a crescer, senão o relacionamento se esvazia, perde o sentido, acaba. Se você ama este rapaz, invista nele seu tempo, seu carinho, sua atenção, etc. Corrija-o com delicadeza quando de suas atitudes imaturas; mas faça isso com muito jeito, no momento certo, com palavras corretas e que não o ofendam.
Não o corrija nunca na frente dos outros para que ele não fique envergonhado e humilhado. E reze por ele, a fim de que ele aceite suas palavras sem mágoa. Se isso for bem feito e der resultado, e você achar que ele começou a crescer em maturidade, então prossiga o namoro; caso contrário repense se ele é uma pessoa com quem você deve um dia construir uma família.
11 – Como posso saber se o meu namoro é abençoado por Deus?
Para saber se o seu namoro  é abençoado por Deus, verifique como ele vai indo; se vocês se amam, se constroem mutuamente, se respeitam, lutam para  viver a lei de Deus, então, o seu namoro é abençoado por Deus. Se, por outro lado, há muitas brigas, falta de diálogo, falta de sinceridade, falsidade, mentira, etc. , não é abençoado. Mas é preciso dizer que esta bênção de Deus depende de cada um de vocês dois; Deus abençoa tudo aquilo que é correto, justo, santo, etc.
Não existe um namoro “magicamente” abençoado, onde tudo vai dar certo previamente; não, a gente é que torna o namoro abençoado na medida em que o vivemos corretamente e lutando para vencer os erros, tropeços, etc. Mas peça sempre a bênção de Deus para o seu namoro. Acho que você conhece aquele Salmo que diz assim: “Se não é Deus quem edifica a casa, em vão trabalham os seus construtores; se não é Deus quem guarda a cidade, em vão vigiam as sentinelas” (Sl. 126,1).
Isto quer dizer que nada vai bem nesta vida sem a graça de Deus, também o namoro; rezem sempre para que Deus abençoe o seu namoro, o conserve puro, saudável, respeitoso. Peça à Virgem Maria que os guarde sob o seu manto sagrado e protetor; peça aos santos de sua devoção que intercedam por vocês afim de que vivam um namoro proveitoso.
12 – Sou amiga  de um rapaz, mas, agora surgiu uma atração, entre nós, mas ele disse que tem medo de estragar nossa amizade. O que eu faço?
Penso que este rapaz está com um medo infundado de estragar a amizade com você. De certa forma isso mostra que ele gosta muito de você e não quer perder a sua amizade; você representa algo importante para ele. Então, o que fazer? Vá conquistando-o aos poucos; mostre-lhe que mesmo que um namoro não dê certo, isso não significa que a amizade entre os dois tenha de terminar se o namoro acabar. Não tenha pressa e não faça pressão, conquiste-o pelo que você é, por seus valores, suas atitudes, etc.
13 – Eu queria que algum padre falasse com Deus e me dissesse se meu namoro vai ou não dar certo.
Isso vai ser muito difícil de acontecer; é preciso entender que Deus não nos dá uma bola de cristal onde possamos ver as realidades ocultas ou adivinhar o futuro; Ele quer que a gente use as nossas capacidades: inteligência, capacidade de analisar os fatos com coerência e realidade, sensibilidade para compreender e ajudar, etc.
Você só poderá saber se o seu namoro vai dar certo, namorando. Não tem outro jeito. Isso vai depender do seu comportamento e do dele. O namoro é para isso mesmo, para saber se o relacionamento hoje e amanhã vai ser bom ou não. Não espere uma revelação mágica para isso e nem mesmo uma palavra profética de alguém. Somente namorando, conversando, convivendo com o outro, é que você poderá conhecê-lo e saber se o namoro deve ou não continuar; não fuja da realidade; não se esconda atrás da palavra de alguém que lhe fez uma previsão mágica do futuro. Use a sua cabeça, razão e coração.
14 – Estou gostando de uma pessoa. Ela acabou recentemente um relacionamento anterior; queria saber qual a sua opinião: devo falar com ela ou esperar que a poeira abaixe…
Sugiro que você se aproxime dessa pessoa como amigo apenas, afim de sentir como está o seu coração. Se ela mostrar que acabou mesmo o relacionamento anterior, que não tem volta, você poderá intensificar a amizade até poder propor a ela o namoro com você. Mas não force a barra; pode ser que ela queira um tempo de reflexão, como você disse para “baixar a poeira”. Se ela desejar namorar você, certamente na hora certa ela se manifestará. Se você perceber que ela está em paz, pode propor-lhe o namoro, e cuide bem dela.
15 – Eu e meu namorado sabemos que Igreja é contra métodos contraceptivos, mas tenho medo de casar com meu namorado nessa situação por medo de ter vários filhos, gostaria de saber como é o método que a igreja aprova? Quais as chances de engravidar?
O casal cristão deve saber que um dos objetivos fundamentais do casamento é ter os filhos e educá-los para Deus. Deus nos dá essa honra de sermos pais e mães, isto é, cooperadores dele na sua maior obra, o ser humano. O casal não deve evitar filhos logo após o casamento, pois isso faz parte dele. No altar o casal prometeu a Deus “receber com amor os filhos que Ele lhes confiar”. O Catecismo da Igreja ensina que os filhos são o dom mais excelente do matrimônio e que são bênçãos de Deus. Infelizmente deixamos que essa verdade morresse em muitos corações.
Então, tenha todos os filhos que puder criar; quando precisar evitar uma gravidez, por problemas sérios, use o  método natural Billings. Aconselho que você leia atentamente um dos muitos livros sobre o método que você pode encontrar nas livrarias católicas. Viva cada fase  de sua vida na hora certa. Agora, viva o namoro e, veja se vão se casar mesmo. No noivado, procurem pela pastoral familiar que tenha orientação neste assunto.
16 – Namorei um rapaz dez anos e terminei. Sempre soube que não casaria com ele porque não o amava. Hoje tenho medo de estar pagando por isso.
De fato você não deveria ter namorado tanto tempo se já sentia que não ia se casar com o rapaz; mas você fez isso por insegurança e não por maldade. O seu caso serve de exemplo a muitos casais de namorados e noivos que ficam empurrando o namoro ou noivado com a barriga, como se diz, prejudicando a própria vida e a do outro; é melhor tomar uma decisão quando se percebe que o relacionamento não vai bem; ou se equacionam os problemas ou se termina o namoro; nada há de errado nisso. Mas não tenha medo de estar pagando por isso, Deus é bom Pai, nunca se vinga de ninguém, eu penso que a sua insegurança é que continua atrapalhando você e precisa ser curada.


fonte: Prof. Felipe Aquino

Símbolos do Natal

Posted by Cido on 7:03 PM 0 comentários


Conheça aqui o significado de alguns símbolos do Natal: presépio, vela, presentes, pinheiro de natal, estrela (…).
PRESÉPIO: A palavra vem do hebraico e significa manjedoura, estábulo. Desde o final do século II, já havia representações do presépio. Inicialmente foram pintados nas catacumbas de Roma.
BOI e JUMENTO: Esta representação que nos chega dos escritos apócrifos (obra cuja autenticidade não foi provada), é uma linda lenda dos primeiros tempos do cristianismo. Nenhum dos textos do Evangelho fala da presença destes animais. Seria uma reminiscência do texto do profeta Habacuc, que diz que “o Messias se manisfestará entre os animais”. Belo texto do século VI, conhecido como o Evangelho do pseudo-Mateus, faz a descrição da cena com o boi e o jumento. Este Evangelho apócrifo teve grande impacto no imaginário popular. Estes animais representam o calor da criação que quer ver vivo tudo o que nasce e deve viver.
ANJOS CANTORES: Os anjos cantores anunciam uma boa notícia: “Glória no mais alto dos céus e paz na terra aos homens de boa vontade”. Anjos, ou seja, mensageiros, surgem nos céus para confirmar o nascimento do Filho de Deus. Os anjos na tradição cristã natalina são representados com traços infantis, como sinal de inocência e de pureza.
ESTRELA: A estrela tem 4 pontas e 1 cauda luminosa. As 4 pontas representam as 4 direções da terra: Norte, Sul, Leste e Oeste, de onde vêm os homens para adorar a grande luz que é o Filho de Deus, além de lembrar que Ele veio para todos.
OS TRÊS REIS MAGOS: O Evangelho de Mateus é o único a relatar a vinda dos sábios do Oriente. No século V, Orígenes e São Leão Magno propõem chamá-los de reis-magos. No século VII eles ganham nomes populares: Baltazar (deformação de Baal-Shur-Usur-Baal, que protege a vida do rei), Belquior e Gaspar. Eles trazem ouro, incenso e mirra para o menino Rei, Deus e Salvador. No século XV, lhes são atribuídas etnias: Belquior (ou Melchior) passa a ser da raça branca; Gaspar, amarelo e Baltazar, negro, para simbolizar o conjunto da humanidade que vê e conhece o Salvador.
PINHEIRO DE NATAL: Tradição nascida em tempos medievais, de fundo cristão, que reúne dois símbolos religiosos: a luz e a vida. Peças religiosas eram representadas com grande sucesso popular nas igrejas, fazendo sempre alusão ao Paraíso, representado plasticamente por uma árvore carregada de frutos. Esta árvore do Paraíso ficou como um dos sinais das festas de Natal celebradas a partir do século XI. A atual árvore de Natal aparece na Alsácia no século XVI e no século seguinte se espalha o hábito de iluminá-la com velas. Em 1912, Boston, nos Estados Unidos, inaugura uma árvore iluminada numa das praças centrais da cidade, e isto se espalha por todo o planeta, inclusive em países não-cristãos. O pinheiro natalino mostra que mesmo no inverno mais rigoroso, o verde de seus ramos resiste e as maçãs continuam saborosas e comestíveis mesmo depois da chegada da nova e rude estação com a neve e geadas permanentes. As maçãs, hoje bolas vermelhas, presas aos galhos da árvore são sinal de vida diferenciada. Muitos colocam sob a árvore frutas secas e cristalizadas para mostrar o outro lado da vida. Somente nste século XX começamos a usar o pinheiro como árvore-símbolo dos vegetais que jamais perdem as suas folhas diante da dureza do inverno do hemisfério norte.
VELAS: Acender velas nos remete à festa judaica de Chanuká, que celebra a retomada da cidade de Jerusalém pelos irmãos macabeus das mãos dos gregos. Na chama da vela estão presentes todas as forças da natureza. Vela acesa é símbolo de individuação e de nossos anos vividos. Tantas velas, tantos anos. E um sopro pode apagá-las para que de novo possamos reacendê-las no ano vindouro. Para os
cristãos, as velas simbolizam a fé e o amor consumido em favor da causa do Reino de Deus. Velas são como vidas entregues para viver.
SINOS NATALINOS: As renas carregam sinos de anúncio e de convocação. Os sinos simbolizam o respeito ao chamado divino e evoca, quando preso em torres, tudo o que está suspenso entre o céu e a terra e, portanto, são o ponto de comunicação entre ambos.
NEVE: O toque mágico do Natal vêm com a brancura e o frio da neve no hemisfério norte que exigem das pessoas que se guardem das ruas e convivam mais dentro das casas.
CARTÕES, PRESENTES e CEIA DE NATAL: A ceia nos lembra o ato de Amor de Jesus. Lembra também nossa origem judaica enquanto religião que celebra a fé em torno de uma mesa de família.
PAPAI NOEL: São Nicolau, chamado Santa Klaus, bispo de Myra, na Lícia antiga, sudoeste da Ásia Menor, da atual Turquia. Durante o século IV, este homem de fé marcante foi transformado legendariamente neste Papai universal e proveniente que oferece às crianças presentes, brinquedos e carinhos da terceira idade. O atual Papai Noel, de roupa vermelha e saco às costas, nasce nos Estados Unidos na metade do século XIX, como um São Nicolau transmudado em gnomo ou duende e, logo em seguida foi transformado em um simpático velhinho. Ele é introduzido na Europa depois da Primeira Guerra Mundial e se impõe pouco a pouco pela pressão comercial e daqueles que querem festejar o Natal sem referências religiosas.

fonte: 
Prof. Felipe Aquino

Músico do Senhor

Posted by Cido on 6:58 PM 0 comentários

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Onde está Deus em sua VIDA

Posted by Cido on 5:16 PM 0 comentários


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Novena a Santo Expedito

Posted by Cido on 6:45 AM 0 comentários


Novena a São Expedito

Santo Expedito sofreu muito durante o tempo de Diocleciano. Ele está segurando uma cruz em que está inscrito “Hodie” (Hoje), enquanto ele está pisando em um corvo que está gritando “Cras” (Amanhã), a fim de lembrar-nos para não duvidar nem por um só momento da grande misericórdia de Deus, e não adiar para amanhã a oração devota e confiante, mas para chamá-lo sempre como nosso advogado ao lado de nossa Santíssima Virgem.
Orações iniciais
Ato de Contrição
Meu Pai e meu Senhor Jesus Cristo, caridade sem fim, eu sinceramente me arrependo dos meus pecados. Concedei-me, portanto, o perdão dos meus pecados e a graça que peço através dos méritos das dores de sua Mãe amorosa e as virtudes de seu mártir, Santo Expedito.
Oração a Santo Expedito
Oh! Santo Expedito, meu protetor, eu coloco a minha esperança de que minhas petições podem ser concedidas se forem para o meu próprio bem. Por favor, pedi ao Senhor, por intercessão da Virgem Santíssima, o perdão dos meus pecados, e a graça de mudar a minha vida, particularmente a graça … (Mencionar aqui a graça particular desejado) e eu prometo seguir seus exemplos e propagar esta devoção.
Primeiro Dia
OH! glorioso mártir, Santo Expedito, através da fé viva, que foi concedido por Deus, peço-lhe para despertar a mesma fé no meu coração, para que eu também acredite sinceramente que há Deus, mas muito especialmente para que eu possa ser salvo de pecar contra ele.
Rezar três Pai-Nossos em honra da Santíssima Trindade.
Ó Deus, que intercessão de Santo Expedito nos recomende junto a Vossa Divina bondade, a fim de que, pelo seu auxílio, obtenhamos aquilo que nossos próprios méritos são impotentes para alcançarmos, Assim seja.
Nós Vós pedimos, Senhor, que orienteis, com Vossa graça, todos os nossos pensamentos, palavras e ações, para que eles encontrem em Vós, seu princípio e sejam por intercessão de Santo Expedito levados com coragem, fidelidade e prontidão em tempo próprio e favorável, a bom e feliz fim. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim seja.

Oração final
Lembre-se graciosa Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que qualquer um que se refugiou sob vossa proteção, implorou a vossa ajuda, e procurou vossa intercessão foi deixado desamparado. Inspirado com esta confiança, eu recorro a vós, Virgem das virgens, minha mãe.
Para vós eu venho, diante de vós estou, pecador e triste. Mãe do Verbo Encarnado, não desprezeis as minhas palavras, mas graciosamente ouvi-me e atendei a minha oração. Amém.
Rezar uma Ave-Maria em honra de Nossa Senhora das Dores.

Tudo na vida : BASTA TENTAR

Posted by Cido on 5:49 AM 0 comentários


Bispos do Japão pedem beatificação de “samurai de Cristo”

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Foi apresentado à Congregação para a Causa dos Santos um relatório pedindo a beatificação de Takayama Ukon, um senhor feudal do século XVI que preferiu perder suas terras e posses a renunciar à sua fé. O documento de 400 páginas preparado pela Conferência dos Bispos Católicos do Japão apresenta à Igreja universal o desejo de ver Ukon – chamado no Oriente de o "samurai de Cristo" – elevado à honra dos altares pelo menos até 2015, quando se completam 400 anos de seu falecimento.
A expressão "samurai de Cristo" vem de sua antiga adesão, antes da conversão ao Cristianismo,à disciplina do bushido ("o caminho do guerreiro"), o código de conduta dos samurais.
Ele nasceu em 1552, no território que hoje corresponde a Osaka, filho de uma família daimiô – termo que faz referência a senhores feudais com direito de construir um exército e ter samurais a seu serviço. Seu pai abraçou a fé católica quando Ukon tinha doze anos. O menino foi batizado e passou a se chamar Justo. Muitas pessoas das redondezas se converteram seguindo o seu exemplo.

Quase no final do século, o Japão foi dominado por Toyotomi Hideyoshi, o segundo "grande unificador" do país, que começou a expulsar os missionários cristãos em 1587. Enquanto inúmeros senhores abandonaram o Cristianismo com a interdição, Justo e seu pai permaneceram fiéis, mesmo perdendo suas posses. Durante vários anos, viveram debaixo da proteção de daimiôs amigos, mas a proibição definitiva da fé em 1614 levou ele e um grupo de 300 cristãos ao exílio nas Filipinas. Justo foi acolhido com alegria neste país de forte tradição católica, mas, devido a uma enfermidade, faleceu, apenas 40 dias após pisar em solo filipino. O seu corpo foi velado com honras militares.
A abertura de sua causa de beatificação já tinha sido cogitada duas vezes. Uma tentativa, ainda no século XVII, pouco depois de sua morte, pelo clero das Filipinas, não obteve sucesso devido a então política japonesa de isolamento, que tornou impossível obter a documentação necessária sobre sua vida. Outra vez, em 1965, a petição de abertura fracassou por motivos formais. "A aplicação não foi aceita porque ninguém sabia como reuni-la nem como era a melhor forma de promover o caso", explicou o padre Hiroaki Kawamura, coordenador da Comissão Diocesana que enviou a documentação a Roma.
Desta vez, a apresentação foi bem preparada e a confiança no êxito da causa é grande. Ainda em outubro do último ano, o Arcebispo de Osaka e presidente da Conferência Episcopal Japonesa, monsenhor Leo Jun Ikenaga, recebeu uma palavra de Sua Santidade, o Papa Bento XVI: o Santo Padre manifestou nutrir uma "especial consideração" pela causa de Justo.
Este seria o primeiro japonês elevado aos altares de modo individual, posto que os já proclamados 42 santos e 393 beatos do país foram mártires e suas memórias se celebram em conjunto. O "samurai de Cristo", ao contrário, poderia se destacar individualmente como um exemplo de vida japonês completamente configurado aos valores do Evangelho.
"Takayama nunca foi desorientado pelos que o rodeavam. De maneira persistente, viveu uma vida na qual seguiu sua consciência", contou o padre Kawamura. "Conduziu sua vida de forma apropriada a um santo e continua sendo fonte de inspiração para muitas pessoas ainda hoje", concluiu.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere | Informações: Gaudium Press

O maior perigo para a Igreja é que seja mundana, diz o Papa

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ATICANO, 30 Abr. 13 / 03:44 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na homilia da Missa desta manhã na Casa Santa Marta, o Papa Francisco disse que quando a Igreja se converte em mundana, por causa do demônio, faz-se incapaz de anunciar o Evangelho e o "escândalo" da Cruz. "Este é o maior perigo!".
Ante alguns funcionários da APSA, a Administração do Patrimônio da Sé Apostólica, o Santo Padre assinalou que "quando a Igreja se torna mundana, quando tem dentro de si o espírito do mundo, quando tem aquela paz que não é a do Senhor, aquela paz de quando Jesus diz ‘eu vos dou a paz, eu vou dou a minha paz’, não como a dá o mundo, quando tem essa paz mundana, a Igreja é uma Igreja débil, uma Igreja que será derrotada e incapaz de levar o Evangelho, a mensagem da Cruz, o escândalo da Cruz… Não o pode levar adiante se for mundana".
Francisco explicou que "pode-se proteger à Igreja, pode-se curar à Igreja e nós devemos fazê-lo com nosso trabalho; mas é mais importante o que faz o Senhor: Ele é o único que pode olhar cara a cara ao maligno e vencê-lo. (…) Se queremos que o príncipe deste mundo não tome à Igreja em suas mãos, devemos confiá-la ao único que pode vencê-lo".
Depois de alentar rezar por toda a Igreja, inclusive por aqueles batizados que não vemos ou não conhecemos, o Santo Padre disse que "confiar a Igreja ao Senhor é uma oração que a faz crescer. É também um ato de fé. Nós não temos poder, somos pobres servidores – todos – da Igreja. Ele pode levá-la adiante, protegê-la e fazê-la crescer, defendê-la de quem quer que a Igreja se torne mundana. Este é o maior perigo!".
"Confiar a Igreja ao Senhor, confiar os idosos, os doentes, as crianças, os jovens… ‘Protege Senhor a tua Igreja: É tua! Com esta atitude Ele nos dará, no meio das tribulações, a paz que só Ele pode dar. A paz que o mundo não pode dar, que não se compra, a paz que é um verdadeiro dom da presença de Jesus no meio da sua Igreja".
O Papa assinalou também que é necessário "confiar à Igreja os que estão em tribulação: há grandes tribulações, perseguições… mas há também pequenas tribulações: as pequenas tribulações da doença ou dos problemas familiares… Confiar tudo isto ao Senhor: Protege a tua Igreja na tribulação, para que não perca a fé, para que não perca a esperança".

Para concluir, Francisco exortou a todos a "fazer esta oração de confiança pela Igreja que fará bem a toda ela. Dará grande paz a nós e à Igreja, não nos livrará das tribulações, mas nos fará forte ante elas".

As provas da Ressurreição de Jesus

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A Igreja não tem dúvida em afirmar que a Ressurreição de Jesus foi um evento histórico e transcendente. No §639 o Catecismo afirma: “O mistério da Ressurreição de Cristo é um acontecimento real que teve manifestações historicamente constatadas, como atesta o Novo Testamento. Já S. Paulo escrevia aos Coríntios pelo ano de 56: “Eu vos transmiti… o que eu mesmo recebi: Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepultado, ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Apareceu a Cefas, e depois aos Doze” (1Cor 15,3-4). O apóstolo fala aqui da viva tradição da Ressurreição, que ficou conhecendo após sua conversão às portas de Damasco.
O primeiro acontecimento da manhã do Domingo de Páscoa foi a descoberta do sepulcro vazio (cf. Mc 16, 1-8). Ele foi a base de toda a ação e pregação dos Apóstolos e foi muito bem registrada por eles. São João afirma: “O que vimos, ouvimos e as nossas mãos apalparam isto atestamos” (1Jo1,1-2). Jesus ressuscitado apareceu a Madalena (Jo 20, 19-23); aos discípulos de Emaús (Lc 24,13-25), aos Apóstolos no Cenáculo, com Tomé ausente (Jo 20,19-23); e depois, com Tomé presente (Jo 20,24-29); no Lago de Genezaré (Jo 21,1-24); no Monte na Galiléia (Mt 28,16-20); segundo S. Paulo “apareceu a mais de 500 pessoas” (1 Cor 15,6) e a Tiago (1 Cor 15,7).
S. Paulo atesta que Ele”… ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e foi visto por Cefas, e depois pelos Onze; depois foi visto por mais de quinhentos irmãos duma só vez, dos quais a maioria vive ainda hoje e alguns já adormeceram; depois foi visto por Tiago e, em seguida, por todos os Apóstolos; e, por último, depois de todos foi também visto por mim como por um aborto” (1 Cor 15, 3-8).
“Deus ressuscitou esse Jesus, e disto  nós todos somos testemunhas” (At 2, 32), disse São Pedro no dia de Pentecostes.  “Saiba com certeza toda a Casa de Israel: Deus o constituiu Senhor (Kýrios) e Cristo, este Jesus a quem vós crucificastes” (At 2, 36). “Cristo morreu e reviveu para ser o Senhor dos mortos e dos vivos”.(Rm 14, 9). No Apocalipse, João arremata: “Eu sou o Primeiro e o Último, o Vivente; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos, e tenho as chaves da Morte e da região dos mortos” (Ap 1, 17s).
Toda a pregação dos Discípulos estava centrada na Ressurreição de Jesus. Diante do Sinédrio Pedro dá testemunho da Ressurreição de Jesus (At 4,8-12). Em At 5,30-32 repete.  Na casa do centurião romano Cornélio (At 10,34-43), Pedro faz uma síntese do plano de Deus, apresentando a morte e a ressurreição de Jesus como ponto central. S. Paulo em Antioquia da Pisídia faz o mesmo (At 13,17-41).
A presença de Jesus ressuscitado era a manifestação salvífica definitiva de Deus, inaugurando uma nova era na História humana; era a força do Apóstolos. Jesus ressuscitado caminhou com eles ainda quarenta dias e criou a fé dos discípulos e não estes que criaram a fé no Ressuscitado.
A primeira experiência dos Apóstolos com Jesus ressuscitado, foi marcante e inesquecível: “Jesus se apresentou no meio dos Apóstolos e disse: “A paz esteja convosco!” Tomados de espanto e temor, imaginavam ver um espírito. Mas ele disse: “Por que estais perturbados e por que  surgem tais dúvidas em vossos corações? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu! “Apalpai-me e entendei que um espírito não tem carne nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E, como, por causa da alegria, não podiam acreditar ainda e permaneciam surpresos, disse-lhes: “Tendes o que comer?” Apresentaram-lhe um pedaço de peixe assado. Tomou-o então e comeu-o diante deles”. (Lc 24, 34s)
Os Apóstolos não acreditavam a principio na Ressurreição do Mestre. Amedrontados, julgavam ver um fantasma, Jesus pede que o apalpem e verifiquem que tem carne e ossos. Nada disto foi uma alucinação, nem miragem, nem delírio, nem mentira, e nem fraude dos Apóstolos, pessoas muito realistas que duvidaram a principio da Ressurreição do Mestre. A custo se convenceram. O próprio Cristo teve que falar a Tomé: “Apalpai e vede: os fantasmas não têm carne e osso como me vedes possuir” (Lc 24,39). Os discípulos de Emaús estavam decepcionados porque “nós esperávamos que fosse Ele quem restaurasse Israel” (Lc 24, 21).
Estes depoimentos “de primeira hora”, concebidos e transmitidos pelos discípulos imediatos do Senhor, são argumentos suficientes para dissolver qualquer teoria que quisesse negar a ressurreição corporal de Cristo, ou falar dela como fraude. Esta fé não surgiu “mais tarde”, como querem alguns, na história das primeiras comunidades cristãs, mas é o resultado da missão de Cristo acompanhada dia a dia pelos Apóstolos.
Com  os Apóstolos aconteceu o processo exatamente inverso do que se dá com os visionários. Estes, no começo, ficam muito convencidos e são entusiastas, e pouco a pouco começam a duvidar da visão. Já com os discípulos de Jesus, ao contrário, no princípio duvidam. Não crêem em seguida na Ressurreição. Tomé duvida de tudo e de todos e quer tocar o corpo de Cristo ressuscitado. Assim eram aqueles homens: simples, concretos, realistas. A maioria era pescador, não eram nem visionários nem místicos. Um grupo de pessoas abatidas, aterrorizadas após a morte de Jesus. Nunca chegariam por eles mesmos a um auto-convencimento da Ressurreição de Jesus. Na verdade, renderam-se a uma experiência concreta e inequívoca.
Impressiona também o fato de que os Evangelhos narram que as primeiras pessoas que viram Cristo ressuscitado são as mulheres que correram ao sepulcro. Isto é uma mostra clara da historicidade da Ressurreição de Jesus; pois as mulheres, na sociedade judaica da época, eram consideradas testemunhas sem credibilidade já que não podiam apresentar-se ante um tribunal. Ora, se os Apóstolos, como afirmam alguns, queriam inventar uma nova religião, por que, então, teriam escolhido testemunhas tão pouco confiáveis pelos judeus? Se os evangelistas estivessem preocupados em “provar” ao mundo a Ressurreição de Jesus, jamais teriam colocado mulheres como testemunhas.
Os chefes dos judeus tomaram consciência do significado da Ressurreição de Jesus, e, por isso,  resolveram apaga-la: “Deram aos soldados uma vultosa quantia de dinheiro, recomendando: “Dizei que os seus discípulos vieram de noite, enquanto dormíeis, e roubaram o cadáver de Jesus. Se isto chegar aos ouvidos do Governador, nós o convenceremos, e vos deixaremos sem complicação”. Eles tomaram o dinheiro e agiram de acordo com as instruções recebidas. E espalhou-se esta história entre os judeus até o dia de hoje” (Mt 28, 12-15). A ressurreição corporal de Jesus era professada tranqüilamente pela Igreja nascente, sem que os judeus ou outros adversários a pudessem apontar como fraude ou  alucinação.
Os Apóstolos só podiam acreditar na Ressurreição de Jesus pela evidência dos fatos, pois não estavam predispostos a admiti-la; ao contrário, haviam perdido todo ânimo quando viram o Mestre preso e condenado; também para eles a ressurreição foi uma surpresa.
Eles não tinham disposições psicológicas para “inventar” a notícia da ressurreição de Jesus ou para forjar tal evento. Eles ainda estavam impregnados das concepções de um messianismo nacionalista e político, e caíram quando viram o Mestre preso e aparentemente fracassado; fugiram para não ser presos eles mesmos (Cf. Mt 26, 31s); Pedro renegou o Senhor (cf. Mt 26, 33-35). O conceito de um Deus morto e ressuscitado na carne humana era totalmente alheio à mentalidade dos judeus.
E a pregação dos Apóstolos era severamente controlada pelos judeus, de tal modo que qualquer mentira deles seria imediatamente denunciada pelos membros do Sinédrio (tribunal dos judeus). Se a ressurreição de Jesus, pregada  pelos Apóstolos não fosse real, se fosse fraude, os judeus a teriam desmentido, mas eles nunca puderam fazer isto.
Jesus morreu de verdade, inclusive com o lado perfurado pela lança do soldado. É ridícula a teoria de que Jesus estivesse apenas adormecido na Cruz.
Os vinte longos séculos do Cristianismo, repletos de êxito e de glória, foram baseados na verdade da Ressurreição de Jesus. Afirmar que o Cristianismo nasceu e cresceu em cima de uma mentira e fraude seria supor um milagre ainda maior do que a própria Ressurreição do Senhor.
Será que em nome de uma fantasia, de um mito, de uma miragem, milhares de fiéis enfrentariam a morte diante da perseguição romana? É claro que não. Será que em nome de um mito, multidões iriam para o deserto para viver uma vida de penitência e oração? Será que em nome de um mito, durante já dois mil anos, multidões de homens e mulheres abdicaram de construir família para servir ao Senhor ressuscitado? Será que uma alucinação poderia transformar o mundo? Será que uma fantasia poderia fazer esta Igreja sobreviver por 2000 anos, vencendo todas as perseguições (Império Romano, heresias, nazismo, comunismo, racionalismo, positivismo, iluminismo, ateísmo, etc.)? Será que uma alucinação poderia ser a base da religião que hoje tem mais adeptos no mundo (2 bilhões de cristãos)? Será que uma alucinação poderia ter salvado e construído a civilização ocidental depois da queda de Roma?  Isto mostra que o testemunho dos Apóstolos sobre a Ressurreição de Jesus era convincente e arrastava, como hoje.
Na verdade, a grandeza do Cristianismo requer uma base mais sólida do que a fraude ou a debilidade mental. É muito mais lógico crer na Ressurreição de Jesus do que explicar a potência do Cristianismo por uma fantasia de gente desonesta ou alucinada. Como pode uma fantasia atravessar dois mil anos de história, com 266 Papas, 21 Concilios Ecumênicos, e hoje com cerca de 4 mil bispos e 416 mil sacerdotes? E não se trata de gente ignorante ou alienada; muito ao contrário, são universitários, mestres, doutores.
Prof Felipe Aquino

cleofas.com.br

O velho, o menino e o burro

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Um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade.
Como iria retornar andando, chamou seu neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no animal e seguiram viagem.
Passando por umas barracas de escoteiros, escutaram os comentários críticos: “Como é que pode, duas pessoas em cima deste pobre animal!”.
Resolveram então que o menino desceria, e o velho permaneceria montado. Prosseguiram…
Mais na frente tinha uma lagoa e algumas velhas estavam lavando roupa. Quando viram a cena, puseram-se a reclamar: “Que absurdo! Explorando a pobre criança, podendo deixá-la em cima do animal”.
Constrangidos com o ocorrido, trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o velho desceu.
Tinham caminhado alguns metros, quando algumas jovens sentadas na calçada externaram seu espanto com o que presenciaram:
“Que menino preguiçoso! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso em cima do animal. Tenha vergonha!”.
Diante disto, o menino desceu e desta vez o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar, puxando o burro. Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correta quando passaram em frente a um bar. Alguns homens que ali estavam começaram a dar gargalhadas, fazendo chacota da cena: “São mesmo uns idiotas! Ficam andando a pé, enquanto puxam um animal tão jovem e forte!”.
O avô e o neto olharam um para o outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir. Então ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas!!!
Além de divertida, esta fábula mostra que não podemos dedicar atenção irracional para as críticas, pois estas acontecerão sempre, independente da maneira em que procurarmos agir.
Retirado do livro: “Sabedoria em Parábolas”

Video: Zona de Conforto

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‘Renunciei porque Deus me disse’, diz Bento XVI

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CIDADE DO VATICANO - “Foi porque Deus me disse”. Assim, Bento XVI explicou a decisão de renunciar ao pontificado, em 11 de fevereiro, de acordo com a publicação católica “Zenit”. Apesar da vida de clausura, o Papa Emérito dá esporadicamente algumas entrevistas no convento Mater Ecclesiae onde vive atualmente, nos Jardins do Vaticano. Em uma dessas ocasiões, ele explicou pela primeira vez por que renunciou à liderança da Igreja Católica e acrescentou:

Quanto mais vejo o carisma de Francisco, mais entendo a vontade divina - afirmou, de acordo com a publicação.
Na reportagem, Bento XVI conta que não houve qualquer tipo de aparição ou fenômenos semelhantes, mas sim uma “experiência mística”, na qual o Senhor teria demonstrado um “desejo absoluto” de permanecer a sós com ele. Uma experiência que poderia durar meses, como relatado por uma fonte que prefere permanecer em anonimato.
Como já havia antecipado na época em que decidiu deixar a liderança da Igreja Católica, o Papa Emérito reiterou que não era uma fuga do mundo, mas pretendia “refugiar-se em Deus”.
A entrevista foi realizada no último domingo, quando Bento XVI fez uma curta viagem até Castelgandolfo, acompanhado de quatro funcionários que trabalharam com ele durante os anos de pontificado e seguem em seus cargos após a renúncia. Mesmo durante a entrevista, o Papa Emérito manteve-se reservado, evitando reflexões que poderiam ser interpretadas como “declarações do outro Papa”.

Fonte: O Globo

O Estado é laico, mas o povo é religioso

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A laicidade do Estado tem sido um tema recorrente nos debates e abordagens. As necessárias evoluções no entendimento sobre o Estado e a realidade religiosa justificam essas reflexões. No caso da sociedade brasileira, a religiosidade é constitutiva, independentemente das singularidades confessionais. Não se pode desconhecer e desconsiderar as raízes cristãs no nascedouro e nos desdobramentos da história da nossa sociedade. Ignorar essa importância é uma postura preconceituosa, que considera a religião como elemento descartável ou de pouca valia. Trata-se de uma avaliação que revela estreitamentos da racionalidade.

Como antídoto para essa distorcida visão é preciso reconhecer a importância da fé cristã católica como elemento que sustenta crescimentos, avanços e configurações culturais de muita importância para o nosso país. Certamente, nesse horizonte de compreensão, é que se afirma como um dito incontestável “que o Estado é laico, mas o povo é religioso”. E o povo constitui a nação à qual o Estado está a serviço, com o compromisso de edificar e manter uma sociedade justa e solidária.

Povo é mais do que Estado, uma configuração sociopolítica a serviço do bem comum de uma nação, em respeito e obediência aos princípios advindos da justiça, da verdade, do amor e do bem de todos. Nessa direção, portanto, não é inteligente confrontar como opostas e inconciliáveis as categorias Estado e religiosidade. A distinção é benéfica e necessária para não incorrer em misturas indevidas. Contudo, colocar essas dimensões como antagônicas é confrontar-se diretamente com o povo a partir de uma perspectiva preconceituosa. 
Trata-se de uma grande incoerência pensar o Estado como instância prestadora de serviços ao bem comum que, ao mesmo tempo, deve discriminar a religiosidade, uma dimensão importante na inteireza da vida cotidiana. Infelizmente, essa discriminação acontece de muitas maneiras. Um claro exemplo ocorre quando o Estado, por compreensões equivocadas de gestores, propõe restrições legais ao uso de espaços por instituições religiosas. É óbvio que a normatização é necessária para evitar abusos ou mau uso de espaços públicos. Sem definições regulatórias, uma sociedade plural, marcada pelo sentido de liberdade e autonomia, não pode funcionar adequadamente. Contudo, não se pode chegar ao absurdo de considerar a laicidade do Estado uma oposição a tudo o que diz respeito à religiosidade.

É verdade que há de se considerar a seriedade de cada confissão religiosa numa sociedade plural. A própria legislação proporciona esse discernimento, com emissão de juízos de valor a respeito de igrejas e grupos religiosos. Inaceitável é a compreensão da laicidade do Estado que exclui completamente a religiosidade e sua vivência. Quem perde, obviamente, é o povo e o próprio Estado, que não se permite intercambiar com uma força que muito o ajuda na promoção do bem comum. Imagine se a Igreja Católica, por exemplo, deixasse de prestar os serviços sociais que oferece. Incontáveis iniciativas, muitas ainda desconhecidas, realizadas nas periferias, em áreas urbanas e rurais, com grande impacto sobretudo na vida dos pobres. Certamente, os reflexos seriam muito negativos para um Estado que deve buscar o bem de todos.

A laicidade configura o Estado não como oposição à religiosidade. É um parâmetro que deve ajudar na distinção entre Estado e outras instituições, como os próprios partidos políticos, atualmente tão questionados no núcleo central de sua significação, representatividade, competência nas abordagens ideológicas e debates em vistas do bem comum. Nenhum partido pode se considerar “dono do Estado”, impondo sua própria ideologia. Além disso, a máquina de governo que um Estado precisa não pode ser “cabide de emprego”, “trampolim de promoção pessoal” e mecanismo de favorecimentos. A laicidade, quando bem entendida, não deixa que o Estado seja manipulado, permitindo, assim, um eficiente serviço ao seu povo.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte (MG)

Fonte- Canção Nova

Namorar não é facil

Posted by Cido on 4:58 AM 0 comentários

Namorar alguém muito diferente de nós, não significa que o relacionamento esteja fadado ao fracasso.

Pessoas com desejo de se casar e constituir família sentem-se frustradas por não conseguirem levar adiante um relacionamento.
O problema parece ainda maior quando se lembram dos namoros anteriores malsucedidos, nos quais foram criados vários sonhos em castelos de areia por acreditarem ter encontrado o (a) príncipe (princesa) encantado (a). Esses traumas seguramente seriam minimizados se, durante o envolvimento, esses casais levassem mais em conta a falta de disposição do outro para acolher as exigências e as responsabilidades da vida a dois, além de outros sinais que poderiam ser um forte indício de incompatibilidade.
É engano acreditar que somente pela condição financeira estabilizada ou pela boa aparência se consiga estabelecer um namoro duradouro. Viver bem esse tempo significa permitir que este processo nos ajude e nos ensine a lidar com algumas situações ainda não experimentadas, como divergências de opinião, interferências dos familiares no relacionamento, dificuldades em encontrar o equilíbrio, brigas, vícios, entre outras dificuldades que certamente surgirão durante o processo de conhecimento mútuo.
No convívio, o casal de namorados passa a ser regido conforme um princípio comum, estabelecido a partir dos valores nos quais foram educados e que irão fundamentar uma futura vida conjugal. Da mesma maneira que formamos opiniões sobre as pessoas, estas também criam conceitos a nosso respeito. Se num breve encontro com alguém somos capazes de fazer um julgamento, bem maiores serão as chances de elaborarmos um verdadeiro dossiê a respeito da pessoa com quem estamos convivendo nessa fase [namoro]. Muito mais que se confrontarem com ocasiões divergentes, os enamorados precisarão buscar soluções sensatas para equacionar os variados tipos de impasses.
É certo que a experiência do convívio a dois nos coloca abertos às possíveis críticas e a recíproca também é verdadeira. Ser desaprovados a respeito de uma roupa que estamos usando, por exemplo, não nos causa tanto desconforto se comparado ao mal-estar causado ao sermos censurados pelo nosso comportamento. Aprender a acolhê-las [críticas] e aplicá-las no nosso viver é uma das virtudes necessárias para o desenvolvimento de um bom relacionamento. Esse novo processo, o qual muitas vezes é lento, se torna mais fácil com a ajuda do outro, quando este também deseja viver as possíveis mudanças exigidas.
Namorar alguém muito diferente de nós, não significa que o relacionamento esteja fadado ao fracasso. Por outro lado, sabemos que, nesses casos, maiores devem ser os gestos de paciência e esforço de forma a criar novas perspectivas para as divergências nos pontos de vista, valores, ideais, entre outros. Apenas reclamar do (a) namorado (a) – que foi sua escolha – de nada ajudará.
O ritmo da nossa vida nos impulsiona a sermos melhores a cada dia. Não podemos ser guiados pelo próprio comodismo de continuar a ser aquilo que nos torna pouco agradáveis ou intransigentes ao outro.Insistir na ideia de que “aquele que gosta de mim precisa me aceitar como sou” não funciona. Fazer uma avaliação sobre o que tem sido vivido no namoro e corrigir os possíveis desvios facilita o convívio e fortalece os laços. Pode acontecer que, nessa análise, se descubra a intolerância como uma possível causa da desarmonia no relacionamento, a qual não deve ser levada para a próxima etapa, isto é, o casamento.
Um abraço,

Dado Moura

www.dadomoura.com