Archive for July 2013

Padre Joãozinho: “Nenhum católico poderá votar em Dilma se ela sancionar o PLC 3/2013″

Posted by Cido on 9:13 AM 0 comentários



Herdeiro do legado intelectual e artístico do famoso padre Zezinho, o catarinense João Carlos Almeida, também padre dehoniano (scj), intelectual e artista, assumiu publicamente a luta pelo veto ao PLC 3/2013.
O projeto de lei que aguarda a sanção da presidente Dilma Rousseff transforma o aborto em casos de estupro em mera questão de “profilaxia da gravidez”, uma doença a ser urgentemente tratada por todo hospital da rede SUS, independentemente de ser mantido por entidades religiosas.
Padre Joãozinho, como é popularmente conhecido em todo Brasil, manifestou-se publicamente, por meio de seu twitter, no último domingo (29), de forma taxativa pelo veto ao projeto de lei já aprovado pela Câmara e pelo Senado. Ele foi além: exigiu que nenhum católico vote na presidente caso ela sancione a mais nova lei do aborto no país.
O texto que segue é uma compilação dos tweets do padre sobre o assunto. O título fui eu quem criei, baseado no conteúdo dos tweets do padre. Todo conteúdo compilado está publicado aqui na íntegra, da mesma forma como disposto nos tweets do padre.
Que mais dehonianos, que mais sacerdotes, que mais católicos e cidadãos brasileiros condenem o PLC 3/2013 e exijam da presidente da república o veto a tal projeto de lei.
***
Dilma, vete o PLC 3/2013
por Padre Joãozinho, scj
Até 1º de agosto Dilma irá sancionar o Projeto de Lei 03/2013 que regulamenta a “profixalia da gravidez”, leia-se: ABORTO!!! Ao sancionar, aprovar o Aborto no Brasil (mesmo em casos de estupro), ela será responsável pela condenação de milhões de inocentes.
É a mesma lógica da pena de morte: para uma pena irrevogável exige-se uma justiça perfeita. A nossa esta muito longe disso. Se Dilma assinar a LEI DO ABORTO (profixalia da gravidez) nenhum católico, em consciência poderá lhe dar seu voto.
Conclamo meus 60.000 seguidores a um gesto concreto pós @jmj_pt lutando com todas as forças contra o ABORTO PROFILÁTICO. O que precisamos mesmo é de reforma política… não seria melhor uma profilaxia no cenário político do Brasil?
Mas tem um “se”… @dilmabr pode vetar parcialmente o Projeto de Lei 03/2013 excluindo a “profilaxia da gravidez” no SUS. Acho muito estranho que este projeto tenha passado pelo Congresso contra toda a sensibilidade e nossa população.
Existe nesta questão uma corrupção semântica. Profilaxia, no contexto legal não inclui o aborto. Mas na prática é disso que se está falando. Tanto é verdade que até políticos contrários ao aborto votaram a favor do projeto de lei. Só depois se deram conta da pegadinha…
Por isso agora pedem o veto parcial. A regulamentação da lei obrigará o SUS a praticar o aborto em caso de estupro como forma de profilaxia. Trata-se do Projeto de Lei 3/2013 no Artigo 3º, inciso IV: Profilaxia da Gravidez. Aqui está o X da questão. O que significa PROFILAXIA?
Ninguém entendeu que a tal “profilaxia” poderia incluir o aborto. Depois de sancionada a lei deverá ser regulamentada e então entrara o debate hermenêutico sobre a extensão do conceito de profilaxia.
Parece que a questão do PL 3/2013 está pegando fogo mesmo. Estamos no debate do significado das palavras: profilaxia é uma delas. Profilaxia não pode significar aborto pois um feto, mesmo resultado de um estupro, não é um vírus. Gente não é vírus.
Usar um crime hediondo como o estupro para banalizar o aborto em caso de “gravidez indesejada” é no mínimo perverso. O artigo 5 da nossa constituição fala da “inviolabilidade do direito à vida”.

Os antigos gregos acreditavam que a vida começava e terminava com a respiração. Nascituros não tinham direitos. Hoje isso não se sustenta.

Fonte- Wagner Moura  (Blog O Possível e extraordinário)

Quem reza se salva

Posted by Cido on 5:41 AM 0 comentários


O evangelho de São Lucas apresenta Nosso Senhor como verdadeiro mestre da oração. Por 9 vezes Jesus é apresentado em oração.
Durante o Batismo (3,21) depois da pesca milagrosa e da cura do leproso (5,16), antes da escolha dos Apóstolos (6,12), antes da confissão de Pedro (9,18), durante a Transfiguração (9,28-29), no hino de júbilo (10,21), antes de ensinar o Pai Nosso (11,1), no Monte das Oliveiras (22,41), na Cruz (23, 34.46).
O Filho de Deus, criador do céu e da terra, se faz homem para nos ensinar a humildade e a grandeza da oração. Humildade pois com a oração nos apresentamos diante de Deus como mendigos de sua misericórdia e lhe pedimos a graça da salvação à qual não temos direito. Grandeza, porque só os anjos e os homens podem rezar. Os animais nunca rezam. “O homem fica maior, quando se põe de joelhos”.
Com a parábola do amigo insistente (11, 5-8) e com a da viúva e do juiz iníquo (18, 1-7), São Lucas nos transmite o ensinamento de Jesus que atravessará os séculos: é necessário rezar sempre e sem desanimar (cf. Lc 18,1).
Ou seja, trata-se de uma necessidade que encontra seu fundamento mais na nossa condição de criaturas do que na natureza de Deus. Por isto, seria muito inadequado pensarmos que Deus é como o amigo acomodado da parábola ou como um juiz injusto. Deus não precisa ser convencido de nada, somos nós quem precisamos desta insistência. Mas, se é assim, como podemos explicar a eficácia da oração?
Atualmente é bastante comum encontrarmos duas explicações distorcidas da oração.
  • a) Uma visão bastante difundida é a negação da providência divina. Para estes teólogos não existiriam milagres, pois Deus seria prisioneiro das leis da natureza que ele mesmo criou (cf., por exemplo, Andrés Torres Queiruga, Repensar o mal: da ponerologia à teodiceia, Paulinas, São Paulo, 2011, 328p.). A consequência é que a oração se torna uma realidade centrada no próprio homem.
  • b) No outro extremo temos uma visão supersticiosa e mágica da oração que pretendemudar a vontade de Deus. Como se Deus fosse caprichoso e como se suas decisões fossem veleidades arbitrárias e não desígnio amoroso.
Santo Tomás de Aquino nos ensina que a oração não tem por finalidade mudar a vontade de Deus (cf. Suma Teológica II-II, q. 83, a. 2). Na realidade com a oração somos nós quem entramos em seus planos eternos, pois Deus quando dispôs o seu plano de amor não decidiu apenas o que iria acontecer, mas também a forma como as coisas iriam acontecer. Por isto a oração é de grande eficácia pois existem alguns desígnios de Deus que são condicionais. Ou seja, é como se Deus tivesse dito desde toda eternidade: “Concederei esta graça se me pedirem e, se não me pedirem, não concederei”.
Brota, então, espontâneo o pedido do discípulo a Jesus: “Senhor, ensina-nos a rezar!”
Nosso Senhor então nos ensina o “Pai Nosso”.
Santo Agostinho nos recorda que, se orarmos como convém, “não diremos nada que não se encontre nesta oração do Senhor” (Carta a Proba, 12, 22). E Santo Tomás de Aquino explicita: “Na Oração Dominical, não somente se pede tudo aquilo que podemos desejar retamente, como também a ordem em que devemos desejar: de tal forma que essa oração nos ensina não somente a pedir como também a normativa de nosso sentimentos” (Suma Teológica, II-II, q. 83, a. 9).
  • 1) Pedimos a glória de Deus (santificado seja o vosso nome) e a nossa (venha a nós o vosso reino).
  • 2) Pedimos meios para alcançá-la: a obediência (seja feita a vossa vontade – omitido em Lucas) e os auxílios (o pão nosso de cada dia nos dai hoje – pão seja espiritual, seja material)
  • 3) Pedimos que nos afaste os impedimentos: o pecado (perdoai-nos as nossas ofensas); a tentação (não nos deixeis cair em tentação); os castigos (livrai-nos do mal – omitido por Lucas).
Assim, a oração é, em primeiro lugar, o meio de darmos glória a Deus e de entrarmos na sua glória. Ou seja, a principal eficácia da oração é a nossa santificação.
É forçosa então a conclusão: não é possível alcançar a santidade sem rezar e rezar muito. É esta mesma verdade que, de forma muito direta e acertada, ensina Santo Afonso Maria de Ligório quando diz: Chi prega, certamente si salva; chi non prega, certamente si danna.
Eis as suas palavras por inteiro:
Terminemos este primeiro ponto, concluindo de tudo o que dissemos que, quem reza, certamente se salva e quem não reza, certamente será condenado. Todos os bem-aventurados, exceto as crianças, salvaram-se pela oração. Todos os condenados se perderam porque não rezaram. Se tivessem rezado, não se teriam perdido. E este é e será o maior desespero no inferno: o poder ter alcançado a salvação com facilidade, pedindo a Deus as graças necessárias. E, agora, esses miseráveis não têm mais tempo de rezar. (A Oração. Aparecida, Santuário, 2008, cap. 1, n. 28, pg. 42).
Fonte-Chisto Nihil  Praeponere

O Ateísmo é uma escolha racional? Três famosos ateus respondem

Posted by Cido on 5:03 AM 0 comentários



A pergunta que colocamos aqui deve ser bem entendida: não perguntamos se os ateus são racionais, coisa que seria absurda; nem mesmo perguntamos se os ateus são inferiores aos teístas, ou se a crença em Deus “não necessariamente torna uma pessoa melhor”, como apareceu numa recente pesquisa no Brasil[1]. O que questionamos agora é se o ateísmo, enquanto sistema de pensamento seja coerente. Mais precisamente, nos perguntamos se é sensato afirmar a não existência de Deus e contemporaneamente o relativismo. Poderia ser verdade que não há nenhuma verdade e, ao mesmo tempo, ser verdade que Deus não existe?
Talvez haja quem pense que a questão aqui proposta seja absurda. E pode vir à mente do leitor a recordação do jovem Ivan, personagem de Irmãos Karamázov, que defendia que se Deus e as religiões não existissem, tudo passaria a estar permitido. Aquele personagem manifestava assim o desejo de uma liberação: ao livrar-se da crença em Deus, o homem ficaria livre de todo dogmatismo, tanto teórico, quanto moral. A negação de Deus traria o fim da “lei natural” e do dever de amar o mundo e ao próximo. A mesma liberação quis experimentar F. Nietzsche ao declarar a morte de Deus, ou melhor, ao dizer que os homens o haviam assassinado. De modo que para eles a negação ou “morte” de Deus não estaria fundamentada no relativismo, mas seria a origem mesma do relativismo. A afirmação da não existência de Deus seria uma escolha, algo indiscutível e impossível de ser demonstrado a partir de verdades anteriores. E aceitá-lo seria assumir a crença num novo dogma que faria desmoronar todos os demais dogmas. O ateísmo fundaria assim o relativismo na moral e no conhecimento humano.
Embora isso seja claro, é comum pensar que o relativismo funde o ateísmo; que as pessoas que não aceitam Deus, fazem-no porque não querem aceitar a existência da verdade, à qual deveriam se submeter. Isso é um absurdo. O ateísmo parte de uma afirmação que tem valor de verdade absoluto: Deus não existe. Se essa afirmação não fosse tomada pelos ateus como verdade, eles simplesmente deixariam de ser ateus. O relativismo para eles se dá somente nas “verdades” inferiores e todos deveriam se submeter ao imperativo único da nova moral: é proibido estabelecer regras morais.
O interessante é que F. Nietzsche e outros conhecidos filósofos ateus reconheceram que afirmar o relativismo cognoscitivo e o ateísmo é em si mesmo contraditório. O motivo seria que o relativismo implica a afirmação da não existência de verdades absolutas; mas isso se funda, por sua vez, numa verdade absoluta: a não existência de Deus.
Sendo assim, a afirmação da não existência de Deus implica a afirmação da sua existência. Outros pensadores ateus que perceberam bem as contradições do ateísmo contemporâneo foram M. Horkheimer e Th. Adorno. De fato, eles diziam numa obra conjunta, A Dialética do Iluminismo, citando a Nietzsche: «Percebemos “que também os não conhecedores de hoje, nós, ateus e antimetafísicos, alimentamos ainda o nosso fogo no incêndio de uma fé antiga dois milênios, aquela fé cristã que era já a fé de Platão: ser Deus a verdade e a verdade divina”. Sendo assim, a ciência cai na crítica feita à metafísica. A negação de Deus implica em si uma contradição insuperável, enquanto nega o saber mesmo»[2].
Esses autores, ateus e relativistas, que se reconhecem como “não conhecedores e antimetafísicos” alimentam a verdade de sua fé ateia naquela cristã, já presente em Platão: a fé na existência da verdade divina. De modo que só pode afirmar a não existência de Deus, quem aceita que há uma verdade absoluta, divina. Em outras, palavras, só pode negar a Deus que previamente o afirma. Por isso, o ateísmo, ao negar Deus e a verdade das coisas (que é sempre relativa ao sujeito que a conhece e é progressiva), reinvindica para si mesmo o caráter absoluto, próprio do mesmo Deus[3], estabelecendo assim um novo dogmatismo. Portanto, o ateísmo não existe; nada mais é do que uma espécie de idolatria que consiste no colocar-se a si mesmo e as próprias convicções pessoais, por mais contraditórias que possam ser, no lugar de Deus, o único que garante toda a verdade.
Pe. Anderson Alves, sacerdote da diocese de Petrópolis – Brasil. Doutorando em Filosofia naPontificia Università della Santa Croce em Roma.

A Jornada Mundial da Juventude que comoveu os evangélicos

Posted by Cido on 9:47 AM 0 comentários


A beleza da fé católica celebrada durante a semana da JMJ atraiu muitos irmãos protestantes a buscarem a unidade com a Igreja e o Sucessor de Pedro

A Jornada Mundial da Juventude também foi uma oportunidade ímpar para a promoção da unidade dos cristãos. Em meio aos 3,5 milhões de jovens que participaram da Missa de envio, no encerramento da Jornada, chamou a atenção um cartaz que dizia: "Sou evangélico, mas amo o Papa Francisco. Reze por nós. Tu és Pedro". Para quem conhece o mínimo de doutrina, é fácil compreender a enormidade dessa declaração. Reconhecer Francisco como Pedro é confessar a unidade que está na rocha sobre a qual Cristo fundou sua Igreja una, santa, católica e apostólica.
A presença de Francisco nas ruas do Brasil levou para fora das sacristias a realidade da Igreja Católica. Unido aos jovens do mundo todo, o Romano Pontífice peregrinou como Pedro, de porta em porta, para anunciar o Evangelho a todas as criaturas. Isso é significativo, pois exige das pessoas o rompimento com a passividade. Com efeito, da boca do Papa não precisou ecoar nenhum anátema ou juízo severo, mas simplesmente a verdade de sempre, ou seja, todos os artigos de fé que compõem o Corpo de Cristo. E isso atrai, pois a beleza do que é verdadeiro atrai!
Esse poder de atração da Igreja já era lembrado pelo Papa Emérito Bento XVI. Durante sua homilia da Missa de abertura da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, em 2007, o Santo Padre afirmava: "A Igreja não faz proselitismo. Ela cresce muito mais por "atração": como Cristo "atrai todos a si" com a força do seu amor, que culminou no sacrifício da Cruz, assim a Igreja cumpre a sua missão na medida em que, associada a Cristo, cumpre a sua obra conformando-se em espírito e concretamente com a caridade do seu Senhor".
Ora, é evidente que a divisão entre os cristãos é uma chaga dolorosa que deve ser o quanto antes superada. A Jornada Mundial da Juventude abriu novos caminhos, sobretudo num terreno marcado muitas vezes pela cizânia das acusações e da discórdia. Cristo novamente faz o chamado para que todos sejam um. E a Igreja, fiel ao chamado do Mestre, repete o convite: filhos, voltem para casa.



Fonte:Equipe Christo Nihil Praeponere

Apaixonei-me pelo meu amigo

Posted by Cido on 5:05 AM 0 comentários



Nossas carências poderiam ofuscar nossa visão, a ponto de acharmos que estamos apaixonados, somente pelo fato de sermos objeto da preocupação e da atenção recebida do (a) amigo (a).

Em nosso dia a dia, estamos sempre abertos a viver novas experiências, pois sabemos que a conquista de novas amizades é algo que nos faz crescer. Dessas amizades, há aquelas com quem mantemos maior empatia e sem grandes dificuldades, estabelecemos grandes vínculos.
Com isso, a conversa flui com facilidade, a simpatia da pessoa nos atraí e as nossas afinidades nos levam a “baixar a guarda” de nossos medos e receios. Sem perceber, está estabelecida uma reciprocidade, em que, ao conhecer bem com quem estamos nos relacionando, não hesitamos em partilhar nossas conquistas, vitórias, alegrias, medos, sonhos e, até mesmo de partir em defesa dessa pessoa, se necessário for.
O zelo e o cuidado mútuo alimentam os nossos sentimentos, estreitando e valorizando fortemente os laços, os quais estamos envolvidos. Isso faz com que nos tornemos cada vez mais próximos um do outro.
A íntima relação com tal pessoa, poderá nos conduzir por veredas onde a atmosfera estabelecida, tiraria o fôlego de nossa razão e ofuscaria nossa visão, a ponto de acharmos que estamos apaixonados. Tomados por essa sensação, podemos permitir viver outro tipo de envolvimento, somente pelo fato de sermos objeto da preocupação e da atenção recebida da pessoa querida, senão da amizade.
A liberdade que nos encontramos dentro de tal relação, poderá nos abalar emocionalmente; de maneira especial, se estivermos atravessando por momentos delicados, em outras esferas de nossos relacionamentos. Pois, algumas vezes, podemos viver certos tipos de carências que precisam ser sanadas, a fim de não confundir nossas emoções dentro de um relacionamento que já foi estabelecido ou o que ainda está por se estabelecer.
Que limites poderiam nos valer como alerta a respeito de outros sentimentos que poderiam emergir entre uma grande amizade que se desponta?
Assim como o valor de um diamante se concentra na ausência de impurezas, nossos sentimentos, da mesma forma, precisam ser lapidados, eliminando as impurezas que podemos trazer para dentro de uma nova experiência, especialmente, quando nos sentimos perdidos no “oceano” de nossas carências.
Tal compromisso não isenta aqueles que são apenas amigos ou outros que já vivem o compromisso de namorados; mas também aqueles que já partilham com outra pessoa, um estado de vida definitivo. Pois ninguém está livre das crises que poderão abrir as portas para outros tipos de afeições.
Os resultados obtidos dessa experiência poderá não ser tão tranquilos, quando nos deixamos envolver pelos desejos potencializados por outras necessidades, e não aqueles que anteriormente intencionávamos estabelecer.
A linha que separa e define as fronteiras de nossos relacionamentos é tênue, mas se estabelece na clareza daquilo que buscamos fundamentar em nossas amizades, especialmente quando se trata do convívio com o sexo oposto.
Precisamos entender que as confusões de nossos sentimentos, quase sempre, está relacionadas a algum outro tipo de cuidado que deixamos de experimentar, o qual poderia nos ludibriar com o menor gesto de atenção, recebidos da pessoa com quem estabelecemos contato.
Dessa forma, para evitar que surja dentro de uma grande amizade segredos que poderiam causar sofrimentos para todas as demais pessoas com quem convivemos, precisamos estar atentos a qualquer tipo de intimidade ou aproximação que não caberia no relacionamento, o qual procuramos manter com o (a) amigo (a).
Certamente, a postura contrária para aquilo que os nossos sentidos clamam diante da possibilidade de um envolvimento não será fácil. Assim, a outra pessoa, percebendo os caminhos pelos quais a amizade está se enveredando e as circunstancias pelas quais fazem crescer outros apelos, precisará também buscar forças para a retomada do equilíbrio daqueles sentimentos fugazes que ambos se encontram envolvidos e que podem esvaziar a beleza daquilo que poderia ser uma pura amizade.
Deus abençoe nossas amizades!
Abraços

Dado Moura

Catecismo Católico sobre os Gays

Posted by Cido on 6:22 PM 0 comentários



No fim da tarde de ontem, o Papa Francisco se despediu do povo brasileiro. Com a alma "cheia de recordações felizes", o Santo Padre declarou já começar "a sentir saudades".
Com certeza, não é só Sua Santidade que sentirá falta do Brasil. Nós também não esqueceremos esta visita do sucessor de São Pedro à nossa nação, que nos trouxe palavras de alento, conforto e esperança, mas, ao mesmo tempo, apelos de compromisso e de responsabilidade – como no discurso aos voluntários da Jornada, quando o Papa pediu aos jovens "a coragem de ir contra a corrente", contra a "cultura do provisório, do relativo".
É importante que estas mensagens do Sumo Pontífice encontrem terreno fértil em nosso coração, mas também se deve tomar muito cuidado com a leitura que a mídia tem feito de suas declarações. Quando vão falar sobre a fé e sobre a Igreja, muitos de nossos jornalistas e teólogos – ou, simplesmente, de nossos formadores de opinião – estão mais preocupados com a promoção de sua agenda progressista que com os valores cristãos propriamente ditos. Assim, uma palavra dita pelo Papa num contexto é imediatamente jogada nas manchetes e, então, de repente, a Igreja teria mudado sua doutrina ou negociado seus princípios morais.
Durante o voo de regresso a Roma, apesar do cansaço, o Papa Francisco decidiu conceder uma entrevista aos jornalistas presentes no avião. O Pontífice abordou temas espinhosos; entre eles, a questão da homossexualidade. Não falou nada de novo em matéria moral: "Se uma pessoa é gay e procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-lo? O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados por causa disso, mas integrados na sociedade."
No entanto, vários portais de notícias comemoraram o que parecia ser a "habilitação" do ato homossexual. Nada mais falso. Basta ler o trecho do Catecismo ao qual o próprio Papa remete, demonstrando continuidade com o ensinamento moral da Igreja. Trata-se do seu parágrafo 2358:
"Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição."
Traduzindo: a Igreja continua condenando o pecado, não o pecador. E, justamente porque o ama, chama-o à conversão, à castidade. Por causa de sua condição, eles não devem ser injustamente discriminados, mas tratados com respeito e dignidade. Este é o ensinamento da Igreja e esta é a referência do Papa.
Outro momento da mesma entrevista ilustra muito bem este compromisso de Francisco com a fé e a moral católicas01. Perguntado sobre sua opinião frente a questões como o aborto ou o "casamento" gay, o Santo Padre disse: "A Igreja já se expressou perfeitamente sobre isso". O jornalista, insistente, queria saber a posição do Papa. Ele foi ainda mais enfático: "É a da Igreja, eu sou filho da Igreja".


Fonte: Equipe Christo Nihil Praeponere

Ônibus de romeiros da JMJ colide com caminhão em Guararema

Posted by Cido on 9:16 AM 0 comentários



Romeiros ficaram feridos depois que o ônibus que os transportava da Jornada Munidial da Juventude (JMJ) do Rio de Janeiro para São Roque colidiu com um caminhão. O acidente foi na  Rodovia Presidente, na altura do quilômetro 175, no trecho de Guararema, na madrugada desta segunda-feira (29).
O motorista do caminhão que se envolveu no acidente foi quem registrou o boletim de ocorrência em Guararema. Ele contou à polícia que seguia sentido São Paulo, quando o ônibus bateu na traseira do caminhão e tombou em seguida. Segundo a polícia, o ônibus levava romeiros para a cidade de São Roque. No boletim consta que 13 pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para hospitais de Guarulhos, Jacareí e Mogi das Cruzes.
A Transpompiani, empresa responsável pelo ônibus, informou na manhã desta segunda-feira que 29 passageiros estavam no veículo. A empresa ainda afirmou que está oferecendo o suporte necessário às vítimas. Segundo a Transpompiani, o veículo estava legalizado e atendia a todas as exigências da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O tacógrafo foi encaminhado à polícia para checar a velocidade no momento do acidente.
A CCR NovaDutra informou que a pista onde o acidente aconteceu está liberada desde 3h e o trânsito no local era normal por volta das 7h.
fonte G1

Homossexuais não devem ser julgados ou marginalizados.

Posted by Cido on 4:59 AM 0 comentários



O Papa Francisco disse nesta segunda-feira (29) que os homossexuais não devem ser "julgados ou marginalizados" e que devem ser integrados à sociedade.

Conversando com jornalistas a bordo do avião que o trouxe do Rio a Roma, Francisco também afirmou que, segundo o Catecismo da Igreja Católica, a orientação homossexual não é pecado, mas os atos, sim.
"Se uma pessoa é gay e procura Deus e a boa vontade divina, quem sou eu para julgá-la?", disse.
"O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem", disse. "Ele diz que eles não devem ser marginalizados por causa disso, mas que devem ser integrados à sociedade."Conversando com jornalistas a bordo do avião que o trouxe do Rio a Roma, Francisco também afirmou que, segundo o Catecismo da Igreja Católica, a orientação homossexual não é pecado, mas os atos, sim.
"Se uma pessoa é gay e procura Deus e a boa vontade divina, quem sou eu para julgá-la?", disse.
"O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem", disse. "Ele diz que eles não devem ser marginalizados por causa disso, mas que devem ser integrados à sociedade."
Mulheres
Francisco também afirmou que a proibição de mulheres sacerdotes na Igreja Católica é "definitiva", apesar de que ele gostaria que elas tivessem mais papéis de liderança nas atividades pastorais e de administração.
"A Igreja falou e disse 'não'... essa porta está fechada", disse, em seu primeiro pronunciamento público sobre o tema como Papa.
Ele se referiu a um documento firmado pelo falecido Papa João Paulo II de que o banimento do sacerdócio feminino era parte dos ensinamentos infalíveis da Igreja e é definitivo.
A Igreja afirma que não pode ordenar mulheres porque Jesus só escolheu homens para serem seus apóstolos. Defensores do sacerdócio feminino dizem que ele estava agindo conforme os costumes daquele tempo.
Banco do Vaticano
O pontífice também disse que o banco do Vaticano, envolvido em uma série de escândalos, deve ser "honesto e transparente", e que ele vai ouvir as recomendações de uma comissão que criou para definir se o banco deve ser reformado ou mesmo fechado.
O avião que transportava o pontífice, um Airbus A330 da companhia Alitalia, aterrissou no aeroporto de Ciampino, em Roma, às 11h25 (6h25 de Brasília), após percorrer os 9.201 quilômetros que separam o Rio de Janeirox da capital italiana.
O Papa desceu a escada do avião carregando a sua maleta preta de mão, que havia chamado a atenção já na viagem de ida.
Do aeroporto, o pontífice foi de helicóptero até o Vaticano, pondo fim a sua primeira viagem internacional como Papa.
O Papa mandou uma mensagem pelo Twitter avisando que chegou, dizendo que sua alegria era maior que seu cansaço.

Fonte-G1

Paes pede compreensão e paciência na saída de Copacabana

Posted by Cido on 2:05 PM 0 comentários





No terceiro dia consecutivo do Papa em Copacabana, o prefeito Eduardo Paespediu compreensão e paciência aos moradores e peregrinos, que enfrentam grandes filas e dificuldades para deixar o bairro. A estimativa de público para este sábado (27) é de três milhões de pessoas. O prefeito deu coletiva a imprensa no Forte de Copacabana.
No terceiro dia consecutivo do Papa em Copacabana, o prefeito Eduardo Paespediu compreensão e paciência aos moradores e peregrinos, que enfrentam grandes filas e dificuldades para deixar o bairro. A estimativa de público para este sábado (27) é de três milhões de pessoas. O prefeito deu coletiva a imprensa no Forte de Copacabana.
Na vigília, transferida de Guaratiba para Copacabana após as chuvas que alagaram o Campo da Fé, os peregrinos poderão montar barracas e estender sacos de dormir na areia.
Anteriormente, a organização da JMJ havia vetado a montagem de barracas na praia.
“Não tem proibição de ninguém acampar, está totalmente liberado. Está tudo dominado nas areias de Copacabana”, afirmou Paes.
O prefeito voltou a criticar a desorganização do evento. “Acho que perdemos as primeiras batalhas, mas vamos ganhar a guerra”, falou.
Mais cedo, o prefeito concedeu outra entrevista coletiva, no Centro de Operações da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova. "Eu só descanso quando imagino que o Papa vai dormir. O Papa papou o Rio", disse Paes, que acrescentou também que a cada dia o povo está ma"A gente está valorizando as falhas, mas o que aconteceu em Copacabana foi lindo. Tudo ordenado. Estamos tendo um evento atrás do outro e está tudo lindo. A saída das pessoas está melhorando dia a dia. A gente vai ter sempre um grau de tumulto porque é muita gente, mas eu acho que a gente está avançando muito. A gente está cada dia mais organizado. Aqueles problemas que a gente enfrentou no início,  já estão sendo superados", completou o prefeito.
Eduardo Paes aproveitou também para parabenizar os peregrinos pelo respeito às regras, como atravessar na faixa de pedestre e não jogar lixo na rua. 
"É uma coisa incrível. A gente em média, em uma noite de réveillon -, nós estamos indo para a terceira noite -, coleta 300 toneladas de lixo. Nessas quatro noites até agora, nós só coletamos 47 toneladas. Para a gente ver o grau de civilização e de consciência dos peregrinos. Os peregrinos só atravessam na faixa. É um respeito às regras, um negócio incrível. Seria um belo legado para a cidade a gente fincar essa cultura de ver que o lixo que a gente joga no espaço público é custo de todo mundo. É muito legal isso", disse.
"A gente costuma comparar a vinda do Papa a dimensão de um reveillon, só que tem diferenças fantásticas. É uma população muito pacífica, muito ordeira, muito respeitadora de regras. A cidade está reagindo muito bem. A festa em Copacabana foi linda", disse
Fonte-G1

Igreja Adventista abriga jovens católicos da Jornada Mundial da Juventude

Posted by Cido on 5:23 AM 0 comentários



Rio de Janeiro, RJ … [ASN] No Rio de Janeiro os jovens da Igreja Central deram aula de boa convivência e hospitalidade cristã. Sem ter onde ficar para acompanhar a Jornada Mundial da Juventude, 170 católicos italianos se hospedaram na Igreja Adventista. Eles foram chegando aos poucos, gratos e surpresos pela cordialidade. Recepção no aeroporto, com direito a translado, alimentação e barracas organizadas para a semana de peregrinação. Só pediram um teto, mas receberam muito mais. “Temos nossas diferenças doutrinárias, mas servimos a um Deus que é soberano e deu exemplo de amor ao próximo. Estamos ajudando estes jovens não por causa da sua fé, mas porque são pessoas que precisam e faríamos isto com qualquer outra denominação”, explicou Rômulo Silva, um dos líderes da igreja.
Durante a semana da Jornada Mundial da Juventude, acontece também em várias igrejas adventistas do País a semana de oração jovem, e na Igreja Adventista Central do Rio o pastor convidado para pregar é André Gonçalves, que trabalha nos Estados Unidos. “Vários dos italianos quiseram participar do nosso culto à noite e gostaram do que ouviram”, relatou Silva, que acredita ser o gesto de amor e solidariedade mais forte que qualquer pregação. [Equipe ASN, Fabiana Bertotti]

Fonte-Agência Adventista Sul Americana de Notícias

A oração aos Santos é sinônima de adoração a Deus?

Posted by Cido on 4:40 AM 0 comentários


Ao longo de vários artigos, eu tenho respondido á muitas objeções Protestantes sobre rezar para os Santos. “Como pode um simples homem responder a várias orações ao mesmo tempo?”, “A oração aos Santos é necromancia?” ou, talvez a mais famosa, “Se Jesus é revelado em 1
º Timóteo 2,5 como sendo “o único mediador entre Deus e os homens”, como nós poderíamos ter milhares de Santos que “mediam” por nós?
 Neste artigo, nós iremos considerar a objeção daqueles que acreditam que rezar para os Santos equivale a mesma coisa que “adorar” eles como a Deus. No livro “Respostas para as objeções Católicas- Uma discussão da Autoridade Bíblica” James White escreve: “A oração, afirma-se [na Bíblia], é um ato de adoração, e devemos adorar somente a Deus.” Se é assim, nós, católicos, precisaríamos parar com isso, então, o que fazer?
 A resposta Católica
 Quando nós, Católicos, dizemos que vamos orar para Deus e orar para os Santos, nós estamos falando de uma diferença qualitativa entre coisas diferentes, como o homem é diferente do macaco. Os Protestantes geralmente tem em mente só um tipo de oração- a oração para Deus que automaticamente implica em adoração. Mas basta pegar um dicionário para descobrir que há, na verdade, diferentes definições e, portanto, diferentes usos da mesma palavra.
 Oração:
 A atitude ou a pratica da oração.
“Um pedido sincero; rogo; súplica; humilde súplica dirigida a Deus, a uma divindade, etc: (b) um pedido feito a Deus, etc, como, a sua oração por seu retorno seguro, (c) qualquer fórmula definida para a oração, como a Deus.”
 A oração não é, por definição, necessariamente equivalente á adoração que é dirigida única e exclusivamente a Deus.
 A oração certamente pode envolver uma atitude de adoração quando é dirigida a Deus, mas o termo necessariamente não denota adoração. Ele pode simplesmente significar “uma súplica”.
 Alguém poderia dizer para outro alguém, “Por favor, diga …” ou, “peço-te, meu senhor …”. De fato, a Bíblia King James nos dá muitos exemplos do termo “oração” sendo usado da mesma forma que nós, Católicos, usamos essa mesma palavra para rezar aos Santos.
 Quando Betsabé faz um pedido do rei Salomão em I Reis 02:20, a KJV tem a dizer: “Eu te peço, não me diga nem não.” Nunca houve aqui uma questão de saber se o King James Bíblia estava apresentando Betsabé como adorando seu filho como Deus, ou orando para ele de uma forma que é proibido. Não era.
 Nem os católicos, quando oramos aos santos. Nós certamente os honramos quando rezamos para eles. Em outras palavras, nós não falamos com eles como falamos com os rapazes no bar local. Mostramos um grande respeito e reverência para com eles. Mas nós não os adoramos como nós adoramos somente a Deus. E também pedir-lhes por suas orações porque a Escritura deixa bem claro que precisamos uns dos outros, como membros do corpo de Cristo (ver I Coríntios 12,12-27.).
 Definindo as diferenças
 A Igreja Católica tem feito grandes esforços para definir a diferença essencial entre a oração a Deus e oração aos santos.
 O Concílio Ecumênico de Nicéia, em 787 AD, a que se refere a esta “adoração”, dado somente a Deus como latreia (grego) ou latria (Latim). Isto vem de uma raiz grega que encontramos na Escritura em vários lugares e em diferentes palavras. Em Gálatas 5,20, por exemplo, encontramos São Paulo condenando “idolatria”, idolatreia. Este termo significa literalmente “ídolo-adoração.” Outro exemplo é encontrado em Hebreus 9,6, onde o autor inspirado refere-se ao ministério dos sacerdotes no Antigo Testamento como oferecendo seus “deveres rituais” para Deus (Gr.-latreias).
 Os Padres conciliares usaram latria neste sentido de “adoração”, que só deve ser dado a Deus. Quando o Conselho considerou rezar aos santos, os pais ensinaram que a oração deve incluir o respeito que lhes é devido na justiça, mas nunca adoração. Eles escolheram usedouleia (grego) ou dulia (Latin), a fim de fazer essa distinção clara. Assim, temos um tipo totalmente diferente de oração oferecida aos santos do que para Deus. No “Conselho para a Definição Doutrinal”, os Padre declararam:
 Quanto mais eles são frequentemente vistos em arte representacional, mais são aqueles que os fazem lembrar que os Santos lhes servem como modelos, e usam imagens para pagar o tributo de saudação e reverência respeitosa. Certamente esta não é a plena adoração latria {}, de acordo com a nossa fé, que é devidamente pago somente à natureza divina, mas ela lembra que, dado à figura da cruz honrado e que dá vida, e também para os livros sagrados de os evangelhos e outros objetos sagrados de culto. Além disso, as pessoas são atraídas para honrar essas imagens com a oferenda de incenso e velas, como foi piamente estabelecido pelo costume antigo. De fato, a honra prestada a uma imagem, veneramos a pessoa representada naquela imagem.
A oração é, necessariamente, um ato de adoração? Não, não é.
 Traduzido por Tiago Rodrigo da Silva – Apostolado Spiritus Paraclitus, do original em inglês “Is Prayer Synonymous With Worship?”do site catholic.com

Edir Macedo defende legalização do aborto.

Posted by Cido on 10:28 AM 0 comentários



Edir Macedo defende legalização do aborto.






Escapulário de Nossa Senhora do Carmo

Posted by Cido on 5:01 AM 0 comentários



O escapulário é um sacramental
Uma das devoções marianas mais difundidas é o escapulário do Carmo.
Assim como a água benta, o terço, as medalhas e as estampas bentas, o escapulário do Carmo é um sacramental.
A palavra sacramental assemelha-se muito à palavra sacramento, e com razão, pois sacramental significa “algo semelhante a um sacramento”, embora haja uma grande diferença entre um e outro. Um sacramento é um sinal externo instituído por Jesus Cristo para comunicar a graças às nossas almas, Um sacramental é também um sinal externo, mas os sacramentais foram instituídos pela Igreja e não trazem a graça por si mesmos, antes nos preparam para a graças, despertando em nós sentimentos de fé e de amor; e, além disso, tem o grande valor de uma intercessão da Igreja, diante de  Deus, para que Ele nos conceda a sua graça. Qualquer graça que possamos obter pelo uso dos sacramentais depende do poder da oração da Igreja e das nossas disposições, conforme podemos observar no Catecismo da Igreja Católica §1670.
Portanto, o escapulário não dispensa os Sacramentos, que são os meios instituídos por Nosso Senhor como via normal para nos santificar, nem dispensa da prática das virtudes. Não leva automaticamente para o Céu as almas em pecado mortal, mas ajuda a buscar a conversão da alma, a receber bem os Sacramentos e a perseverar no bem. Ajuda aquele que tiver um mínimo de boa vontade e se arrependa, a sair do estado de pecado mortal e alcançar a graça da perseverança final.
Origens e benefícios do Escapulário do Carmo
O costume de usar o escapulário data da Idade Média. Naquela época, era frequenta permitir-se aos leigos ingressarem nas ordens religiosas como oblatos ou membros associados. Esses oblatos participavam das orações e boas obras dos monges, e era-lhes permitido usar o escapulário monástico. O escapulário era então uma longa peça de pano igual à que se enfia pela cabeça do monge, cobrindo-lhe a frente e as costas, sobre a túnica. Para ficarem mais práticos, os escapulários usados pelos membros leigos das ordens terceiras começaram a diminuir de tamanho, até chegarem às pequenas dimensões dos escapulários de hoje.
Nos nossos dias, há um total de dezoito tipos de escapulários difundidos entre os católicos, cada um originado numa ordem religiosa diferente. Mas o mais usado é o escapulário marrom da ordem Carmelita, cuja especial padroeira é a Virgem do Carmo. A popularidade do escapulário marrom é devida, em parte, às graças específicas que estão associadas pela própria Virgem Maria nas suas aparições a São Simão Stock e ao Papa João XII: a garantia de todo aquele que o usar devotamente não morrerá em pecado mortal, e o privilégio sabatino.
No entanto, é preciso entender corretamente o conteúdo dessa promessa feita pela Virgem: a perseverança final- isto é, a salvação- para quem morrer usando o escapulário. A graça que Nossa Senhora concede aos que usam o escapulário e morrem com ele é a de se arrependerem de todos os pecados cometidos em vida, já que é uma verdade de fé que só se pode salvar quem estiver em estado de graça na hora da morte.
Em suma, para alcançar o privilégio da perseverança é preciso:
1) Usar o escapulário do Carmo, imposto e abençoado devidamente pelo sacerdote;
2) Usá-lo piedosamente, ou seja, esforçando-se por cumprir os deveres cristãos;
3) Levá-lo posto na hora da morte.

Fonte: Clemente, R.(Org.). O Escapulário do Carmo. Cultor de Livros. São Paulo.

Benção e Maldição

Posted by Cido on 4:50 AM 0 comentários


É impressionante notar como Deus sempre exigiu do povo escolhido, consagrado a Iahweh (Dt 7,6; 14,2-21), a observância das Suas Leis, para que este povo fosse sempre feliz e abençoado. O Antigo Testamento mostra isso.
É no livro do Deuteronômio (Segunda Lei) que essa exigência é mais explícita. Ao povo libertado da escravidão do Egito, Deus manda através de Moisés:
“Observareis os mandamentos de Iahweh vosso Deus tais como vo-los prescrevo” (Dt 4,2).
“Iahweh é o único Deus… Observa os seus estatutos e seus mandamentos que eu hoje te ordeno, para que tudo corra bem a ti e aos teus filhos depois de ti, para que prolongues teus dias sobre a terra que Iahweh teu Deus te dará, para todo o sempre” (Dt 14,40).
É interessante notar também como Deus tem um grande ciúme do seu povo, e não aceita que este deixe de cumprir suas Leis para adorar os deuses pagãos.
“Eu, Iahweh teu Deus, sou um Deus ciumento…” (Dt 5,9).
O Apóstolo São Tiago, lembra-nos esse ciúme de Deus por cada um de nós, ao dizer que:
“Sois amados até ao ciúme pelo Espírito que habita em vós” (Tg 4,5).
Deus não aceita ser o segundo na nossa vida, Ele exige ser o primeiro, porque para Ele cada um de nós é o primeiro. Ele demonstrou isto de maneira clara com o aniquilamento de Jesus por cada um de nós. É por isso que o Primeiro mandamento diz:
“Amar a Deus sobre todas as coisas”; isto é, “amarás a Iahweh teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua força” (Dt 6,4).
Esse amor a Iahweh se manifesta exatamente na obediência aos mandamentos:
“Andareis em todo o caminho que Iahweh vosso Deus vos ordenou, para que vivais, sendo felizes e prolongando os vossos dias na terra que ides conquistar” (Dt 5,33).
E Deus manda que os seus mandamentos sejam observados pelos filhos e gravados profundamente no coração:
“Que essas palavras que hoje te ordeno estejam em teu coração! Tú as inculcurás a teus filhos, e deles falarás sentado em tua casa e andando em teu caminho, deitado e de pé. Tu as atarás à tua mão como um sinal, e serão como um frontal ante os teus olhos; tu as escreverás nos umbrais da tua casa, e nas tuas portas” (Dt 6,6s).
São palavras muito fortes que mostram-nos, com clareza, que sem a observância dos Mandamentos ninguém será feliz sobre a terra. Basta olhar toda a miséria do nosso mundo, todas as suas lágrimas e dores, e será fácil constatar porque tudo isto ocorre; simplesmente porque o homem não quer cumprir os mandamentos de Deus. Aquelas Dez Palavras (Dt 4,13.21) que Ele deu a Moisés, escritas com o próprio dedo para significar a Aliança com aquele povo.
Que bom se cada um de nós escrevêssemos essas Dez Palavras no íntimo do coração para jamais esquecê-las!
Quando Deus acabou de dar as suas Leis ao povo, sinal da Aliança, disse-lhes finalmente:
“Vede: hoje estou colocando a benção e a maldição diante de vós: A benção, se observardes aos mandamentos de Iahweh vosso Deus que hoje vos ordeno; a maldição, se não obedecerdes aos mandamentos de Iahweh vosso Deus, desviando-vos do caminho que hoje vos ordeno…” (Dt 11,26-28).
E as bênçãos que Deus promete são abundantes:
“Se de fato obedecerdes aos mandamentos que hoje vos ordeno, amando a Iahweh vosso Deus e servindo” o com todo o vosso coração e com toda a vossa alma, darei chuva para a vossa terra no tempo certo: chuvas de outono e de primavera. Poderás assim recolher teu trigo, teu vinho novo e teu óleo; darei erva no campo para o teu rebanho, de modo que poderás comer e ficar saciado” (Dt 11.13-15; Lv 26; Dt 28).
De outro lado, as maldições pesariam sobre o povo se este fosse infiel a Iahweh, não observando seus mandamentos:
“Contudo, ficai atentos a vós mesmos, para que o vosso coração não se deixe seduzir e não vos desvieis para outros deuses … não haveria mais chuva e a terra não daria o seu produto; deste modo desapareceríeis rapidamente da boa terra que Iahweh te dá” (Dt 11,16-17). “Porei sobre vós o terror, o definhamento e a febre… Em vão semeareis a vossa semente, porque os vossos inimigos a comerão. Voltar-me-ei contra vós e sereis derrotados pelos vossos inimigos…” (Lv 26,14s).
E a lista de bênçãos e maldições é longa (…). Veja Dt 28.
A escolha depende de cada um de nós…
Jesus disse aos Apóstolos:
“Se me amais guardareis os meus mandamentos” (Jo 14,23).
“Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai …” (Mt 7,21) .
A Moral católica está fundamentada nos Dez Mandamentos; por isso, a grande necessidade de serem observados. Toda a terceira parte do Catecismo da Igreja, ensina sobre isso.
Quando aquele jovem perguntou a Jesus: “Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?”, o Senhor respondeu:
“Se queres entrar para a Vida, guarda os Mandamentos: não matarás, não adulteraras, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra pai e mãe…” (Mt 19,16-19).
Vemos assim, que Jesus ratificou a necessidade de vivermos os Dez mandamentos. Ao falar deles o Catecismo diz:
“Os Dez Mandamentos pertencem à revelação de Deus. Ao mesmo tempo revelam-nos a verdadeira humanidade do homem. Iluminam os deveres essenciais e portanto, indiretamente os deveres fundamentais, inerentes à natureza da pessoa humana. O Decálogo contém uma expressão privilegiada da lei natural (n°2070)”.
Santo Irineu, no segundo século, dizia:
“Desde o começo Deus enraizara no coração dos homens os preceitos da lei natural. Inicialmente Ele contentou-se em lhos recordar. Foi o Decálogo” (Contra as Heresias,4,15,1).
A Lei de Deus está registrada nos Mandamentos. Obedecendo-os o homem será feliz e abençoado. Santo Agostinho dizia que Deus os escreveu nas duas pedras, porque o homem já não os conseguia ler no seu coração, endurecido pelo pecado.

Fonte-Prof.Felipe Aquino