Padre Joãozinho: “Nenhum católico poderá votar em Dilma se ela sancionar o PLC 3/2013″
Herdeiro do legado intelectual e artístico do famoso padre Zezinho, o catarinense João Carlos Almeida, também padre dehoniano (scj), intelectual e artista, assumiu publicamente a luta pelo veto ao PLC 3/2013.
O projeto de lei que aguarda a sanção da presidente Dilma Rousseff transforma o aborto em casos de estupro em mera questão de “profilaxia da gravidez”, uma doença a ser urgentemente tratada por todo hospital da rede SUS, independentemente de ser mantido por entidades religiosas.
Padre Joãozinho, como é popularmente conhecido em todo Brasil, manifestou-se publicamente, por meio de seu twitter, no último domingo (29), de forma taxativa pelo veto ao projeto de lei já aprovado pela Câmara e pelo Senado. Ele foi além: exigiu que nenhum católico vote na presidente caso ela sancione a mais nova lei do aborto no país.
O texto que segue é uma compilação dos tweets do padre sobre o assunto. O título fui eu quem criei, baseado no conteúdo dos tweets do padre. Todo conteúdo compilado está publicado aqui na íntegra, da mesma forma como disposto nos tweets do padre.
Que mais dehonianos, que mais sacerdotes, que mais católicos e cidadãos brasileiros condenem o PLC 3/2013 e exijam da presidente da república o veto a tal projeto de lei.
***
Dilma, vete o PLC 3/2013
por Padre Joãozinho, scj
Até 1º de agosto Dilma irá sancionar o Projeto de Lei 03/2013 que regulamenta a “profixalia da gravidez”, leia-se: ABORTO!!! Ao sancionar, aprovar o Aborto no Brasil (mesmo em casos de estupro), ela será responsável pela condenação de milhões de inocentes.
É a mesma lógica da pena de morte: para uma pena irrevogável exige-se uma justiça perfeita. A nossa esta muito longe disso. Se Dilma assinar a LEI DO ABORTO (profixalia da gravidez) nenhum católico, em consciência poderá lhe dar seu voto.
Conclamo meus 60.000 seguidores a um gesto concreto pós
Mas tem um “se”…
Existe nesta questão uma corrupção semântica. Profilaxia, no contexto legal não inclui o aborto. Mas na prática é disso que se está falando. Tanto é verdade que até políticos contrários ao aborto votaram a favor do projeto de lei. Só depois se deram conta da pegadinha…
Por isso agora pedem o veto parcial. A regulamentação da lei obrigará o SUS a praticar o aborto em caso de estupro como forma de profilaxia. Trata-se do Projeto de Lei 3/2013 no Artigo 3º, inciso IV: Profilaxia da Gravidez. Aqui está o X da questão. O que significa PROFILAXIA?
Ninguém entendeu que a tal “profilaxia” poderia incluir o aborto. Depois de sancionada a lei deverá ser regulamentada e então entrara o debate hermenêutico sobre a extensão do conceito de profilaxia.
Parece que a questão do PL 3/2013 está pegando fogo mesmo. Estamos no debate do significado das palavras: profilaxia é uma delas. Profilaxia não pode significar aborto pois um feto, mesmo resultado de um estupro, não é um vírus. Gente não é vírus.
Usar um crime hediondo como o estupro para banalizar o aborto em caso de “gravidez indesejada” é no mínimo perverso. O artigo 5 da nossa constituição fala da “inviolabilidade do direito à vida”.
Os antigos gregos acreditavam que a vida começava e terminava com a respiração. Nascituros não tinham direitos. Hoje isso não se sustenta.
Fonte- Wagner Moura (Blog O Possível e extraordinário)
Post a Comment