Um vício chamado pornografia

Posted by Cido on 5:15 AM 0 comentários


É comum para as pessoas – acostumadas com o pornográfico – manifestar atitudes lascivas nas conversas, nos olhares, nos pensamentos, como também em seus gestos de carinhos, infelizmente, nem sempre puros.

Atualmente, uma das maiores fontes de recursos financeiros é a indústria pornográfica, que cresce a cada ano, não somente nos Estados Unidos como também no Brasil.
O acesso para este tipo de produto modernizou-se, e para ficar menos ofensivo, trocou de nome.  Aquilo que era sinônimo de vulgaridade, para se tornar mais popular, passou a ser conhecida como “produto destinado ao público adulto”.
Foi-se o tempo em que a pornografia era veiculada apenas através das revistas, quase sempre, mal impressas e vendidas de maneira escondida nas bancas de jornais. Essa “indústria” se capacitou em diversos segmentos, e tem crescido com a aceitação, cada vez maior, por parte da sociedade.
Algumas empresas não se intimidam em oferecer abertamente a seus clientes, entre as linhas de seus serviços, os produtos também destinados ao “publico adulto”. Tal exemplo se vê em vídeos locadoras, canais de TV a cabo, jogos eletrônicos, entre outras infinidades de ofertas.
Com a facilidade de acesso e com a aceitação cada vez maior no meio social – como algo normal – muitas pessoas têm se tornado ávidos consumidores de produtos pornográficos.
Através dos vários tipos de mídia, as pessoas se prendem, pouco a pouco, no consumo de materiais com conteúdos obscenos, os quais poderão levá-las a dependência.
Como em qualquer outro tipo de vicio, essa prática vai exigir da pessoa, a cada dia, a necessidade de assistir imagens com teores mais fortes. As cenas, cada vez mais bizarras, deixarão de ser tão ofensivas para os olhos do adicto, mesmo quando essas trazem como protagonistas, crianças ou jovens que mal conseguem entender aquilo para o qual estão sendo submetidas.
A pornografia corrompe a mais profunda expressão do amor, através da intimidade entre um homem e uma mulher. Ela faz com que a pessoa, acostumada ao seu consumo, altere suas preferências, experimentando uma libido desvirtuada que vai totalmente contra a sua própria natureza; ofuscando a singeleza da intimidade sexual.
Para as pessoas que se sentem anestesiadas pelas mais esdrúxulas imagens, é sinal que aquilo que anteriormente era apenas uma curiosidade, esta caminhando para uma dependência, que certamente, afetará seus relacionamentos.
É comum para essas pessoas – acostumadas com o pornográfico – manifestar atitudes lascivas nas conversas, nos olhares, nos pensamentos, como também em seus gestos de carinhos, infelizmente, nem sempre puros.
Por mais embaraçoso que possa ser para alguém admitir um vício, é necessário buscar ajuda. A pessoa que se vê presa ao consumo desses produtos, precisará romper com a dependência. E como em todo tratamento, será necessário eliminar do seu dia-a-dia o acesso a conteúdos eróticos; livrando-se de revistas, filmes, bloqueando os canais de TV de conteúdos eróticos, e/ou dificultando o acesso da internet, por meio de senhas ou outros dispositivos de proteção.
Reverter os males causados pelas fantasias pornográficas, trará novamente a alegria do convívio equilibrado e saudável entre homem e mulher; sem esvaziar a grandeza da intimidade reservada ao casal.
Um abraço
Dado Moura

Fonte-www.dadomoura.com